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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Da relação entre a psicologia humanista e o conservantismo

1) Até o advento da psicologia humanista e de sua intensa influência na igreja, os cristãos geralmente consideravam a autoestima como uma atitude pecaminosa.

2) O movimento da autoestima tem seus fundamentos mais recentes na psicologia clínica, isto é, nas teorias da personalidade elaboradas por Wiliam James, Alfred Adler, Erich Fromm, Abraham Maslow e Carl Rogers, cujos seguidores popularizaram o movimento.

3) O fruto do conhecimento do bem e do mal gerou o ego pecaminoso representado pelo amor-próprio, autoestima, autoaceitação, autojustificação, hipocrisia, autorrealização, autodifamação, autopiedade, e outras formas de autofocalização e egocentrismo. Apesar da Bíblia não ensinar o amor-próprio, a autoestima, o valor próprio ou a autorrealização como virtudes, recursos ou objetivos, um grande número de cristãos de hoje têm sido enganado pelos ensinos pró-ego da psicologia humanista. Ao invés de resistirem à sedução do mundo, eles se submetem à cultura do mundo. Não somente eles não resistem à gigantesca onda do egocentrismo; como estão na crista da onda da autoestima, da autoaceitação e do amor-próprio. Na área do ego, dificilmente se pode perceber a diferença entre o cristão e o não-cristão, exceto que o cristão afirma ser Deus a fonte principal de sua autoestima, autoaceitação, autovalorização e amor-próprio.

Róger Badalum

Comentários adicionais:

Thomas Dresch:  Eu conheço dois remédios para esse mal: a Imitação de Cristo, por Thomas van Kempen, e Os Caminhos, de São Josemaria Escrivá de Balaguer. As pessoas têm de aprender que Deus é maior do que eu mesmo (o amor de si).

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