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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Como a palavra voltada para o nada faz do conservadorismo um eufemismo do conservantismo, de modo a mascarar a hipocrisia, a desonestidade de um ser ímpio?

1) Flatus vocis, se traduzirmos para o português, é voz chã, voz que está no nível do chão. Se algo está no nível do chão é porque é tão primário e tão tosco que não tem relevo algum, dado que não tem nenhuma elevação espiritual de tal forma que nos leve à verdade, à conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Quando você estuda um assunto, você se eleva espiritualmente. Se você é elevado espiritualmente, você falará as coisas com bondade, com caridade. Não só do modo oral, tal como fazemos entre os presentes, no mundo real; também o fazemos por escrito, seja entre os ausentes - coisa que fazemos por e-mail -, seja entre os presente, coisa que se faz na rede social.

3.1) De nada adianta conhecimento sem sabedoria, pois isso é soberba.

3.2) Eu vejo muitos contatos que conhecem o catecismo de cabo a rabo, gente que só sabe freqüentar a missa tridentina, mas não tem a nobreza necessária para promover a fé fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus com argumentos sensatos ou com posturas exemplares. Neste ponto, muitos deixam a desejar.

3.3) E o termômetro disso é a desobediência: quando vejo gente tratando o vigário de Cristo como um zé ninguém, é sinal de que devo bloquear as pessoas, visto que não são capazes de fazer retiro e meditar sobre o que se fala.

3.4) Ainda que soubesse a Doutrina da Santa Madre Igreja a fundo, eu faria críticas pontuais e educadas, mais ou menos como faço, quando vou criticar alguém: com caridade e com bondade, tal como fiz com todos aqueles absurdos que o Alexandre Seltz falou sobre monarquia. Quando faço isso, é porque tomo quem vai receber a crítica como um irmão em Cristo, um filho da Igreja, ainda que tenha recebido o cargo de ser o timoneiro da arca de São Pedro. Se seguissem meu exemplo, não fariam isso que fazem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2016.

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A República no Brasil nasce de confluências internas e externas fundadas no pecado

1) D. Bertrand falava que a República no Brasil nasceu de dois homens, Marechal Deodoro da Fonseca e Silveira Martins, disputando os favores de uma mulher. Deodoro foi preterido e derrubou o regime quando os republicanos disseram, de maneira mentirosa, que seu rival seria o próximo presidente do Conselho de Ministros do Império (Primeiro-Ministro). De maneira impetuosa, disse: "deixe-me assinar esta porcaria" - e até hoje estamos nesta porcaria. E o que mais me assombra é ver historiadores profissionais como o Villa defendendo esta desgraça - por isso que odeio o conservantismo, pois isso revela não só uma escolha; ela revela o caráter de quem escolhe.

2) Meu amigo Hodney S. Fortuna falou uma coisa correta: o anglicanismo é o que tem de pior do protestantismo; o rei inglês rompeu com a Igreja Católica de modo a forjar uma anulação de casamento, pois queria ter um filho homem de qualquer maneira - e tal como Maquiavel, os fins justificavam os meios nulos que usou. Em Direito, isso é valer-se da própria torpeza. E o pior é que essa nulidade foi imposta à força - e dessa nulidade nasceram os Estados Unidos.

3) Os republicanos adotaram o regime de um país nascido do adultério de Henrique VIII, adotaram a figura de Mariane - uma prostituta, símbolo da Revolução Francesa - e o presidente desta ordem revolucionária perdeu os favores de uma mulher para o seu rival. Isso só confirma o que falei: o que há de bom vindo da América? Uma grande foi dita: aqui, as piores idéias sempre prosperam, mas isso vem dos apátridas aqui nascidos e não dos poucos que sabem do que o Brasil realmente foi feito, ainda que não tenham aqui nascido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2016 (dia das bruxas, que também pode ser lembrado no dia 15 de novembro).

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domingo, 30 de outubro de 2016

New bloggers on the block

1) Alguns contatos vêem o meu trabalho e já estão fundando seus próprios blogs, como o Rafael Oliveira. Eles já estão me pedindo opiniões sobre as postagens.

2) Por conta disso, estou começando a escrever postagens por força do debate de autor para autor.

Link para o blog que me foi indicado hoje: http://santuarionazarim.blogspot.com.br/

Antes de estudar a História dos EUA, eu preciso conhecer a História do Brasil verdadeiro primeiro

1) Antes de entrar a fundo na História dos Estados Unidos, eu preciso antes em que circunstância me encontro. Pois bem: eu estou no Rio de Janeiro, antiga capital do Brasil antes de Brasília, falo português e sou católico. Antes de estudar a História de um país estrangeiro, devo primeiro conhecer minhas origens. E é a partir disso que comparo este país ao meu país.

2.1) Levei 20 anos para conhecer a História do Brasil a partir da forma como conheço: como um desdobramento daquilo que foi edificado em Ourique.

2.2) Meu país foi fundado a partir da missão de que devemos servir a Cristo em terras muito distantes, pois Cristo também queria montar um Império para si. Se a conformidade com o Todo que vem de Deus tem sentido universal, então é natural que o Império de Cristo seja necessariamente ultramarino. Qualquer outro que tente fazer isso sem mandato do Céu estará fazendo isso em busca de si mesmo - basta ver o Império Comercial Holandês, por exemplo.

3.1) Uma vez que você conhece as fundações sobre as quais este país foi fundado, você poderá comparar História de outros povos a partir de suas próprias origens. Citemos um exemplo: os Estados Unidos.

3.2) O que eles têm de bom? Comparando este tipo de fundação que eles tiveram com aquilo que recebemos por desdobramento em Ourique, eles nada têm a acrescentar. Pelo menos, é o que me parece.

3.3) Na verdade, a tradição dos americanos é toda forjada em rupturas; eles nasceram em tempos de Reforma Protestante e o rei da Inglaterra rompeu com a Igreja Católica, fazendo do seu domínio uma religião de Estado, em que tudo está nele e nada pode estar fora dele ou contra ele.

3.4) Como o rei inglês fundou sua própria Igreja, passou a ter os dois corpos: o corpo temporal e o corpo espiritual. Passou inclusive a perseguir todos os que opunham a isso e muitos partiram para a América, seja porque foram perseguidos, seja porque acreditavam que a Europa era um continente de condenados e que o Novo Mundo seria a terra prometida dos eleitos, os perseguidos.

3.5.1) Como foram vários grupos perseguidos tomando diferentes lugares próximos como se fossem um mesmo lar, eles tinham que buscar um acordo de modo a cooperar entre si, de modo que este projeto de nação não perecesse.

3.5.2) Por conta disso, acabaram implementando elementos semelhantes à República Greco-Romana - e sem perceberem, a chaga do neopaganismo estava inseminada neste projeto, pois isto é acessório perto do principal: os fatos decorrentes da Reforma Protestante, cujo fato gerador foi o fato de o rei inglês haver rompido com Roma.

3.5.3) O commonwealth estabelecido, à semelhança da República Romana, era uma realidade sociológica, coisa que foi confirmada não só por força dos próprios fatos, mas também por força dos estudos na tradição greco-romana, feita pelos melhores da terra, que forjaram esta nação.

3.5.4) Não obstante o melhor esforço, fundado em sabedoria humana, a fundação da nação americana não passa de uma gambiarra, pois, onde não há uma fundação sólida - seja por força de um batismo, tal como houve na Polônia, seja por força de uma missão recebida do alto do Céu, como aconteceu conosco - a tendência é que os Estados Unidos, fundados no modernismo, acabem sendo corroídos pela cultura que é própria da mentalidade revolucionária que fez aquele país, uma vez que os EUA não possuem fundações católicas, mas protestantes.  O Império do Brasil tinha fundações muito mais sólidas, antes de ser destruído pelos ventos revolucionários que destruíam a Europa, ao eclodir a Revolução Francesa.

3.5.5) E como o professor Olavo de Carvalho disse: somente a Igreja Católica, por ser a mestra na verdade, é que tem os meios necessários de modo a resistir ao cupim revolucionário - basta ver que o Brasil resistia bem ao comunismo, até o momento em que implementaram Gramsci desde dentro. E não à toa que a queda da fé católica representou a queda do Brasil verdadeiro - e o começo dessa queda foi quando a monarquia caiu, pois a ordem da liberdade voltada para o nada, edificada pela República, preparou o caminho para que grupos mais radicais na mentalidade revolucionária tomassem as rédeas do Poder, tal como vemos no petismo. O Brasil precisou de 127 anos para despertar desse torpor, quando tudo já estava no fundo do poço, perdido. E isso é divina providência - se não fosse o trabalho do Olavo e o trabalho de alguns poucos sensatos que lutaram pelo país, enquanto outros diziam tolamente que iriam embora dele, isso não seria possível.

3.6.1) Enfim, pode-se dizer que o renascimento brasileiro se deve ao prof. Olavo - e isso é um verdadeiro trabalho de startup intelectual.

3.6.2) Se não fosse por ele, não haveria o ambiente necessário de modo a que se buscasse o conhecimento de maneira sincera de modo a compreender realmente do que o Brasil foi feito. A ele, o meu eterno obrigado; e ao Crucificado de Ourique minha eterna gratidão por ter me posto nesta terra e meu eterno sim à missão de servir a Ele nestas terras distantes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2016 (data da postagem original).

