1.1) É sempre preferível pensar a partir da experiência concreta a fazer abstrações.
1.2) A experiência concreta pode ser sua ou do próximo. Por isso, tome a experiência do próximo como sendo sua, de modo a provar o sabor das coisas e assim não esquecê-las.
2.1) É preferível tomar o país como um lar em Cristo, por força de Ourique. Meus ancestrais foram aos mares para servir a Ele em terras distantes, para expandir a fé cristã.
2.2) Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, construtor e destruidor de impérios. Em cada povo que n'Ele acredita, Ele fez um vassalo, que é o primeiro cidadão daquela região que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento num mesmo contexto cultural - eis o rei, cuja vassalagem a Cristo pode ser feita diretamente a Ele ou por intermédio da esposa de Cristo, a Igreja Católica.
2.3.1) Para se tomar o país como um lar em Cristo, você precisa se santificar através do trabalho.
2.3.2) Se você não é rei, então você é súdito - você está sujeito à autoridade daquele que foi feito rei pela graças de Deus.
2.3.3) Por isso, tome seu país como um lar em Cristo e sirva a Ele em terras distantes - e isso pode se dar na sua própria casa, através da internet, ou mesmo presencialmente em outras regiões de sua cidade, de seu bairro, ou mesmo no seu país, quiçá no mundo inteiro.
3.1) Sempre tenha um diário para registrar aquilo que é relevante e partilhar com todo aquele que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, de modo que ele também possa refletir melhor sobre essas experiências colhidas.
3.2) A microeconomia se dá no âmbito da casa, a Igreja doméstica; a mesoeconomia de se dá no âmbito do bairro, da cidade e da província; a macroeconomia se dá na escala nacional, pois o todo transcende a soma das partes.
3.3.1) Os melhores dados se dão a partir da cultura de compartilhamento sistemáticos das impressões autênticas uns com outros, a ponto de influírem da imaginação do político, uma vez que são impressões autênticas da realidade e essas impressões podem ser quantificadas.
3.3.2) Mais do que alfabetizar o povo, é preciso que haja uma cultura de língua escrita de modo que toda a experiência seja documentada por escrito, uma vez que isso aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus.
3.3.3) Os portugueses sempre tiveram por hábito registrar tudo por escrito, a ponto de servir de ponto de partida para reflexões futuras. Desde que passei a seguir esse esse exemplo, eu venho expandindo minhas reflexões ao longo dos dias, de maneira progressiva.
3.3.4) Dados reais acumulados vão gerando novas conexões, a ponto de criar um novo mosaico.
3.3.5) Se isso for feito ao longo das gerações, isso se torna uma tradição, uma vez que registrar o que importa é se importar com o próximo que ainda não nasceu, a ponto de gerar um pacto entre as gerações, o que faz com o que o senso de tomar o país em Cristo seja ainda mais necessário de ser observado.
3.3.6) Por isso, o governo dos números sempre é limitado a esse senso, que é concreto. Como o governo depende desses números, o governo passa a ser limitado, por força da realidade.
3.3.7) Quanto mais abstraírem com os números, maior a fuga da realidade, maior a utopia. Isso leva a concentrarem os poderes de usar, gozar e dispor em poucas mãos, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra Ele.
3.3.8) Eis porque a abstração faz com que a liberdade seja servida com fins vazios, pois a pessoa rica no amor de si até o desprezo de Deus não se deixa ser guiada pelo Santo Espírito de Deus, a ponto de registrar experiências autênticas que apontam para a conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que Ele fala através de fatos, palavras e coisas.
3.3.9) Quanto mais abstraída a economia, maior a ilusão de fazer da riqueza sinal de salvação, a ponto de ser imposta por meio do arbítrio - e a economia se torna uma espécie de gnose, uma pseudociência.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de março de 2019 (data da postagem original).
Nenhum comentário:
Postar um comentário