1) O Sr. Alexandre Seltz falou que Napoleão usou a estrutura da monarquia de modo a salvar a Revolução. Essa estrutura se chama cesarismo - e isso não é novo na História, já que isso edifica liberdade para o nada, pois é própria do populismo. E a cultura sistemática de liberdade para o nada leva ao totalitarismo - e isso é essencialmente pagão e neopagão, dado que tão republicano quanto à própria República que nos aflige há mais 127 anos.
2) Embora seja um fato histórico tomado como se fosse coisa, ele ignora um fato importante: nenhum monarquista é monarquista por conta de gostar de alguém com cabeça coroada. No sentido luso-brasileiro do termo, recebemos mandato do Céu, através do Cristo Crucificado de Ourique, de modo a ir servir a Ele em terras distantes (e isso é um fato histórico decorrente da Batalha de Ourique, coisa que se deu em 25 de julho de 1139). E é por conta desse mandato do Céu, coisa que se deu por milagre, que somos o que somos, o que faz com que a teoria da origem divina da autoridade natural dos reis tenha uma dimensão histórica necessária - e isso tem mais valor do que aquilo que decorreu da mentalidade revolucionária.
3) Quando analisamos a questão monárquica no Brasil, nós analisamos com base nas nossas circunstâncias fundacionais, pois isso têm dimensão histórica necessária, coisa que se funda em Deus e que somente é aplicada ao mundo português como um todo e a nenhum outro lugar. E esta situação particular cabe como um contraponto a tudo aquilo que se pretenda ser universal fundado em sabedoria humana dissociado da divina (leia-se mentalidade revolucionária).
4.1) Toda e qualquer crítica que se possa fazer à monarquia sem levar em conta este contraponto particular é um verdadeiro tiro no pé - e qualquer análise unilateral que se pretenda fazer de maneira universal sem levar em conta todos os pontos particulares não só é algo precipitado como também é desonesto.
4.2) A nossa monarquia foi fundada em Ourique e é em Ourique que surgem as bases da Aliança do Altar com o Trono - e não cabem argumentos a este fato, pois o milagre está acima de qualquer argumento, posto que é fato necessário, desejado pelo próprio Cristo, que quis um Império para Si.
4.3) Esta é uma realidade histórica sobrenatural, uma realidade muito acima de qualquer análise que se pretenda fazer fundada em sabedoria humana dissociada da divina (tal como vemos em outros lugares marcados pela mentalidade revolucionária). Não levar em conta isso é confessar ignorância, coisa que é inadmissível a um professor de História, além de ser pecado contra a bondade de Deus.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2016.
2) Embora seja um fato histórico tomado como se fosse coisa, ele ignora um fato importante: nenhum monarquista é monarquista por conta de gostar de alguém com cabeça coroada. No sentido luso-brasileiro do termo, recebemos mandato do Céu, através do Cristo Crucificado de Ourique, de modo a ir servir a Ele em terras distantes (e isso é um fato histórico decorrente da Batalha de Ourique, coisa que se deu em 25 de julho de 1139). E é por conta desse mandato do Céu, coisa que se deu por milagre, que somos o que somos, o que faz com que a teoria da origem divina da autoridade natural dos reis tenha uma dimensão histórica necessária - e isso tem mais valor do que aquilo que decorreu da mentalidade revolucionária.
3) Quando analisamos a questão monárquica no Brasil, nós analisamos com base nas nossas circunstâncias fundacionais, pois isso têm dimensão histórica necessária, coisa que se funda em Deus e que somente é aplicada ao mundo português como um todo e a nenhum outro lugar. E esta situação particular cabe como um contraponto a tudo aquilo que se pretenda ser universal fundado em sabedoria humana dissociado da divina (leia-se mentalidade revolucionária).
4.1) Toda e qualquer crítica que se possa fazer à monarquia sem levar em conta este contraponto particular é um verdadeiro tiro no pé - e qualquer análise unilateral que se pretenda fazer de maneira universal sem levar em conta todos os pontos particulares não só é algo precipitado como também é desonesto.
4.2) A nossa monarquia foi fundada em Ourique e é em Ourique que surgem as bases da Aliança do Altar com o Trono - e não cabem argumentos a este fato, pois o milagre está acima de qualquer argumento, posto que é fato necessário, desejado pelo próprio Cristo, que quis um Império para Si.
4.3) Esta é uma realidade histórica sobrenatural, uma realidade muito acima de qualquer análise que se pretenda fazer fundada em sabedoria humana dissociada da divina (tal como vemos em outros lugares marcados pela mentalidade revolucionária). Não levar em conta isso é confessar ignorância, coisa que é inadmissível a um professor de História, além de ser pecado contra a bondade de Deus.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2016.
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