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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Todo homem virtuoso deve ser um mestre e não um chefe

1) Se há uma coisa que reparo nas mulheres mais virtuosas que conheço, quase todas dentro do meu meio (de facebook), é que elas adoram um homem que seja como um professor para elas, posto que elas são humildes. Elas não querem um homem que mande, coisa que é própria do machismo, mas um que seja um homem, no sentido cultivado do termo: um que ensine e mostre o caminho correto na virtude, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Quando as mulheres virtuosas são tratadas como alunas, elas são mais do que alunas: para esse professor muito especial, cozinham pra ele, passam as roupas dele de modo a que ele possa ir trabalhar, cuidam dele quando este está machucado ou doente e até educam os filhos dele, de modo a sucedê-lo na sua atividade de professor.

3) Se há algo que eu gosto numa mulher virtuosa é que ela gosta mesmo é de aprender. É do verdadeiro aprendizado que nasce o amor fundado na compreensão, na verdade, própria da essência do ser amado, onde o marido santifica a mulher e a mulher santifica o homem. Afinal, se o verdadeiro casamento se dá a partir da conjunção do corpo e da alma, então a conjunção da alma se dá a partir do aprendizado mútuo.

4) De nada adianta ter uma mulher com a qual eu possa ter conjunção carnal se ela nada aprende comigo. Afinal, uma pessoa que afirma peremptoriamente que a CRFB dá a liberdade para se falar o que bem entende edifica liberdade para o nada - e isso é assentar as fundações do casamento na lama ou na areia movediça. E uma mulher que só fala abobrinha é um desastre - é impossível haver amor onde há alguém rico em sabedoria humana dissociada da divina. Isso acaba com qualquer casamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

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