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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Notas sobre minha experiência de aprender línguas estrangeiras pelo método natural

1.1) Se aquilo que o mundo entende por "método natural" implica necessariamente aprender com um nativo de uma outra língua que não a sua, então eu só tive a oportunidade de aprender duas línguas: espanhol e polonês, pois foram nessas duas línguas em que tive contato com estrangeiros: minha professora de espanhol nos tempos de colégio, que era colombiana, e meu pároco, meu padrinho de crisma, que é polonês. 

1.2) O que aprendi foi muito pouco: na primeira, a estrutura da grade do meu colégio não permitia que eu aprendesse espanhol continuamente, pois só tive espanhol na oitava série e no terceiro ano do segundo grau, uma vez que, naquela época, a escola não oferecia a opção de aprender por meio de matérias optativas; na segunda, só tive apenas seis aulas, visto que muito pouca gente se interessou pela língua do meu pároco, Mons. Jan Kaleta.

2) Não nego que aprendi muita coisa pelo método natural, pois o pouco que aprendi de polonês eu aprendi facilmente - e de maneira bem mais fácil do que no inglês. Se tivesse a oportunidade de aprender línguas a partir da interação a um a um, isso seria ótimo. Estou evitando estudar com turmas, pois a qualidade da aula tende a ser rebaixada, isso sem mencionar que mata qualquer iniciativa individual, por conta de uma maioria medíocre, que não está disposta a aprender, mesmo que de graça, uma nova língua.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2016.

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