1) Se faço uma exposição usando o termo "liberal", vão dizer que minha "análise" está errada, mesmo que o mundo chame esses esses revolucionários - os libertários conservantistas, como eu chamo - de "liberais", esses que preparam o caminho para o comunismo. Ainda que eu tente fazer uma dissertação expositiva, sem mostrar meu posicionamento - o qual será exposto mais adiante no texto -, vão chamar de "minha análise", quando na verdade é a análise do mundo.
2) Se tento fazer uma exposição a respeito do conservador, os radtrads virão com pedras na mão, dizendo que minha "análise" está errada, quando o objetivo é expor o objeto tal como o mundo costuma falar.
3) A melhor maneira de você expor um tema é dominando a linguagem, uma vez que os meus críticos nos pontos 1 e 2 não são capazes de fazer leituras em outros níveis - uma vez que não percebem a diferença entre a nuance argumentativa e a nuance expositiva.
4.1) Como acabei criando uma linguagem própria, não sou atingido nem pela crítica 1 e pela crítica 2 - e ninguém fica policiando a minha linguagem.
4.2) Pelo menos, essa é a conseqüência de tudo o que falo - além disso, por conta da experiência, eu sou obrigado a evitar o mundo, o diabo e a carne, pois aquilo que o mundo define nem sempre está definindo a coisa do modo mais realista possível, posto que muitos não dominam a linguagem, como acontece com a maioria da direita brasileira, presa ao doutrinarismo em nome da liberdade servida para o nada, coisa que é própria para discussões inúteis, com as do contra e a favor, típicas de assembléia legislativa.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.
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