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sábado, 15 de outubro de 2016

Se devemos amar nossos inimigos, então o inimigo precisa possuir alguma qualidade de modo que esse esforço valha à pena

1) Já foi falado que Temer restaurou a liturgia do cargo de presidente da República - pelo menos, esta é a única qualidade que reconheço no atual presidente da República. Mesmo eu sendo anti-republicano até a raiz dos cabelos, a presença de um Lula ou de uma Dilma era claramente nefasta, pérfida, pois me tira do meu papel de crítico deste regime ilegítimo, que é a minha função precípua. Estou contente que Lula e Dilma estão afastados do poder, pois assim continuarei combatendo a república da forma como faço: com idéias. Com quem age com deboche, a solução é borracha no lombo.

2) Se Cristo nos pede para amarmos nossos inimigos, eu farei isso com relação ao Temer e ao Cunha, pois estes têm boas qualidades, apesar de serem corruptos e ligados à eterna usurpação, própria desta República - como tento viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus, eu rezarei pela conversão dos mesmos. Já o Lula e a Dilma, que são tipos desprezíveis, só aquele que pode fazer o impossível colocará um coração de carne nesses corações de pedra. Não me sinto competente para rezar por estes seres desprezíveis, que debocham da razão, do trabalho dos pios, dos sensatos que tomam o país como se fosse um lar em Cristo - quem puder fazer isso, faça isso em meu lugar, já que vou dedicar minhas energias a quem tem qualidades e não a esses abortos da natureza.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2016 (data da postagem original).

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