A rede social é uma batalha de Ourique continuada e ampliada

1) Se meu rei, D. Afonso Henriques, deu combate a Ismael em Ourique, eu, como herdeiro da promessa que o Cristo Crucificado fez a Ele, devo dar combate a Ismael e a toda a gente que prepara o caminho para ele em todos os lugares onde se fala o português como língua - e isso se dá não só no Rio de Janeiro, minha cidade, mas também em todos os pontos das Lusitânias Antiga, Nova, Novíssima e Dispersa - os quatro cantos do mundo português.

2) Se Cristo mandou meu rei ir servir a Ele em terras distantes, eu também o farei - e o único meio que conheço para fazer isso bem é pela internet, através da rede social.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2016.

sábado, 29 de outubro de 2016

Como podemos ser pessoas mais humildes?

1) Se Cristo escondeu sua divindade, de modo a nos mostrar o que é humildade, então a excelência, que é aquilo que fazemos de melhor e que é uma centelha da divindade, deve ser escondida, de modo a distribuir essa humildade.

2) Como a verdade se impõe por si mesma, essa excelência vai se revelando, tal como o véu de uma mulher piedosa, pois quem se humilha acaba se elevando. É o próprio Deus quem faz isso, não você.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de outubro de 2016.

Notas sobre a necessidade de se humilhar para se elevar (lições de minha vida pessoal)

1) Antes de ser católico, eu sempre tive um ego inflado. Queria ser sempre o melhor. E quando via que alguém conseguia as coisas com um mínimo de esforço o que eu, com todo o meu esforço mais diligente, não conseguia, eu geralmente ficava revoltado - e me sentia invejoso. E precisei e muito da vida em reclusão para poder lidar com isso - e foi assim por muitos anos.

2.1) Desde que aprendi que a mediocridade tem status quo neste país, aprendi que se exaltar, se elevar por seus próprios méritos não faz sentido - tudo está nas mãos de Deus e você só será elevado no tempo d'Ele e se deixar confiar naquilo que está nos planos d'Ele, pois Ele é bom e nos ama.

2.2) Neste país, é preciso se humilhar de modo a se elevar - afinal, esta é a Terra de Santa Cruz. Tenho me policiado muito nesta questão do ego, tenho feito muito exame de consciência e não tenho falado a primeira coisa que me vem à cabeça sem antes meditar muito, uma vez que as melhores perguntas que são feitas pelo meu ouvinte onisciente não pude responder até agora. Essas perguntas se fazem na carne - por isso mesmo, eu as deixo implícitas, de modo que os sensatos possam explicitá-la. Larguei a vida no Direito e passei a ter uma vida de monge leigo, como escritor. Fui para a vida virtual - e ao falar as coisas que falo com caridade, com bondade, com sensatez é que comecei a crescer como homem e ver que tudo isso que vi fazia sentido. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de outubro de 2016 (data da postagem original). 

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Nunca dê ouvidos a quem é anticatólico

1) Informação deve vir com credibilidade. Até porque quem escreve é responsável por aquilo que diz ou distribui, ao servir de longa manus a outros autores. Até porque informar é um ato de caridade.

2) Mesmo que um autor seja sensato em muitas coisas, o simples fato de ser anticatólico atesta que já conserva o que é conveniente e dissociado da verdade - por isso, está à esquerda do pai no seu grau mais básico, ainda que se diga que é de direita, de maneira nominal - afinal, está a agir como um agente desinformante, relativizando a verdade e servindo tudo o que é bom e verdadeiro para o nada. Só por conta dessa postura, esta pessoa não deve ser ouvida, posto que é intelectualmente desonesta.

3) Exemplo disso, Paula Marisa. Peguei um contato meu compartilhando postagem dela. Só por conta disso, tive que deletá-lo - afinal, quem dá audiência a quem é anticatólico atesta para os devidos fins que não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Se vocês querem mesmo unidade da direita, então façam isso naquilo que está realmente à direita do Pai, pois isso é conforme o Todo que vem de Deus. Afinal, toda tentativa de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade é uma ofensa a Cristo, pois o cordeiro não foi imolado à toa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2016.

Como os entrepostos contribuem para distribuir o senso de se tomar o país como se um lar em Cristo em escala continental?

1) Se prestação de serviço leva à aproximação, então ela é uma forma de se cumprir aquilo que foi edificado em Ourique: ir servir a Cristo em terras distantes.

2) Em tempos em que a prestação de serviços à distância se dava por meio de via terrestres, cidades eram fundadas de modo a colaborar com as cidades prestadoras de serviço de modo a que chegassem ao seu destino. Muitas cidades que serviam de entreposto das metrópoles eram colônias, pois seus moradores tinham ligação com essa cidade por meio de laços de parentesco.

3) Quanto mais longa for a rota comercial, maior a necessidade de entrepostos. Além de servirem de locais de descanso dos tropeiros, das caravanas, isso estimulava a economia local a atender os tropeiros em sua missão. E isso ajuda a que um país seja tomado como se fosse um lar numa escala continental.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2016.

Marcar os pares nas postagens é uma marca de pessoalidade (e na rede social isso é capaz de ir além disso, por meio da mão invisível de Deus)

1) Desde que comecei a marcar meus pares nas postagens de facebook, e faço isso toda vez que falo algo importante, o número de pessoas interessadas naquilo que estou a dizer aumentou consideravelmente. Afinal, o que escrevo se funda no fato de servir a Cristo em terras distantes, pois o que se funda na verdade não pode ser negado. Trata-se de uma atualização do que foi estabelecido em Ourique para os tempos atuais.

2) O lado bom de marcar os pares nas postagens em que tenho algo de relevante a dizer é que eu prezo a audiência que eles me dão, uma vez que eles amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - além disso, você faz do mural deles seu próprio mural, uma espécie de entreposto moral feito de modo a que todos os que prezam o pensamento de meu par passem a prezar o meu também. Além de ser uma poderosa forma de continentalização de almas, isso cria um poderoso mercado moral, visto que mais gente passará a colaborar comigo naquilo que eu mais precisar.

3) Marcar meus pares mais importantes nas postagens em que falo algo de importante é uma boa estratégia para se semear consciências, pois é preciso colonizar outras terras a partir de outros murais. Afinal, é preciso falar a verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, a toda criatura por Ele amada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2016.

Notas sobre a importância de rastrear as idéias de um autor

1) O professor Olavo aconselha rastrear sempre a origem da informação, ou seja, conhecer o autor de primeira mão da idéia.

2) Isso é importante, pois é como encontrar o rio. Se o rio for venenoso e se você não for capaz de purificar as águas desse mesmo rio, é melhor você se servir de alguém que lhe sirva de aqueduto, de porto seguro para você assimilar o que há de melhor dele sem que haja perigo de sofrer os malefícios próprios de quem semeia má consciência em você.

3) É preferível, pois, aprender de um autor sem precisar lê-lo diretamente. E para isso você deve buscar bons comentaristas, se a fonte for venenosa pra você.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2016.

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A imitação indireta de autores famosos te protege do contágio direto com o que é venenoso desse autor, evitando que você tenha má consciência

1) Quando você aprende sem precisar ler, de certa forma, por osmose, você imita aquele que está a imitar algum autor famoso, uma vez que este intermediário leu diretamente da fonte - e esse autor intermediário é como um aqueduto, pois ele te serve as águas límpidas da fonte da sabedoria. E isso é economia de tempo e de esforço, caso este que lhe serve de intermediário for uma pessoa honesta e confiável

2) Quando você imita indiretamente algum autor famoso, você pega esse autor famoso já mastigado, pois somente aquilo que ele tem de bom é reproduzido na imitação, uma vez que os defeitos deste autor indiretamente imitado foram corrigidos pelo intermediário. Se esse autor famoso - quando for diretamente lido por você, ao ler direto da fonte - te induz a pecar ou começa a semear má consciência em você, é conveniente e sensato manter uma certa distância dele, a partir da presença de um autor intermediário que é imune à má influência, uma vez que este autor intermediário purificará a água, tornando-a potável, própria para o consumo.

3) Exemplo disso: tendo a imitar indiretamente o professor Olavo - e a base de imitação são os melhores alunos do Olavo que comentam o que ele diz. A forma diluída do pensamento do Olavo é que nem homeopatia, pois só o que tem de melhor dele passa - e o que não é bom não é aproveitado, uma vez que isso não vai causar mal algum.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2016.

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O verdadeiro direito das obrigações nasce do direito que é próprio dos compromissos

1.1) Em Direito, obrigações se fundam com base na oferta e na demanda e se pautam pelo interesse econômico, uma vez que o prestador do serviço está interessado apenas no dinheiro e tende a impessoalizar os serviços, sem olhar o coração ou o caráter das pessoas, muito menos a ideologia das mesmas. 

1.2) Numa ordem descristianizada, a expressão "fazer o bem sem olhar a quem" tem seu sentido completamente esvaziado, uma vez que o mau pode ser mascarado, promovido e vendido como se fosse algo bom. Além disso, se um contrato for quebrado, haverá conflitos de interesses qualificados pela pretensão resistida - e isso pede a intervenção da justiça, levando a um aumento do processo de judicialização da vida social, uma vez que a fraternidade universal, fundada em Cristo, simplestente não existe.

