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segunda-feira, 18 de julho de 2016

A vida intelectual pede a capacidade de desligar-se do mundo

1) A pessoa que tem talento para a atividade intelectual tende a se desligar do mundo ao seu redor e focar somente no que escreve, fotografa, pinta ou desenha. Quando estou escrevendo ou meditando, isso acontece comigo sempre - minha mãe tenta falar comigo, mas estou tão concentrado que simplesmente não ouço. Uma vez que faço o que deve ser feito é que volto para a realidade.

2) Meu padrinho, quando vivia na Polônia, costumava dizer que o Papa São João Paulo II - quando era D. Karol Wojtyła, arcebispo de Cracóvia - tinha a capacidade de se desligar do mundo, enquanto celebrava os santos mistérios. E fazia isso mesmo em missa campal, diante de milhares de pessoas, e mesmo com a pressão dos comunistas ao redor, coisa que é impressionante - tanto que isso marcou a vida do meu padrinho.

3) Quem tem essa capacidade de se desligar do mundo, a ponto de ligar as coisas da Terra ao Céu, tem o direito natural de edificar pontes que levam as coisas à conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso que o Santo Espírito de Deus o escolheu Papa - ele era aquele de quem Jesus tanto falava à Santa Faustina e aquele cujo papado São Padre Pio tanto profetizou que iria acontecer, de modo a renovar a Igreja.

4) O que faço é só um microcosmos daquilo que São João Paulo II fazia, mas numa escala monumental. Se atividade intelectual é compromisso com a excelência, coisa que leva à conformidade com o Todo que vem de Deus, então é causa de santidade.

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