1) Há quem diga que idéias se combatem com idéias. Na verdade, o que é errado deve ser combatido, pois verdade conhecida é verdade obedecida.
2) O conservantista, o herético faz justamente o contrário: combate o que é bom demonizando-o. E isso cria o relativismo moral, a tal que temos este dizer: idéias se combatem com idéias, como se elas não tivessem peso. Esta leveza fundada em sabedoria humana dissociada da divina é insustentável, pois edifica liberdade para o nada
3) Eu fico horrorizado quando ouço gente dizer isto: "não concordo com suas idéias, mas eu as respeito". É uma tolice tolerar o que se conserva conveniente e dissociado da verdade - se não houver quem combata o mal em nome do bem, o mal prosperará.
4) Eu odeio o erro justamente porque é fato gerador do pecado. Uma pessoa sensata certamente se arrependerá do erro cometido, mas o insensato, o que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, esse é um ser desprezível, pois está em conformidade com o Todo que vem da sabedoria humana dissociada da divina, coisa que leva ao nada. Basta ver o Lula: seu caminho foi preparado por sucessões sistemáticas de libertários-conservantistas ao longo do caminho - e por haver um caminho pronto, ele chegou até onde pôde chegar.
5) Eu odeio a liberdade voltada para o nada - e odeio isso ainda mais porque se tornou cultura. Como não posso ir para as vias de fato com os insensatos, eu sou forçado a bloquear. E para meu desgosto, ele continuará a semear o erro pelo caminho e não poderei fazer nada pelas vítimas. Se eu vivesse a Idade Média, riscar o herege do mapa era a única maneira de garantir a ordem pública, pois sua insensatez era um estilo de vida - e nada o faria desistir daquilo que se funda no erro. E eliminá-lo era a única saída para proteger os inocentes desse mal - e era uma caridade que se fazia em prol desses inocentes, seja porque não nasceram, seja porque ainda não conheceram a heresia da qual poderiam ser vitimas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2016.
Discussão complementar:
Róger Badalum:
Essa questão de que o bem nem sempre é do bem, o mal nem sempre é do mal, a verdade nem sempre é verdade, difundida principalmente por Max Weber, é também fonte de problemas, onde se perde qualquer hierarquia de valores que possamos ter.
"Pois se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não restará mais sacrifício pelos pecados" - Hebreus (10:26)
Uma vez alcançado o conhecimento da graça e da verdade, não devemos permanecer mais em pecado, pois isso anula o sacrifício de Cristo por nós. E este sacrifício foi feito de uma vez por todas - portanto, definitivo.
José Octavio Dettmann: Exatamente. Este é o conservantismo.
Róger Badalum: Isso também é conhecido como autoestima. Tal como você falou, conservar o que é conveniente e dissociado da verdade leva o ego a ser insuflado. Eis um caso que merece ser estudado.
Róger Badalum:
1) Até o advento da psicologia humanista e de sua intensa influência na igreja, os cristãos geralmente consideravam a autoestima como uma atitude pecaminosa.
2) O movimento da autoestima tem seus fundamentos mais recentes na psicologia clínica, isto é, nas teorias da personalidade elaboradas por Wiliam James, Alfred Adler, Erich Fromm, Abraham Maslow e Carl Rogers, cujos seguidores popularizaram o movimento.
3) O fruto do conhecimento do bem e do mal gerou o ego pecaminoso representado pelo amor-próprio, autoestima, autoaceitação, autojustificação, hipocrisia, autorrealização, autodifamação, autopiedade, e outras formas de autofocalização e egocentrismo. Apesar da Bíblia não ensinar o amor-próprio, a autoestima, o valor próprio ou a autorrealização como virtudes, recursos ou objetivos, um grande número de cristãos de hoje têm sido enganado pelos ensinos pró-ego da psicologia humanista. Ao invés de resistirem à sedução do mundo, eles se submetem à cultura do mundo. Não somente eles não resistem à gigantesca onda do egocentrismo; como estão na crista da onda da autoestima, da autoaceitação e do amor-próprio. Na área do ego, dificilmente se pode perceber a diferença entre o cristão e o não-cristão, exceto que o cristão afirma ser Deus a fonte principal de sua autoestima, autoaceitação, autovalorização e amor-próprio.