2) Devemos separar o conceito de obrigações do conceito de compromisso.

2.1) Em Direito Natural, as verdadeiras obrigações se fundam na Aliança do Altar com o Trono, edificada em Ourique. Estas coisas são necessárias - sem elas, o processo de tomar o pais como se um lar em Cristo perde o seu completo sentido. Por isso mesmo, o verdadeiro direito das obrigações se pauta naquilo que se funda no bem que é capaz de edificar por si mesmo ordem pública.

2.2) Já o compromisso se funda em direito pessoal, na ordem fundada no mundo interior, coisa que é no mundo que se dá da porta de casa para dentro, a intimidade. Todo aquele que serve a seu semelhante, no sentido de ensiná-lo a tomar o país como se fosse um lar em Cristo, o faz levando o seu irmão em consideração, como se visse nessa pessoa a figura de Cristo.

2.3) O compromisso transcende o mundo interior, atinge a vizinhança e ganha a cidade, posto que prepara o caminho para os grandes compromissos constitucionais que levam o país ser tomado como se fosse um lar - o que leva a uma obrigação, seja por força de lei natural, seja por lei positiva fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus (natural right, como dizem os ingleses). Dentro destes termos, o compromisso é o germe da obrigação, pois ele edifica uma liberdade sólida, fundada em Cristo, e não uma liberdade líqüida, voltada para o nada, uma vez que liberalismo não é libertarismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2016.

Como a engenharia genética pode imitar o cinema?

1) Se o DNA é uma seqüência de códigos genéticos, então a engenharia genética não é muito diferente do que ocorre no cinema: corta-se uma seqüência aqui e edita-se uma outra seqüência ali e acolá. E neste ponto a vida biológica imita o cinema.

2) Se o cinema, hoje, é engenharia social, então a engenharia genética vai se tornar, num futuro não muito distante, engenharia biológica, fazendo da eugenia e do transumanismo algo mais nefasto do que ideologia de gênero.

3) Acham isso absurdo? Então joguem o jogo Sid Meier's Alpha Centauri. Não só livros servem de instrumento para imaginar as possibilidades de ação; os jogos eletrônicos também são um importante instrumento para ver o que está sendo imaginado, uma vez que o que foi imaginado deve ter partido de uma coisa que existe no plano da realidade. Afinal, projetistas de jogos lêem de tudo um pouco - e pegam o que há de interessante de modo a compor um jogo, mais ou menos ou como um compositor de música faz: ele ouve boas músicas, de todo o tipo de gênero.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2016.

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As possibilidades de ação política precisam ser imaginadas, por mais absurdas que estas sejam (notas sobre a relação entre política e literatura)

1) Se política implica possibilidades de ação, então essas possibilidades pelo menos precisam ser imaginadas primeiro. Por isso, é preciso vermos a literatura de um povo, de modo a vermos como anda a visão de um povo, tanto a real quanto a imaginada. O que está sendo debatido no Parlamento é um espelho de sua literatura.

2) A maior prova disso é que Katherine Verdery falou, em seu artigo "Para onde vão as nações e o nacionalismo?" em nações homossexuais (sic). Isso no ano 2000, numa época em que isso não existia, no plano da realidade. Hoje, já existe isso - ao longo do meu mural, eu já coletei reportagens esparsas sobre o tema.

3) É por isso que devemos ler a literatura comunista, uma vez que a imaginação está sendo toda ditada por eles. E como disse Albert Camus, o absurdo, por mais absurdo que seja, é a primeira verdade, mesmo que neste processo esteja toda uma sabedoria humana dissociada da divina manipulando todo o processo imaginário de modo a que o senso de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade seja distribuído entre os ingênuos, os mais incautos, que lêem um livro mais como um passatempo, como um hobby.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro de 28 de janeiro de 2016.

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A verdadeira direita não é a direita nominal

1) O termo "direita" tem sido servido de maneira vazia, edificando liberdade para o nada. Quando é servido para o nada, nós caímos no nominalismo.

2) O verdadeiro significado de "direita" está naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. Tudo o que está à direita do pai, que lembra a necessidade de conservar a dor de Cristo, é nobre e verdadeiro, pois é da verdade que se vem a verdadeira liberdade.

3) Com a Revolução Francesa, o significado foi modificado completamente. Direita passou a significar os que estão sentados à direita da Assembléia Nacional Constituinte, que criou uma ordem constitucional fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso mesmo, quem está em conformidade com o Todo desta ordem constitucional que edificou liberdade para o nada passou a ser chamado de conservantista, pois conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, coisa que está à esquerda do Pai no seu grau mais básico, uma vez que o moderado prepara o caminho para o destruir tudo o que é de mais sagrado. Sua hipocrisia é difícil de ser percebida entre os que têm pouca instrução, visto que usam o termo "conservador" para mascará-la. A única maneira de expor essa hipocrisia é dominando a linguagem, coisa que o professor Olavo de Carvalho nos mandou fazer.

4) Por isso mesmo, estudem a linguagem e parem de falar bobagem, pois quando o significado das palavras é voltado para o nada nós perdemos a liberdade, visto que a verdade foi corroída tanto pelo relativismo moral quanto pelo cultural.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2016.

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Por que é preferível uma união pessoal com um rei estrangeiro a uma lei sálica?

1) Pelo que pude ver, é preferível uma união pessoal com um rei estrangeiro, que ame a rainha e o povo dela tal qual um filho adotivo, a botar toda uma pressão quase psicótica num rei de modo a ter um filho homem logo.

2) Rejeitar um rei estrangeiro é como rejeitar o padrasto. Por isso que todo nacionalista é um tolo, uma criança mimada. Só faria sentido se o padrasto não fosse um homem bom.

3) Famílias com padrastos tendem a ser um verdadeiro mercado moral: os filhos mais virtuosos ensinam aos menos virtuosos. Quando nascem os descendentes dessa união, uma nova nação é formada, por força da mistura, dos casamentos mistos. Não é de todo ruim, se o fundamento disso é a conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

Da finalidade da lei sálica

1) A lei sálica veda que mulheres ou homens que descendam de mulher assumam o trono. A razão pela qual existe isso é para evitar que haja uma união pessoal com uma nação estrangeira e este reino acabe sendo assimilado pelo outro reino. Isso é a prova cabal de nacionalismo.

2) A lei sálica dá maiores responsabilidades ao Rei - e mais responsabilidades pedem mais poderes. É como se o Rei fosse não apenas o pai da pátria, uma espécie de Deus vivo. Por isso, o Rei passa ter corpo temporal e corpo espiritual. E isso dá a impressão de que a nação está sendo tomada como se fosse uma segunda religião, a tal ponto que a Igreja tende a ser refém das vontades do Rei, como houve no galicanismo.

3) O nacionalismo típico da França se deve por conta dos muitos anos em que houve lei sálica. E foi neste país onde o absolutismo monárquico foi praticado de maneira mais radical, gerando conseqüências ainda mais desastrosas, como a Revolução Francesa. Como a França não podia fazer uniões pessoais por conta de eventuais crises sucessórias, a política interna acabava se tornando mais tensa, dado que havia mais pressão sobre o Rei de modo a fazer um sucessor - e quando não conseguia fazer um, havia guerra civil, pois o trono estaria vago, em disputa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

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O que acontece quando uma Rainha assume a chefia de Estado quando não há herdeiros homens disponíveis? Uniões Pessoais com uma outra nação estrangeira, posto que o Rei consorte passa a ser uma espécie de padrasto

1) Quando uma rainha assume a chefia de Estado, por conta de não haver herdeiros do sexo masculino disponíveis para esse papel, é como se o país fosse governado por uma mãe solteira.

2) Crianças criadas sem um pai são geralmente inseguras, dado que não há alguém lhe ensine o que é firmeza, autoridade, coisa própria de um pai. A mesma coisa ocorre num povo. Se ela se casa com outro Rei, o povo que ela rege passa a ser governado por esse rei visto que há um padrasto no comando, numa eventual união pessoal. Por isso mesmo, o povo do Rei e o povo da Rainha acabam tomando dividindo o mesmo lar, pela graça de Deus. E isso é nacionidade. Dos filhos dessa união, surge uma nova nação e toda uma cultura é construída por força dessa circunstância porque a política do país é que nem a política de uma casa: o que acontece dentro do palácio afeta uma nação inteira: os que estão sujeitos à proteção do Rei.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

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Um bom profeta não é bem visto em sua própria terra

1) Aqui no facebook, quando falo de assuntos monárquicos, os meus pares, os meus alunos, entendem maravilhosamente bem; quando tento explicar este mesmo assunto à minha mãe, é um suplício.

2) É aquele negócio: um bom profeta geralmente não é bem visto em sua própria terra. No meu caso, no meu próprio lar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

Por que a monarquia é um macrocosmos de uma família?

1) Como a monarquia é um macrocosmos da família, então o papel de pai e o papel de mãe estão muito bem definidos. A tarefa do pai é prover o sustento da família - e no caso de uma nação inteira, prover o bem comum; a tarefa da mãe é educar os filhos - no caso da rainha, os príncipes e as princesas.

2.1) O papel do pai da pátria é naturalmente ocupado por um filho homem, geralmente o mais velho, por ter tido mais tempo de estudo e de preparo, visto que reis são educados para governar, para serem professores de uma nação inteira.

