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sexta-feira, 15 de julho de 2016

Notas sobre a questão do custo de transação e os problemas decorrentes da santa verdade

1) Os que se dizem "liberais" costumam dizer que a função do Estado é cortar custos de transação - geralmente esses custos ocorrem quando há conflitos de interesse qualificados pela pretensão resistida.

2) Dois são os tipos de resistência.

2.1) Onde o governo não é revolucionário, a resistência se dá por sabedoria humana dissociada da divina, que resiste à verdade conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. E a solução para isso é a força da espada, pois o herege é intransigente e não está disposto a negociar.

2.2) Quando o governo está comprometido até o talo com a mentalidade revolucionária, a resistência se funda na lei da boa razão, conforme o Todo que vem de Deus, e todo aquele agente que aplicar a força da lei fora da Lei Natural é um cúmplice dessa atividade criminosa disfarçada de governo. Como já foi dito antes, a lei positiva só tem valor se tiver fundamento naquilo que decorre da Lei Natural, onde a força da lei só tem fundamento desde o consentimento dos governados - como moramos numa nação cristã fundada na Aliança do Altar com o Trono, então a legitimidade está acima da legalidade, posto que se funda no fato de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo.

3) Essa questão do custo transação só pode ser perfeitamente entendida se a liberdade estiver conjugada com a verdade, com aquilo que decorre de Cristo. Fora disso, o argumento do custo de transação é meramente falatório, voz feita de modo a servir ao nada, de tão vazia de significado que é. É neste ponto que a máscara do libertário-conservantista cai, mostrando o quão revolucionário ele é, a tal ponto que seu discurso nominalmente direitista é, na verdade, um discurso esquerdista.

4.1) A pessoa que não estiver cultivada no senso de amar a Deus sobre todas as coisas, a ponto de ser incapaz de amar a verdade tal como ela nos é conhecida - e por isso mesmo respeitada, acabará sendo enganada por conta dessa retórica vazia, coisa que está a se praticar com freqüência nas Assembléias.

4.2) A questão do custo implica escolher qual é o caminho mais adequado de modo a que nossa missão de servir a Cristo em terras distantes seja mais facilmente realizada - e isso implica escolher medidas simples, quando as circunstâncias são simples, e escolher medidas complexas, quando as circunstâncias são complexas. Várias são as possibilidades, mas uma é só a verdade. É nas escolhas que devemos ver a estrada por onde Cristo passou - e é nela que devemos caminhar sem medo de errar.

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