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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Da importância de ser escritor para se exercer influência cultural necessária de modo a ter poder político

1) Se a sociedade é a base do poder, então você precisa saber exercer influência sobre uma população de 4 milhões de pessoas aptas a votar, assim como entre os que não estão aptos a votar, por serem ainda jovens em formação. Esses jovens em formação sucederão os eleitores mais idosos, uma vez que o voto para eles será facultativo e muitos nem votarão mais, por estarem livres da obrigação eleitoral.

2.1) A melhor forma de exercer essa influência é servindo à comunidade. E isso se dá através da semeadura de consciências.

2.2) A melhor forma de fazer isso é sendo escritor. Você serve não só a um mercado local, de 4 milhões de leitores, mas também a todo e qualquer mercado em que se fale português e que tome o Brasil como se fosse um lar, em Cristo.

2.3) Sendo um escritor, sua atividade transcenderá a atividade local, posto que você está sendo professor para uma nação inteira, não só localizada circunstancialmente nesta terra mas também a que está em diáspora, servindo em terras distantes, por força daquilo que foi edificado em Ourique. Logo, por conta do seu trabalho, seu alcance será internacional, mesmo que sua causa seja nacional. Além disso, se sua obra for traduzida para vários idiomas, pessoas de outras terras aprenderão a tomar o seu país como se fosse um lar em Cristo, a tal ponto que alguns se naturalizarão e virão se fixar na sua terra de modo a elegê-lo, quando você for para a vida política.

3.1) Isto é poder - e quem escreve poderá exercer uma enorme influência política, se exercer bem este trabalho.

3.2) Não é à toa que o Olavo fala que a chave da mudança política está na necessidade de se restaurar a alta cultural - isto é, que o surgimento de uma classe de bons escritores em atividade publicando e semeando consciência por todo o país se torna uma realidade, um fato social que possa ser tomado como se fosse coisa, do ponto de vista sociológico. O país é dos que o tomam como se fosse um lar em Cristo - isto é o que foi edificado em Ourique. Ele não é dos apátridas, dos que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade - eles são maioria acidental, por conta da hegemonia cultural esquerdista e por conta de não ter havido gente disposta a lutar contra o comunismo, por conta da "teoria da panela de pressão" do General Golbery do Couto e Silva, que foi um verdadeiro salto para o abismo.

4) Será que o país é tão míope assim? Eles não percebem as enormes possibilidades que um trabalho escrito oferece. Mesmo que o país esteja cheio de insensatos, este será salvo pelos poucos sensatos que estão dispersos nesta terra - e graças a Internet, eles vão se encontrar, vão se conhecer pessoal, e vão conjugar esforços em prol do bem comum. Pelo menos, em termos de longo prazo, é algo que pode e vale a pena ser feito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de outubro de 2016.

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