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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Notas sobre a atual política espiritual do Vaticano, nas atuais circunstâncias

1) Posso estar enganado, mas acho que o Olavo falou que todos os papas desde o Concílio Vaticano II adotaram teses perenialistas, fundadas no fato de que há uma unidade transcendental das religiões e que todas levam à paz - muitos estão a falar mal de São João Paulo II e do Papa Francisco porque não estudaram o pensamento dos defensores da filosofia. Por conta dessa visão perenialista, adotaram a estratégia do ecumenismo: a necessidade de todas as grandes religiões dialogarem entre si de modo a que todas se unam à fé verdadeira, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. E esse ecumenismo é muito diferente do ecumenismo libertário, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus em que todos dividem o mesmo recinto religioso, pregam a verdade que quiserem e todos ficam satisfeitos.

2) Talvez o grande erro seja tomar o islamismo como se fosse uma religião - aquilo ali, como já foi dito, é um sofisticado sistema de dominação política e espiritual que usa métodos violentos a ponto de exterminar a religião verdadeira. Dizer que o islamismo é uma religião da paz é um erro grosseiro de conceito - o Alcorão prega violência e seu "profeta" era um crápula da pior espécie.

3) Na monarquia se um Rei é mal aconselhado, mal assessorado, o Rei não é culpado, posto que o seu trabalho é reger a nação de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo - já que se trata de compromisso de meio, não de resultado. Na cátedra de São Pedro ocorre a mesma coisa: estão assessorando o Papa muito mal desde a Cúria Romana. Da mesma forma que o Rei, prevalece este princípio: the pope can do no wrong. O trabalho do Papa, como vigário de Cristo, é cuidar do rebanho. A maior prova é que já houve papas ruins e mesmo assim o mal não prevaleceu sobre a Igreja, pois Cristo não vacilou - afinal, Ele é o verdadeiro Poder Moderador.

4) Enfim, o problema não está no Papado, mas na própria desobediência, fundada no fato de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade. Este é, pois, o verdadeiro problema.

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