2.2) Assim como toda criança necessita de uma referência masculina, todo povo precisa de um pai, de uma referência masculina, pois o rei é como um pai. As rainhas só assumem a chefia do reino quando não há homens disponíveis para a sucessão - é como se fosse uma família sob a chefia de uma mãe solteira.

2.3) É como se houvesse uma regência permanente - e a presença de uma rainha fazendo o papel do rei não é a mesma coisa que a presença de um rei, já que esta função, por natureza, é própria de pai. Nem sempre uma mãe consegue fazer bem o papel que é próprio de um pai - por isso mesmo, a referência masculina é insubstituível. Se isso é verdade para uma criança, assim o é para um povo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

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Notas sobre uma importante lição do Período Regencial: Os professores substitutos da monarquia são as rainhas, na falta dos reis, e não os políticos

1) Quando um Rei é aclamado ainda na menoridade, sem o pleno discernimento necessário de modo a responder ao encargo ao qual é chamado, surge a figura do Regente, que é como se fosse um professor substituto.

2) Esse professor substituto geralmente é a rainha - e neste ponto, não é tão grave, pois foi educada para governar, tal qual o rei. O problema é que D. Pedro II não tinha mais mãe, muito menos pai - tudo que tinha era um tutor, José Bonifácio, o Fundador do Brasil.

3.1) Enquanto ele era educado de modo a ser professor de uma nação inteira, a regência ficou nas mãos de políticos.

3.2) Quando o regente é um político, tal como houve na transição do Primeiro Reinado para o Segundo Reinado, é que nem o professor substituto nas escolas: ninguém respeita. Não é à toa que esta "experiência republicana" só resultou em guerra civil, coisa que quase esfacelou o Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

Por que todo homem virtuoso tem um quê de Rei?

1) Magistério e magistratura levam à excelência - e isso é próprio de quem é majestade.

2) Se o Rei é o Pai de uma nação inteira, posto que trata cada membro do povo como se fosse parte de sua família, então ele deve ser homem virtuoso. E homem virtuoso deve ser um professor e não chefe de uma tribo. Afinal, os filhos de um Rei são príncipes e princesas, e não curumins, como ocorre com os filhos de um Presidente da República, um cacique que manda em muitos índios.

3) Afinal, o trabalho do chefe é mandar. É poder pelo poder - por isso mesmo, tirania. Bem ao contrário do professor, que ensina através do exemplo, mostrando o caminho correto.

4) Nada é mais bonito do que a servidão voluntária, por força do amor verdadeiro. Quando se é mestre de alguém, esse alguém dá a vida por você. Pois o mestre serve e rege, mas não é como o chefe, que manda e é servido. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016 (data da postagem original).

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Todo homem virtuoso deve ser um mestre e não um chefe

1) Se há uma coisa que reparo nas mulheres mais virtuosas que conheço, quase todas dentro do meu meio (de facebook), é que elas adoram um homem que seja como um professor para elas, posto que elas são humildes. Elas não querem um homem que mande, coisa que é própria do machismo, mas um que seja um homem, no sentido cultivado do termo: um que ensine e mostre o caminho correto na virtude, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Quando as mulheres virtuosas são tratadas como alunas, elas são mais do que alunas: para esse professor muito especial, cozinham pra ele, passam as roupas dele de modo a que ele possa ir trabalhar, cuidam dele quando este está machucado ou doente e até educam os filhos dele, de modo a sucedê-lo na sua atividade de professor.

3) Se há algo que eu gosto numa mulher virtuosa é que ela gosta mesmo é de aprender. É do verdadeiro aprendizado que nasce o amor fundado na compreensão, na verdade, própria da essência do ser amado, onde o marido santifica a mulher e a mulher santifica o homem. Afinal, se o verdadeiro casamento se dá a partir da conjunção do corpo e da alma, então a conjunção da alma se dá a partir do aprendizado mútuo.

4) De nada adianta ter uma mulher com a qual eu possa ter conjunção carnal se ela nada aprende comigo. Afinal, uma pessoa que afirma peremptoriamente que a CRFB dá a liberdade para se falar o que bem entende edifica liberdade para o nada - e isso é assentar as fundações do casamento na lama ou na areia movediça. E uma mulher que só fala abobrinha é um desastre - é impossível haver amor onde há alguém rico em sabedoria humana dissociada da divina. Isso acaba com qualquer casamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Chega de abuso!

1) Há quem me diga este argumento: a previdência existe porque a geração mais nova deve sustentar a geração mais velha, já aposentada. Isso é dizer que todo mundo vive às custas de todo mundo.

2) Enfim, dentro desta lógica o sistema previdenciário, pautado na impessoalidade e na liberdade voltada para o nada, é um incentivo à abolição da família. O jovem se mata de trabalhar e não tem tempo de se dedicar à família. Como as famílias têm poucos filhos, um vazio demográfico surge - aí surgem os islâmicos, que atentam contra as fundações cristãs desta pátria, e ocupam o vácuo, criado pelos comunistas.

3.1) Só a nova "direita" brasileira, que é tão esquerdista quanto a comunista, é que profere a asneira de que eu, como escritor, vivo às custas dos meus leitores, como se a atividade intelectual não fosse a base da produção de riquezas - eis aí a ação nefasta do neopositivismo dessa gente, que foi criada imitando os milicos: tomando o Brasil como se fosse religião de Estado desta república, o que prepara o caminho para o comunismo.

3.2) Não é à toa que eu os chamo de apátridas de verde-amarelo: eu presto um serviço valioso à nação; sou muito bem remunerado pelos poucos que acompanham o meu trabalho - e pelo que diz o meu colega Allan Dos Santos, estes são os verdadeiros pios que me sustentem . E este trabalho de lembrarmos de Ourique, em si mesmo, é de valor inestimável - se esta terra fosse mesmo a Terra de Santa Cruz, então já estaria milionário, pois a doação é o fundamento próprio da cultura de se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, pois é distributivismo.

3.3) Mas o Brasil de hoje não é a Terra Santa Cruz, a que decorre de Ourique por desdobramento - há um espectro de pátria que está sendo tomado como se fosse realidade, mas que na verdade não passa de uma mentira contada sistematicamente até tornar-se verdade, coisa que se dá através das escolas e dos livros do MEC. É isso que precisa acabar. Dia 15 de novembro vai chover bandeiras imperiais pelo Brasil afora - e eu online estarei falando o que sempre falo.

4) Enfim, a palhaçada republicana vai acabar logo - não só no Brasil, mas no mundo português como um todo. E logo, logo voltaremos a ser uma só nação, unida em aliança do altar com o trono, tal como foi edificada pelo próprio Cristo em 25 de julho de 1139. Que D. Afonso Henriques e Nossa Senhora de Fátima roguem por nós, pois isto é muito necessário.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2016.

Notas sobre a atual situação do Brasil pós-impeachment

1) A situação atual do Brasil lembra a de um paciente que está na UTI - ela inspira cuidados próprios da eterna vigilância, é verdade. Fiz tudo o que tinha de ser feito - falei o que precisava ser dito, pois isso era urgente e necessário. Entre 2014 e 2016 trabalhei muito nos meus escritos, produzindo mais de 2600 artigos em meu blog - agora que o trabalho foi feito, sinto que agora preciso voltar a digitalizar, pois o momento é de estudar agora.

2) Desde que aquela bruaca da Dilma foi afastada da Presidência, eu me sinto mais tranqüilo agora - a presença de Lula e Dilma na Presidência era um escárnio, pois ambos glamourizavam a ignorância e eu me sentia desprestigiado, posto que estudei e dei o meu melhor pelo país, coisa que ainda faço até hoje. O problema não está de todo resolvido, como já falei anteriormente. mas é justamente porque as coisas estão ocultas agora que se faz necessário estudar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2016.

Excelentes notícias me contam desde Lisboa

1) Meu amigo Felipe Marcellino está em Lisboa há uma semana e meia e está vendo os livros de que necessito para as minhas pesquisas. No primeiro dia, ele esteve na Casa da Moeda de Portugal e nada encontrou a não ser livro bosta.

2) Verificando melhor as pontes, vi que o livro que estava buscando, Portugal como um problema, era do Instituto Camões. Por intercessão junto ao Céu, soube que o Instituto Camões é bem frente ao hotel em que ele está hospedado, uma vez que ele está nessa cidade a trabalho - ele acabou de me contar esta descoberta incrível. 

3) Como isto que faço - fazer as pessoas lembrarem daquilo que foi edificado em Ourique - é assunto ligado ao Céu, então isto teve dedo de Deus, certamente - foi providência divina. Felipe, antes da descoberta, já tinha perdido a esperança de encontrar o livro pra mim - com a descoberta da sede do Instituto Camões em Lisboa, agora vai ficar muito mais fácil. Espero que eles tenham ainda exemplares disponíveis dessa obra para a venda.

4) Além desse livro, meu amigo Felipe também me trará um livro que conta a história de um padre português que foi vítima da República Portuguesa, cuja resenha tive a oportunidade de escrever em meu blog. Ele foi martirizado durante o regicídio, em 1910.

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Não confundam admiração com divinização

1) Eu não sou contra a admiração. Em verdade, uma admiração sincera é até discreta - até porque se funda no amor ao próximo, de tal modo que a mão esquerda não pode ver o que a mão direita está fazendo, como o próprio Cristo disse.

