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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A República no Brasil nasce de confluências internas e externas fundadas no pecado

1) D. Bertrand falava que a República no Brasil nasceu de dois homens, Marechal Deodoro da Fonseca e Silveira Martins, disputando os favores de uma mulher. Deodoro foi preterido e derrubou o regime quando os republicanos disseram, de maneira mentirosa, que seu rival seria o próximo presidente do Conselho de Ministros do Império (Primeiro-Ministro). De maneira impetuosa, disse: "deixe-me assinar esta porcaria" - e até hoje estamos nesta porcaria. E o que mais me assombra é ver historiadores profissionais como o Villa defendendo esta desgraça - por isso que odeio o conservantismo, pois isso revela não só uma escolha; ela revela o caráter de quem escolhe.

2) Meu amigo Hodney S. Fortuna falou uma coisa correta: o anglicanismo é o que tem de pior do protestantismo; o rei inglês rompeu com a Igreja Católica de modo a forjar uma anulação de casamento, pois queria ter um filho homem de qualquer maneira - e tal como Maquiavel, os fins justificavam os meios nulos que usou. Em Direito, isso é valer-se da própria torpeza. E o pior é que essa nulidade foi imposta à força - e dessa nulidade nasceram os Estados Unidos.

3) Os republicanos adotaram o regime de um país nascido do adultério de Henrique VIII, adotaram a figura de Mariane - uma prostituta, símbolo da Revolução Francesa - e o presidente desta ordem revolucionária perdeu os favores de uma mulher para o seu rival. Isso só confirma o que falei: o que há de bom vindo da América? Uma grande foi dita: aqui, as piores idéias sempre prosperam, mas isso vem dos apátridas aqui nascidos e não dos poucos que sabem do que o Brasil realmente foi feito, ainda que não tenham aqui nascido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2016 (dia das bruxas, que também pode ser lembrado no dia 15 de novembro).

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