Do "legislador" ou notas sobre uma vigarice muito comum no ramo do Direito
1) Quando parlamentares são entrevistados na TV Câmara ou na TV Senado, eles costumam usar um jargão bem conhecido no Direito: o legislador.
2) O Congresso é composto de 513 deputados e 81 senadores - e tudo isso é reduzido a uma figura abstrata e vazia chamada "legislador". Como o Estado é tomado como se fosse religião, o "legislador" vira Deus e o Estado é o conjunto de tudo aquilo que é conforme o Todo desse "legislador". É evidente que tudo isso é fruto de sabedoria humana dissociada da divina e matará a verdadeira religião, que decorre do Deus verdadeiro que foi gerado e não criado, mas que é da mesma essência da qual o Pai se constitui: a essência divina.
3) Nenhum legislador, por ser homem e imperfeito, é Deus. Além disso, nenhuma intenção é pura: por trás de uma lei há um lobby, há um toma-lá-dá-cá; além disso, há ainda grupos de pressão, composto de pessoas com necessidades reais (ou com necessidades imaginadas, fundadas na ideologia); há ainda interesses partidários e por trás deles há disputas de cargo - cargos esses que permitem nomear gente para os escalões menores, de modo a obter poder, prestígio e influência. Trata-se de uma equação bem complexa - e o exame da realidade política do país deve levar tudo isso em conta.
4) Se o idealismo, simbolizado na figura mítica do "legislador", representa um sério entrave epistemológico, então o verdadeiro estudioso do Direito deve ser, antes de tudo, um estudioso sério da ciência política, pois, para se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, o primeiro passo é desconsiderar todos os elementos que façam com que o país se reduza a uma nefasta religião de Estado, onde o "legislador" - esse ser abstrato - é um sumo deus, a ponto de depor o Deus verdadeiro, ao usurpar a competência da Santa Criação, de modo a fazer algo maléfico, revolucionário.
1) Quando parlamentares são entrevistados na TV Câmara ou na TV Senado, eles costumam usar um jargão bem conhecido no Direito: o legislador.
2) O Congresso é composto de 513 deputados e 81 senadores - e tudo isso é reduzido a uma figura abstrata e vazia chamada "legislador". Como o Estado é tomado como se fosse religião, o "legislador" vira Deus e o Estado é o conjunto de tudo aquilo que é conforme o Todo desse "legislador". É evidente que tudo isso é fruto de sabedoria humana dissociada da divina e matará a verdadeira religião, que decorre do Deus verdadeiro que foi gerado e não criado, mas que é da mesma essência da qual o Pai se constitui: a essência divina.
3) Nenhum legislador, por ser homem e imperfeito, é Deus. Além disso, nenhuma intenção é pura: por trás de uma lei há um lobby, há um toma-lá-dá-cá; além disso, há ainda grupos de pressão, composto de pessoas com necessidades reais (ou com necessidades imaginadas, fundadas na ideologia); há ainda interesses partidários e por trás deles há disputas de cargo - cargos esses que permitem nomear gente para os escalões menores, de modo a obter poder, prestígio e influência. Trata-se de uma equação bem complexa - e o exame da realidade política do país deve levar tudo isso em conta.
4) Se o idealismo, simbolizado na figura mítica do "legislador", representa um sério entrave epistemológico, então o verdadeiro estudioso do Direito deve ser, antes de tudo, um estudioso sério da ciência política, pois, para se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, o primeiro passo é desconsiderar todos os elementos que façam com que o país se reduza a uma nefasta religião de Estado, onde o "legislador" - esse ser abstrato - é um sumo deus, a ponto de depor o Deus verdadeiro, ao usurpar a competência da Santa Criação, de modo a fazer algo maléfico, revolucionário.
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