2) Agora, fazer como fazem com relação ao Bolsonaro e ao próprio professor do Olavo, isso está muito além do que é sensato, racional. Só porque concordei com o pensamento de minha colega Priscila Neri a respeito do que estão a fazer, que é exagero, já estou sendo crucificado por conta disso.

3) Se eu sempre condenei o Estado tomado como se fosse religião, então é natural que eu mesmo condene essa postura de tomarem o Olavo e o Bolsonaro como deuses. Até onde sei, isso não parte deles, mas de seus seguidores. Podem me bloquear, se quiserem, pois isso é conservantismo, algo tão esquerdista quanto o comunismo. Onde está o senso crítico de vocês?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2016.

Resenha do livro Padre Barros-Gomes: Vítima da República

1) A República Portuguesa surgiu logo após a República Brasileira, sobretudo por conta crise do encilhamento, que provocou dificuldades financeiras por lá, visto que Portugal vivia do dinheiro do emigrante português que aqui vivia.

2) Se você acha que a República é progresso, então você é, além de regicida, assassino de cristãos, pois nosso país nasceu da Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique. Por isso, você tem o sangue de suas vítimas nas mãos, além de preparar o caminho para o comunismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2016.

Link para o livro:

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Crônica da sabedoria humana dissociada da divina

Certa ocasião, eu publiquei um abaixo-assinado que gente ligada à Teologia da Libertação estava fazendo em prol do Marcelo Freixo, esse marginal travestido de candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, a cidade onde nasci e moro. 

Alguém me fala:

_ Não acredito na veracidade da matéria. Me parece muito vaga.

Eu pergunto:

_ Você tem provas?

E o sujeito me responde com esta outra pergunta:

_ Quem me garante que esta matéria é verdadeira? Onde está a fonte?

Tal como o Seu Madruga falou, somente idiotas respondem uma pergunta com uma outra pergunta. Além disso, o ônus da prova cabe a quem acusa, a quem questionou a veracidade da notícia. Se o sujeito é advogado, então é um imbecil completo e está com o intuito de patrulhar o meu perfil.

Bloqueei o sujeito. Não tenho saco para tanta asnice.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2016.

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Gente da Teologia da Libertação apoiando a Marcelo Freixo, prova cabal da alta traição que estão a fazer:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScf_-8eSST64mqpIKWLB3GH8CPjuJyK5WKdqqSShDxvQO_R1Q/viewform

Comunidade dos conspiradores no facebook:

https://www.facebook.com/Cat%C3%B3licosas-com-Freixo50-689300777892197/

Petição pedindo a excomunhão dos implicados:

https://goo.gl/forms/BZ4bWExiMpK7otzB3

O verdadeiro Homem pede que sejamos um esboço de santidade todos os dias

zbocze - declive (em polonês)

esboço - o primeiro etapa de um projeto antes de chegar à ser uma realidade (português)

1) Viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus é um caminho voltado para a excelência - e se quisermos ser dignos das promessas de Cristo, nós precisamos percorrer o caminho das honras por Ele edificado e para Ele voltado, coisa que se dá nas sete moradas.

2) Ser Cristão implica que devemos nos esforçar todos os dias, sobretudo na luta contra o pecado. Para isso, precisamos ser um espelho de virtude - e isso pede que sejamos um esboço constante desta vida de santidade de modo a que isso seja uma realidade em nossa vida. Enfim, nós precisamos ser - e não parecer ser, pois um esboço mal feito de nossa vida faz com que todo esse projeto seja voltado para o nada, a tal ponto que terminamos nossa vida indo ladeira abaixo para o inferno.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2016.

Como a rede social dá profundidade ao que é horizontal?

1.1) No mundo real, eu estou no Rio de Janeiro - durante muito tempo, meu mundo se reduziu ao círculo de pessoas que conheci por força das circunstâncias e que em nada me acrescentou a não ser aborrecimentos - e não foi à toa que cultivar a solidão me foi tão necessária, pois de alguma forma Deus tinha um plano para mim, coisa que se realizou no mundo virtual.

1.2) No mundo virtual, minha presença se multiplica em todos os pontos do planeta onde se compreenda aquilo que eu tenho a dizer aos meus pares, uma vez que a rede social é a praça pública onde se encontram a Lusitânia Antiga (Portugal), a Nova (Brasil), a Novíssima (África e Ásia) e a dispersa (qualquer lugar do mundo onde haja falantes da língua portuguesa, fazendo aquilo que o Cristo Crucificado de Ourique nos mandou fazer).

1.3) Quando estou online, dialogando com meu colega Italo Lorenzon, por exemplo, é como se estivesse emprestando minha presença física àquela localidade onde ele se encontra, em Rio Claro, por meio dos meus escritos. Logo, os meus escritos são uma linha transversal que conecta duas realidades físicas paralelas.

2.1) Não é à que o mundo virtual dá profundidade ao que é horizontal, pois minha presença se distribui a vários horizontes, uma vez que infinitas retas passam por um único ponto, estando eu na rede.

2.2) Se um horizonte singular, o da realidade se torna o meu círculo natural de influência, no sentido estrito do termo, entao a multiplicação dos horizontes, dentro do âmbito da rede social, transforma esse círculo em esfera. E tal como ocorre em Ourique, passo a ter o mundo para morrer, já que o Brasil é desdobramento de Portugal, meu berço de nascimento nas Américas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2016.

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O coservadorismo liberal não quer dizer ser liberal-conservador (eufemismo para libertário-conservantista)

1) Você se torna conservador a partir do momento em que conserva a dor de Cristo, a memória deste verdadeiro Deus e verdadeiro Homem que se deu por inteiro de modo a nos salvar do pecado. Ele é o caminho, a verdade e a vida - ninguém vai ao Pai senão pelo Filho, sendo a mãe de Deus, Nossa Senhora, o atalho mais curto para o caminho, a porta do Céu por excelência.

2) Se Ele se deu por inteiro, então o amor ao próximo tornou-se a ordem do dia. E a melhor forma de se edificar liberdade dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus é por meio da caridade. Se a ação de dar, perdoar, tolerar e ouvir sistematicamente aquele seu irmão que tanto precisa de você se chama distributivismo, então é Cristo que está se dando por inteiro sistematicamente, pois Ele é a verdade e é a ordem por dia - e você deve imitá-Lo.

3) Como Cristo é sumo legislador, então Ele fez dessa liberdade mandamento. Por isso é liberalismo e é magnificente. E esse liberalismo é alimentado através de eucaristia, com o corpo e o sangue de Cristo. Por isso que é conservadorismo, pois ele parte da Igreja militante, que segue o exemplo da Igreja triunfal, que imita a Cristo, o cabeça da Igreja.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2016 (data da postagem original).

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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Comentários sobre a mais nova tentativa de patrulhamento ideológico que estão tentando fazer a mim

1) Tem havido uma onda de libertários-conservantistas tentando me adicionar - em geral, ou são fakes, ou são jovens que mal saíram da adolescência e que não têm maturidade alguma para entender o que realmente significa ser um conservador liberal (no sentido magnificente do termo, coisa que remete à conformidade com o Todo que vem de Deus).

2) Para eu falar o que penso, eu precisei escrever mais de 2600 postagens. Já eles, querem salvar o Brasil tomando-o como se fosse religião, tal como fazem os positivistas, o que não deixa de ser um microcosmos do comunismo.

3) Não é à toa que estão na infância do comunismo, pois estão a edificar liberdade para o nada e preparando o caminho para o recrudescimento do comunismo, a longo prazo. Afinal, eles se consideram a nova esquerda - basta ver esse tal partido, o NOVO, que segue as idéias nefastas do Murray Rothbard.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2016.

Mais sobre a relação entre nacionismo e distributivismo

1) Quando você dá dez reais ao seu próximo, você está dando ao seu próximo a liberdade de fazer o que ele quiser dentro do limite de dez reais. E dentro desse limite de reais, ele pode estimular algum local a bem servi-lo de modo a construir uma relação de confiança - e é a partir dessa relação de confiança - fundada no fato de que devemos servir bem aos nossos semelhantes, uma que devemos ver neles a figura de Cristo como tomador dos nossos serviços - que se toma o país como se fosse um lar, pois um serviço feito localmente pode ser usado de modo a servir a Cristo em terras distantes, posto que é também evangelização. Afinal, a excelência se dá a partir de primeiras impressões positivas e são elas que ficam na nossa memória.

2.1) Se isso é verdadeiro no sentido singular no termo, isso também é verdadeiro quando se toma dois ou mais países como se fossem um mesmo lar em Cristo. Digamos que seu irmão queira viajar - e para tomar o Brasil como se fosse um lar em Cristo, ele certamente vai precisar se universalizar primeiro. 

3) Se você já foi à Europa algum dia, ou serve a seus pares na Europa tal como venho fazendo online, é sensato que você invista no projeto de seu próximo dando a ele os Euros tão necessários de modo a que ele tenha uma viagem inesquecível, rica em experiências pessoais, tão necessárias de modo a ser uma pessoa melhor e servir aos seus semelhantes que se encontram aqui e lá, seja na internet ou não. Este tipo de investimento é um santo remédio contra a apeirokalia (falta de experiência referente ao que é belo e conforme o Todo que vem de Deus, coisa que leva à apatria, à negação da pátria do Céu).

