1) Se a liberdade é a regra das ações, então ela é a ordem do dia, da realidade.
2) A ordem da realidade pede a presença de uma pessoa verdadeira. E o verdadeiro homem era Cristo, pois foi o verbo que se fez carne.
3) Da combinação de liberdade com verdade vem a magnificência. E da magnificência vem a caridade, o ato de servir a seus semelhantes, por conta de se ver neles a figura de Cristo. Se devemos nos amar uns aos outros, então isto feito sistematicamente se torna distributivismo, pois todos nós somos escravos uns dos outros por força do amor de Deus em nós. E é da Santa Escravidão que vem a verdadeira liberdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.
4) O verdadeiro liberalismo se dá neste fundamento e é alimentado a partir do momento em que comemos da carne e do sangue de Cristo, na eucaristia. Se Cristo está em mim e eu nele, nós conservamos a memória do sacrifício verdadeiro que ele se fez por nós na Cruz de maneira melhor - e é neste ponto que aprendemos a conservar a dor de Cristo por toda a eternidade, até o momento em que ele volte pela segunda vez, de modo a julgar os vivos e os mortos.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2016.
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