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sábado, 9 de julho de 2016

Notas sobre a necessidade de desarmar literariamente os conservantistas

1) Dizem que armas matam. Ora, um rifle por si mesmo não pode matar alguém - é preciso alguém que esteja a manejar o instrumento com intenção de cometer o crime. Por outro lado, há gente que usa este instrumento como meio de legítima defesa próprio ou alheio - assim como meio ou instrumento para se obter comida ou para se defender dos predadores.

2) Há uma coisa que as armas não capazes de matar: uma alma formada na conformidade com o Todo que vem de Deus. A arma que matou um santo mártir torna-se relíquia e objeto de veneração, pois foi através dela que o Santo venceu, ao imitar Cristo. Por isso, as armas podem se tornar objeto de santidade - eis uma razão pela qual sua proibição se tornará um tiro no pé para quem proíbe, além de um tiro na cabeça por alta traição, quando estes que proíbem forem julgados e condenados por seus crimes pérfidos contra a população civil que toma o país como se fosse um lar em Cristo.

3) Há uma arma que pode matar a alma: maus livros - esses formam almas deformadas. A idéia de desarmar a população se perpetuou porque houve um mal-intencionado que escreveu um livro. Somado ao fato de que as pessoas podem publicar o que quiserem, sem depender de licença ou censura, então a ordem que serve liberdade para o nada pavimenta o caminho para o totalitarismo.

4) E não é só maus livros escritos - há ainda bons livros que estão na mão de pessoas erradas, de pessoas que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. Exemplo disso é o que Lutero fez com  Bíblia. Por isso mesmo, os que escrevem devem proteger suas idéias dos mal-intencionados usando a velha tática da catacumba: criando tiragens limitadas e controlando-as de modo a que não façam mau uso dos livros impressos. Se o livro é arma, então é próprio do direito do autor evitar que os mal-intencionados façam de um bom livro um mau livro desde seu mau uso. Como estamos diante de um mundo onde a liberdade é voltada para o nada e que não crê na fraternidade universal, coisa essa que vem de Cristo, então é próprio do escritor que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus adotar métodos próprios da catacumba de modo a evitar que seu trabalho caia em mãos erradas. E isso pede um enorme senso de responsabilidade, além de consciência reta, fé reta e vida reta.

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