4) Enfim, o verdadeiro nacionismo pede mesmo distributivismo. E no distributivismo nós vemos uma relação entre iguais, pois o seu próximo está investindo em você de modo a que você se aprimore como pessoa, seja numa viagem ou na compra de livros que te estimulem a produzir mais. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2016.

Por que não devemos fazer do dinheiro uma mercadoria?

1) Quando as pessoas fazem atividade mercantil envolvendo moedas, ocorrem algumas coisas:

1.1) Uma relação entre desiguais que tende a uma relação de dominação, de perversão da confiança - e neste ponto o comprador se sujeita aos interesses do ofertante, que tende a manipular o preço da moeda a seu bel-prazer, com base no amor próprio, uma vez que a moeda, enquanto meio de troca, se tornou mercadoria em outro país.

1.2) Se há uma relação entre desiguais, a tendência é que o ofertante da moeda não seja seu sócio, uma vez que não está interessado em participar dos riscos próprios daquilo que você está buscando. Isso é relação de empréstimo, coisa fundada na impessoalidade e no amor ao dinheiro, coisa que é condenada por Santo Tomás de Aquino e por toda a Igreja Católica uma que isso tem natureza improdutiva, uma que isso não é investimento.

1.3) Se há uma relação de impessoalidade, então essa relação se pauta no amor ao Deus do dinheiro - e servir a ele, a esse falso deus, é negar o Deus verdadeiro que habita em nós, uma vez que isso se funda no amor de si, conseqüência do pecado original. 

1.4) Se há impessoalidade, então eu não vejo no meu semelhante a figura de Cristo. Se não vejo Cristo nele, então eu posso dominá-lo, enganá-lo, escravizá-lo, uma vez que uma pessoa rica em amor de si não crê em fraternidade universal, base essencial para a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

1.5) Um mundo entre impessoais se caracteriza pela atomização dos indivíduos, pela impessoalidade constante. A tal ponto que a pessoa se vê forçada a comerciar moedas mais por uma medida prática do que a recorrer a um irmão que tenha o que você precisa, uma vez que isso é escasso e raro de se obter. Neste caso, a negação da fraternidade universal, coisa que marca a conformidade com o Todo que vem de Deus, se tornou uma cultura, pois a liberdade voltada para o nada se tornou uma necessidade, por força de todas essas circunstâncias desfavoráveis.

1.6) Países onde a economia é mais forte, como os Estados Unidos, tendem a ser tomados como se fossem religião de Estado, uma vez que com o dólar você pode comprar coisas que com a moeda local você não é capaz de comprar, o que inviabiliza o senso de tomar o Brasil como se fosse um lar em Cristo, assim como desejar que este se reduza uma colônia dos Estados Unidos, por conta do dólar tão necessário, uma vez que esta moeda se reduz a uma espécie de pão nosso de cada dia, o que é uma blasfêmia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2016.

O verdadeiro método natural de aprendizado que conheço implica necessariamente cooperação natural dentro de um mercado moral, conseqüência lógica que leva à capitalização moral, à conformidade com o Todo que vem de Deus

1) Seria interessante que me fizessem o seguinte: se alguém dentre os meus pares conhecesse algum estrangeiro disposto a aprender português e sobre as coisas que estão a ocorrer no Brasil, sem se deixar ser enganado pela imprensa mundial, então elas poderiam perfeitamente indicar os meus serviços a esses estrangeiros - tenho um bom domínio do meu idioma nativo e conheço muito a História do Brasil e seria um grande prazer ensinar o que sei a esses interessados. Em troca, a pessoa que procura os meus serviços pode me ensinar sua língua, bem como sobre coisas relevantes que ocorrem em seu país - e se for da zona do Euro ou dos EUA, ela poderá mandar colaboração financeira em euro ou dólar, pois isso me será de muita valia, já que preciso mesmo comprar livros e odeio essa palhaçada chamada câmbio de moedas, coisa que considero extremamente antiética.

2) Por enquanto, não recebi nenhuma indicação dessa natureza. Se isso acontecer, vou ser grato a Deus por isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2016.

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Notas sobre minha experiência de aprender línguas estrangeiras pelo método natural

1.1) Se aquilo que o mundo entende por "método natural" implica necessariamente aprender com um nativo de uma outra língua que não a sua, então eu só tive a oportunidade de aprender duas línguas: espanhol e polonês, pois foram nessas duas línguas em que tive contato com estrangeiros: minha professora de espanhol nos tempos de colégio, que era colombiana, e meu pároco, meu padrinho de crisma, que é polonês. 

1.2) O que aprendi foi muito pouco: na primeira, a estrutura da grade do meu colégio não permitia que eu aprendesse espanhol continuamente, pois só tive espanhol na oitava série e no terceiro ano do segundo grau, uma vez que, naquela época, a escola não oferecia a opção de aprender por meio de matérias optativas; na segunda, só tive apenas seis aulas, visto que muito pouca gente se interessou pela língua do meu pároco, Mons. Jan Kaleta.

2) Não nego que aprendi muita coisa pelo método natural, pois o pouco que aprendi de polonês eu aprendi facilmente - e de maneira bem mais fácil do que no inglês. Se tivesse a oportunidade de aprender línguas a partir da interação a um a um, isso seria ótimo. Estou evitando estudar com turmas, pois a qualidade da aula tende a ser rebaixada, isso sem mencionar que mata qualquer iniciativa individual, por conta de uma maioria medíocre, que não está disposta a aprender, mesmo que de graça, uma nova língua.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2016.

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domingo, 23 de outubro de 2016

Notas sobre o eixo Guimarães-Ourique-Roma, essencial para o Redescobrimento da Pátria

1) Há quem diga que não basta só falar - é preciso fazer, de modo a dar o exemplo.

2) Sinto que vai chegar um dia em que eu mesmo terei de dar o exemplo e viajar para Guimarães e, logo em seguida, para os campos de Ourique, no Alentejo, para conhecer o local da famosa batalha que marcou o mundo português como um todo. E em seguida, Roma; trata-se de uma romaria histórico-religiosa.

3) Acho que todo aquele que toma o Brasil como um lar, nascido ou não aqui, tinha que peregrinar para Guimarães e para o Alentejo, onde ficam os lendários campos de Ourique, ao menos uma vez na vida.

4) É isto que distinguirá os brasileiros de verdade dos apátridas que edificam liberdade para o nada, seja na forma moderada (verde-amarelista, à moda positivista e republicana), seja na forma radical (vermelha, à moda comunista).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2016.

sábado, 22 de outubro de 2016

A viagem de redescobrimento deve começar em Guimarães, onde está enterrado D. Afonso Henriques

1) Para se tomar o País como se fosse um lar, você precisa se universalizar primeiro.

2) Como diria Santo Agostinho, se você não viajar e não vivenciar a experiência religiosa - coisa essa que se dá na carne, na conformidade com o Todo que vem de Deus -, o mundo, cuja vivência nele deve ser feita tal qual um livro aberto, se reduzirá a uma mera página, a um mero resumo - e do conjunto sistemático de várias solas páginas acumuladas, cujo Todo não consegue transcender a mera soma das parte, isso acaba virando uma crença de livro vazia - um falso universalismo, baseado numa particularidade voltada para o nada, uma vez que isso prepara o caminho para a ordem social dos indivíduos atomizados, o primeiro passo do totalitarismo.

3) O primeiro passo é começar a viagem em Guimarães, a primeira capital de Portugal, onde está o túmulo de D. Afonso Henriques. E dali você faz toda a viagem de descoberta, todo o caminho de volta, até chegar a Roma. A única terapia que conheço para vencer os vícios da apatria é vivendo a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se eu não conhecer as minhas raízes, a missão da qual sou herdeiro, morrerei como todos os homens, mas não terei vivido uma vida digna de ser registrada por escrito, o que é privilégio para alguns, que viveram a vida dessa maneira.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2016 (data da postagem original).

Como o lançamento do meu livro levará ao surgimento de uma comunidade de leitores interessados na minha obra?

1) Quando um novo jogo da série Civilization é lançado, ele envolve toda a comunidade de jogadores que apreciam este jogo em particular, a tal ponto que surge toda uma série de sugestões para o desenvolvimento de expansões e de outros jogos para a franquia, à medida que a tecnologia dos gráficos avança. Dessa comunidade, surgem novos talentos que são recrutados pela Firaxis, a desenvolvedora do jogo, a partir das versões modificadas que essa gente talentosa costuma desenvolver, o que prolonga a vida útil do jogo por muitos e muitos anos.