2) O conservantista, o herético faz justamente o contrário: combate o que é bom demonizando-o. E isso cria o relativismo moral, a tal que temos este dizer: idéias se combatem com idéias, como se elas não tivessem peso. Esta leveza fundada em sabedoria humana dissociada da divina é insustentável, pois edifica liberdade para o nada
3) Eu fico horrorizado quando ouço gente dizer isto: "não concordo com suas idéias, mas eu as respeito". É uma tolice tolerar o que se conserva conveniente e dissociado da verdade - se não houver quem combata o mal em nome do bem, o mal prosperará.
4) Eu odeio o erro justamente porque é fato gerador do pecado. Uma pessoa sensata certamente se arrependerá do erro cometido, mas o insensato, o que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, esse é um ser desprezível, pois está em conformidade com o Todo que vem da sabedoria humana dissociada da divina, coisa que leva ao nada. Basta ver o Lula: seu caminho foi preparado por sucessões sistemáticas de libertários-conservantistas ao longo do caminho - e por haver um caminho pronto, ele chegou até onde pôde chegar.
5) Eu odeio a liberdade voltada para o nada - e odeio isso ainda mais porque se tornou cultura. Como não posso ir para as vias de fato com os insensatos, eu sou forçado a bloquear. E para meu desgosto, ele continuará a semear o erro pelo caminho e não poderei fazer nada pelas vítimas. Se eu vivesse a Idade Média, riscar o herege do mapa era a única maneira de garantir a ordem pública, pois sua insensatez era um estilo de vida - e nada o faria desistir daquilo que se funda no erro. E eliminá-lo era a única saída para proteger os inocentes desse mal - e era uma caridade que se fazia em prol desses inocentes, seja porque não nasceram, seja porque ainda não conheceram a heresia da qual poderiam ser vitimas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2016.
Discussão complementar:
Róger Badalum:
Essa questão de que o bem nem sempre é do bem, o mal nem sempre é do mal, a verdade nem sempre é verdade, difundida principalmente por Max Weber, é também fonte de problemas, onde se perde qualquer hierarquia de valores que possamos ter.
"Pois se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não restará mais sacrifício pelos pecados" - Hebreus (10:26)
Uma vez alcançado o conhecimento da graça e da verdade, não devemos permanecer mais em pecado, pois isso anula o sacrifício de Cristo por nós. E este sacrifício foi feito de uma vez por todas - portanto, definitivo.
José Octavio Dettmann: Exatamente. Este é o conservantismo.
Róger Badalum: Isso também é conhecido como autoestima. Tal como você falou, conservar o que é conveniente e dissociado da verdade leva o ego a ser insuflado. Eis um caso que merece ser estudado.
Róger Badalum:
1) Até o advento da psicologia humanista e de sua intensa influência na igreja, os cristãos geralmente consideravam a autoestima como uma atitude pecaminosa.
2) O movimento da autoestima tem seus fundamentos mais recentes na psicologia clínica, isto é, nas teorias da personalidade elaboradas por Wiliam James, Alfred Adler, Erich Fromm, Abraham Maslow e Carl Rogers, cujos seguidores popularizaram o movimento.
3) O fruto do conhecimento do bem e do mal gerou o ego pecaminoso representado pelo amor-próprio, autoestima, autoaceitação, autojustificação, hipocrisia, autorrealização, autodifamação, autopiedade, e outras formas de autofocalização e egocentrismo. Apesar da Bíblia não ensinar o amor-próprio, a autoestima, o valor próprio ou a autorrealização como virtudes, recursos ou objetivos, um grande número de cristãos de hoje têm sido enganado pelos ensinos pró-ego da psicologia humanista. Ao invés de resistirem à sedução do mundo, eles se submetem à cultura do mundo. Não somente eles não resistem à gigantesca onda do egocentrismo; como estão na crista da onda da autoestima, da autoaceitação e do amor-próprio. Na área do ego, dificilmente se pode perceber a diferença entre o cristão e o não-cristão, exceto que o cristão afirma ser Deus a fonte principal de sua autoestima, autoaceitação, autovalorização e amor-próprio.
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