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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Dos reais fundamentos para um diálogo interreligioso

1) Sou favorável ao diálogo, mas só com aqueles que estão dispostos a dialogar. Os protestantes que são anticatólicos serão tratados da mesma forma como devem ser tratados os islâmicos. Os que não são anticatólicos ou até mesmo reconhecem a importância da fé católica, esses são chamados ao diálogo, à sincera conversão.

2) Eu particularmente não sou muito bom em convencer pessoas a seguirem meu ponto de vista, mesmo mostrando com provas lógicas que tudo o que estou tentando dizer tem fundamento. Como não quero saber de patrulhamento ideológico, por experiência própria estou preferindo dialogar somente com quem é da minha religião, apenas. Se você não é católico mas deseja dialogar, converta-se primeiro, pois parto do pressuposto de que amigo é quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Se Cristo é a verdade, então isso se faz conservando a dor de Cristo de modo a ficarmos dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus e não conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Trata-se de uma questão de lógica - e isso é muito caro para mim.

3) Para se chegar até minha pessoa, é preciso passar por um filtro. Não dialogo com gente rasteira. É preciso subir até o alto dos céus para achar a Cristo e depois, tal como um anjo vindo do Céu, você desce até a mim, como um enviado de Deus.

Flavio Fortini: Às vezes, dialogar para evitar derramamento de sangue pode ser necessário, como foi no fim da guerra dos 30 Anos. Vc só deve lutar quando sua vida corre risco, como foram as lutas contra os otomanos. As vezes, é necessário dialogar para evitar banhos de sangue e até uma aliança necessária.

José Octavio Dettmann: Quem não crê em fraternidade universal é capaz de fazer aliança até com o diabo, a ponto de extirpar a religião verdadeira. O que faz com que o Mediterrâneo não se torne um lago muçulmano é a Santa Igreja Católica. Não lembro quem me falou, mas acho que foi o Nivaldo Marschalk Filho quem disse que os muçulmanos viam os protestantes como se fossem seus aliados, pois isso acabaria criando cedo ou tarde um vazio de poder, tal como acabou acontecendo. Só por isso, eu já vejo uma luta pela sobrevivência da civilização fundada na fé verdadeira - uma luta necessária. A Guerra dos 30 Anos criou um sistema de equilíbrio de poder que só favoreceu o relativismo moral - o sistema da Paz de Westfalen.

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