2) Quando lançar meus escritos, eu quero fazer a mesma coisa: meus leitores poderão não somente ler as idéias que escrevi como também tudo aquilo que me serviu de fonte, assim como debater comigo e fazer trabalhos derivados a partir do meu, do mesmo modo como há versões modificadas do Civilization. Com isso, uma escola acaba surgindo a partir do meu trabalho - e os que estão interessados em desenvolver suas habilidades acabam se tornando meus colaboradores online ou presenciais, a tal ponto que meu trabalho levará não só meu nome mas uma companhia limitada de pessoas, tanto físicas quanto jurídicas, mais ou menos como o Instituto Olavo de Carvalho costuma fazer, pois além do Olavo há uma quantidade muito grande de pessoas envolvidas nesse projeto, desde os familiares a sócios de outros empreendimentos, geograficamente localizados tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

3) Alguns dos apreciadores do meu trabalho, se não tiverem o dom da escrita, podem continuar colaborando como sempre fizeram desde o começo: abrindo a carteira de modo a me fazer doações e me deixar a continuar fazendo o trabalho que sempre faço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2016.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Notas sobre a invasão tridimensional e quadridimensional dos bárbaros

1) Por conta da desobediência de Adão, a convivência com os bárbaros sempre foi natural, horizontal, uma vez que são seres criados à imagem e semelhança de Deus, mas que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, coisa que é própria do diabo, da serpente que induziu Adão e Eva a pecarem contra Deus.

2) Como os justos e injustos vivem em conflito de interesses qualificados pela pretensão de dominação resistida, houve a necessidade de haver uma relação vertical, fundada no Estado de Direito. Quando surgiu o marxismo e o marxismo cultural, eles conseguiram tomar conta do poder e houve a invasão vertical pelos bárbaros.

3) Com o advento da rede social, foi acrescentado um novo elemento: a profundidade. Assim como Deus faz chover sobre justos e injustos, os bárbaros também ocuparam este espaço.

4) A invasão dos bárbaros não é só vertical, mas também tridimensional. Se nos mantivermos em silêncio, o tempo regerá todas as coisas em favor do mal, a tal ponto que a invasão será quadridimensional, a ponto de gerar uma espiral do silêncio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2016.

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O problema da rede social não é tecnologia, mas os monstros morais que a usam, que usam isto para o mal

1) Tecnologia de rede social é uma maravilha, quando bem usada. Nela você é capaz de se informar e encontrar muita gente sensata ao longo do caminho.

2.1) O grande problema é que nossa sociedade é constituída de verdadeiros monstros morais, que não estão à altura desta rede de modo a usá-la com sabedoria, a tal ponto que acabam edificando liberdade para o nada, preparando o caminho para o totalitarismo.

2.2) Podemos ver isso não apenas no discurso defendendo idéias esquerdistas e totalitárias, mas também pela maneira como discordam de algo que colide com aquilo com o que é pregado. Ao invés de entrar na conversa de maneira civilizada e educada, os discordantes já entram agredindo - e podemos ver isso não só nos esquerdistas, mas também em quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, coisa que está à esquerda do Pai no seu grau mais básico e que prepara o caminho para a hegemonia totalitária. Se o sujeito é um completo desconhecido, tratam-no como se fosse um lixo, se esquecendo de que a primeira impressão é a primeira que fica. Parece-me que as pessoas de alguma forma se esquecem que o que se faz na rua não é muito diferente do que deve ser feito na rede virtual.

3) Afinal, a rede social é também uma rua virtual - e mais do que isso, seu ser está mais exposto do que na rua, pois na rede social não há máscaras. Se você não tiver aquele senso de presença de que você está diante de um ser onisciente, que te exige que você viva a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, você será simplesmente destruído, visto que estamos num mundo marcado pela ética protestante, que não crê na fraternidade universal, coisa que vem de Deus. Esta mesma ética protestante aboliu o confessionário do nosso imaginário, reafirmando o amor de si com base neste princípio: se você peca forte, você deve crer forte, pois a sua salvação está garantida, enquanto a dos outros não está. É muito triste ver gente pensando assim, mas é o que ocorre.

4) Por fim, apesar das desgraças, o coração de Nossa Senhora triunfará e esta sociedade tenderá a progredir melhor, a ponto de saber usar muito bem esta tecnologia. Se eu melhorei muito o meu ser - lidando com os melhores, ainda que dispersos pelo país afora -,  imagina vários agindo assim? Isso tem mesmo que ser distribuído. Afinal, é uma excelente ferramenta de evangelização, essencial para o processo de metanóia de todo um povo, de modo a tomar este país como se fosse um lar em Cristo, com base na pátria do Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2016.

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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Por que a atividade intelectual necessita das 4 estações completas?

1) A atividade intelectual necessita das 4 estações completas porque a alma precisa ser alimentada. E uma atividade intelectual produtiva necessita constantemente do Jesus Eucarístico. Sem a eucaristia, a sabedoria humana dissociada da divina tende a mover o seu mundo.

2) A eucaristia, o pão do Céu, é feita de trigo. E tal como meu amigo Vito Pascaretta bem falou, o trigo necessita das 4 estações de modo a ser cultivado. No Brasil, por conta do nosso clima, somente as regiões mais subtropicais podem plantá-lo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2016.

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É preciso trabalhar as bases

1) Eu tenho atuado em três redes sociais diferentes: facebook, twoo, e empowr.

2) Sempre que uma pessoa está interessada em mim no Twoo, eu a convido para conhecer o meu trabalho no facebook. Hoje conheci uma pessoa do interior de São Paulo que nada sabia das coisas que estão acontecendo por aqui. E fiquei tão feliz em despertar essa consciência para a realidade, pois ao ver os absurdos que eram praticados no Colégio Pedro II, aqui no Rio, ela foi logo conscientizando a filha de 11 anos a respeito do que está acontecendo.

3) É no interior que devo semear as consciências. Por isso, continuarei fazendo o trabalho que faço. Este país é grande e estou sempre pronto a tomá-lo como se fosse um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2016.

Notas sobre a natureza do ciclo da atividade intelectual

1) Para quem desempenha atividade intelectual, o trabalho se dá diuturnamente, ao longo das 4 estações. Tudo que for arrecadado ao longo do ano é considerado plantação.

2) Do valor arrecadado ao longo do ano, 10% é destinado a Deus, uma vez que o dom de escrever, que é o que tenho de melhor a oferecer a meus irmãos, decorre d'Ele. E isso eu não nego - afinal, esta é a anuidade que devo pagar, posto que tem fim justo - sou escritor porque Deus me deu o dom da escrita e me reservou a missão de ir servir a Cristo em terras distantes, através da Internet. E isso é bem melhor do que pagar uma OAB da vida - enquanto a OAB serve ao Estado tomado como se fosse religião e serve a fins nefastos, a anuidade que pago por conta do dom que recebi de Deus é bem menor, uma vez que Deus é bom.

3) Como a atividade intelectual independente que desempenho não é assalariada, o valor varia - se a economia vai bem, eu recebo mais em doações; se a economia vai mal, eu recebo menos.

4) Se no ano A teve a plantação, no ano B ocorrem duas coisas:

4.1) O pagamento do dízimo, referente ao ano A. E esta é a fase da colheita, pois isso vai ser dado a Deus, que será repartido entre os irmãos.

4.2) E a renovação do ciclo de plantação, de modo a pagar o dízimo no ano seguinte.

5.1) O ciclo da atividade intelectual não é como o ciclo agrícola - no ciclo agrícola, o dízimo costuma ser pago entre o outono, o tempo da colheita, e o inverno - e isso é um ciclo natural.

5.2) O ciclo da atividade intelectual pede dois anos inteiros, uma vez que semear consciências dá mais trabalho. Por isso, um ano inteiro para plantar e um ano inteiro para colher. E enquanto se colhe, o ciclo de plantação recomeça.

5.3) Trata-se de um tempo muito diferente do agrícola, pois é próprio da natureza da atividade intelectual. Não é à toa que o ciclo de capitalização moral leva dois anos, pois você tem um Ano A para plantar e o Ano B serve como desdobramento do Ano A de modo a pagar o que é devido a Deus; ao mesmo, no próprio ano B começa a plantação para o ano C e assim sucessivamente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2016 (data da postagem original).

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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Da combinação de liberdade com verdade vem a magnificência, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, o verdadeiro liberalismo

1) Se a liberdade é a regra das ações, então ela é a ordem do dia, da realidade.

2) A ordem da realidade pede a presença de uma pessoa verdadeira. E o verdadeiro homem era Cristo, pois foi o verbo que se fez carne.

3) Da combinação de liberdade com verdade vem a magnificência. E da magnificência vem a caridade, o ato de servir a seus semelhantes, por conta de se ver neles a figura de Cristo. Se devemos nos amar uns aos outros, então isto feito sistematicamente se torna distributivismo, pois todos nós somos escravos uns dos outros por força do amor de Deus em nós. E é da Santa Escravidão que vem a verdadeira liberdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) O verdadeiro liberalismo se dá neste fundamento e é alimentado a partir do momento em que comemos da carne e do sangue de Cristo, na eucaristia. Se Cristo está em mim e eu nele, nós conservamos a memória do sacrifício verdadeiro que ele se fez por nós na Cruz de maneira melhor - e é neste ponto que aprendemos a conservar a dor de Cristo por toda a eternidade, até o momento em que ele volte pela segunda vez, de modo a julgar os vivos e os mortos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2016.

Dos perigos da ordem social e política de um povo que vive numa liberdade falsa, fundada em fins humanistas e não cristãos

1) Se todo mundo tem a liberdade que quiser, fundada em sabedoria humana dissociada da divina, o simples fato de desejar poder absoluto sobre tudo e todos se torna um direito. Não é à toa que partidos comunistas não são proibidos, se tomarmos em conta esta ordem política e social pautada na liberdade fundada no fato de que o Homem, e não o Deus, é o Centro do Universo Pátrio. Como o Estado é a mais alta da realizações humanas, segundo Hegel, então o país será tomado como se fosse religião, a ponto de matar a religião verdadeira.

2) Se a liberdade é voltada pro nada, até mesmo o projeto de poder será voltado pro nada. Os mais ambiciosos, os mais despóticos, uma vez tomando as rédeas do poder não estarão dispostos a abrir mão do mesmo. E não é à toa que liberdade fora da liberdade em Cristo leva ao totalitarismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2016.

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Voto Facultativo e Governo de Facção: uma combinação fatal

1) A República é essencialmente governo de facção.

2) O voto facultativo só favorece as facções mais autoritárias, uma vez que os revolucionários dão a vida por sua facção e não deixam de votar.

3) Governo republicano + voto facultativo => liberdade voltada para o nada, o que prepara o caminho para um projeto de poder voltado com fins totalitários. Se os totalitários tomarem de assalto o poder, eles vão se preocupar em manter o poder a qualquer custo, ainda que isso seja servido com fins vazios, fora da conformidade com  o Todo que vem de Deus e fora do bem comum que nos une de modo a tomar o Brasil como se fosse um lar em Cristo, coisa que nos prepara para a Pátria no Céu.

4.1) Quando vejo liberal (libertário-conservantista, na verdade) pregando voto facultativo, eu já vejo que isso é uma verdadeira armadilha.

4.2) Eu só poderia pensar em voto facultativo se eu tomasse o meu povo como parte da minha família: e numa família nós temos indivíduos de diferentes vocações - alguns se dedicam a política e outros se dedicam a coisas voltadas para o atendimento das necessidades humanas. Como uma classe não pode viver sem a outra, o denominador comum dessas classes é o rei que compõe o potencial conflito no poder moderador, que é também um poder próprio da conciliação nacional, sem a necessidade de se recorrente salvacionismo, tal como há nas repúblicas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2016 (data da postagem original).

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De que forma o meu trabalho no nacionismo me permite construir poder? Considerações iniciais sobre isso

1.1) Por conta do serviço que venho fazendo, é natural que eu receba dos meus pares - seja se eles estão no Brasil, seja se eles estão no mundo afora - pagamento pelos serviços prestados - isso sem contar o fato de que posso receber nas mais diferentes moedas, caso meus pares estejam morando no exterior, por força do trabalho, ou na forma de livros tão necessários às minhas pesquisas, tal como está acontecendo nessa parceria que tenho com o meu amigo Felipe Marcellino, desde Portugal. Se meus pares estiverem morando no exterior, num país onde o português não é a língua oficial, é natural que meus amigos que se encontram na Lusitânia Dispersa tenham amigos nativos daquela região em que se encontram; se esses nativos souberem falar português a partir desse meu amigo, uma porta para se língua materna do nativo fica aberta, a ponto de se tornar tendência natural estudar a legislação local do país desse nativo de modo a tomá-lo como se fosse um lar mais facilmente. Graças isso, posso acompanhar a política desse país e orientar os sensatos locais, exercendo uma influência política que nenhum cargo político em tese me permitiria ter.

1.2) Uma vez conhecidas todas as regras necessárias, eu posso viajar para esses países e abrir uma conta bancária. Assim, posso receber na moeda local e creditar o paypal nessa moeda. Se a taxa de juros for negativa, é insensato abrir uma poupança.

2) Quanto mais gente minha estando em países diferentes com línguas diferentes, melhor, pois posso ser conectado a diferentes nativos com cabeça parecida. Terei o prazer de ensinar o que sei de minha língua a eles e eles, por sua vez, as suas respectivas línguas. Se eles forem de países com algo a me oferecer, eu aceitarei euros, dólares e złoty (moeda da Polônia) como pagamento pelos serviços prestados.

3) Uma vez construída uma rede de contatos, torna-se tendência natural dispensar a mídia brasileira, que não é confiável. Graças a isso, posso aprender relações internacionais mais facilmente, uma vez que toda política externa visa a atender as necessidades da política interna, o que pede senso de tomar os países como se fossem um lar - e a forma mais simples se dá em pares de dois, vis a vis.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2016.

Do potencial de fazer parcerias online com estrangeiros que falam português e que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento

1) Se online eu sou perfeitamente capaz de cumprir a missão de servir a Cristo em terras distantes, então ao longo do tempo eu poderei conhecer estrangeiros capazes de falar a minha língua. Se eles estiverem no Brasil, na mesma cidade onde eu moro, isso é um bom sinal, pois posso me encontrar com eles pessoalmente; se eles estiverem morando em outra cidade ou no estrangeiro, tudo deve ser feito online.

2) Esses estrangeiros são a minha escola antes de ir morar no país, de modo a tomá-lo como se fosse um lar em Cristo mais facilmente. Com eles farei parcerias: ensinarei tudo o que sei de português a eles; em troca, podem me pagar na moeda deles local, caso estejam em seus países nativos. Caso isso não seja possível, eles podem traduzir meus textos para as suas respectivas línguas. Com isso, surgem versões do meu blog em diversos idiomas.

3) Caso meu contato seja nativo de língua inglesa ou polonesa, aprenderei a língua dele, de modo a falar nessa língua. Ele pode, inclusive, me indicar um bom professor nesta língua de modo a me aprimorar ainda mais. Este é um tipo de troca que considero perfeitamente justa.

4) Por conta do trabalho que venho fazendo na rede social, estou desenvolvendo uma verdadeira política de pessoalidade, driblando a impessoalidade enganosa dos cursinhos. É preferível ter um bom amigo com estas características a lidar com um bando de enganadores contumazes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2016.

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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Por que bloqueio gente ignorante, que só fala absurdos?

1) Quando vejo uma pessoa falando absurdos, sinto-me tentado a pecar contra a razão, revidando o mal, próprio da tolice, com o mal, próprio da violência. Por isso, é preferível bloquear, antes de ir pras vias de fato.

2) Para mim, um ser ignorante é uma pessoa morta. Se eu bloqueio esta pessoa, é porque ela está morta para mim. E uma pessoa morta não pode fazer nada porque deixou de ser sujeito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2016.

Então você não reza o rosário porque não gosta de repetição? Este argumento é patético, pois nada pode ser anteposto a Cristo, nem mesmo sua sabedoria humana dissociada da divina!

1) Essa questão de gostar ou não de repetição da reza do Rosário é ridícula - é o mesmo que escolher em que vai acreditar. Se a pessoa escolhe no que vai acreditar, então tenderá a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Logo, a pessoa se torna protestante e não católica. E católico ignorante é futuro protestante, o que é revoltante.

2) Nossa Senhora em Fátima pediu que rezássemos o Santo Rosário todos os dias. Se a mãe de Deus pediu, então se tornou uma obrigação nossa, própria de vivermos a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Além disso, a reza repetida do Rosário é uma reza insistente - e a reza insistente implica lealdade a Deus - e os pedidos de quem reza de maneira insistente são mais bem atendidos.
  
4) Eu mesmo tenho falhado miseravelmente em rezar o Rosário diariamente. Aqui em casa tenho tido problemas, por conta disso. Mas nem por isso sou tolo de dizer que não rezo o rosário porque não gosto de repetição - isso é justificar o pecado capital da preguiça como se fosse virtude.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2016.

domingo, 16 de outubro de 2016

Para se tomar o país como se fosse um lar, é preciso amar os seus inimigos por conta de suas qualidades, apesar de seus defeitos

1.1) Eu mesmo estou aprendendo a ser um Cristão melhor. A maior prova disso é que agora rezo pelos meus inimigos, caso veja neles a figura de Cristo, apesar de seus defeitos. Os maiores exemplos deste tipo de evangelização pelo exemplo foram o Cunha e o Temer: não são anjos de candura, mas fizeram mais pelo país agora do que Lula e Dilma em 13 anos de poder.

1.2) O simples fato de restaurarem a aparente dignidade do cargo de Presidente da República fez com que eu me tornasse um melhor pregador contra a República, uma vez que defendo a monarquia por meio de idéias, já que estudei História e conheço muito bem para onde o pais deve ir de modo a ser uma nação melhor: e o segredo disso está na Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique, coisa que a maioria ignora, seja por falta de oportunidade de estudar História, seja por vaidade, o que torna esses ignorantes tão desprezíveis quanto Lula, posto que dão status quo à ignorância, tal como fazem com o diabo.

1.3) Para melhor ver a figura de Cristo, o sujeito deve ter qualidades nobres ou fazer coisas nobres. Lula e Dilma são figuras que não possuem qualidade alguma - são seres completamente desprezíveis, daqueles que debocham de quem tem razão, de quem estuda as coisas de modo a chegar à verdade, que é Cristo.

2) Se quero tomar o país como se fosse um lar em Cristo, coisa que me prepara para a pátria do Céu, a pátria definitiva, então eu devo ver qualidades nos meus inimigos, de modo a que possa convertê-los para aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus, através de um debate racional e honesto.

3) Recentemente, muitos protestantes vieram acompanhar o meu trabalho - esses que acompanham o meu trabalho não são anticatólicos. Por isso mesmo, rezarei pela conversão dessas pessoas, enquanto passo a elas tudo o que sei, de modo a que possam tomar o Brasil como se fosse um lar, com base na Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique. É o que posso fazer por elas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2016.

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