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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Notas sobre uma importante lição do Período Regencial: Os professores substitutos da monarquia são as rainhas, na falta dos reis, e não os políticos

1) Quando um Rei é aclamado ainda na menoridade, sem o pleno discernimento necessário de modo a responder ao encargo ao qual é chamado, surge a figura do Regente, que é como se fosse um professor substituto.

2) Esse professor substituto geralmente é a rainha - e neste ponto, não é tão grave, pois foi educada para governar, tal qual o rei. O problema é que D. Pedro II não tinha mais mãe, muito menos pai - tudo que tinha era um tutor, José Bonifácio, o Fundador do Brasil.

3.1) Enquanto ele era educado de modo a ser professor de uma nação inteira, a regência ficou nas mãos de políticos.

3.2) Quando o regente é um político, tal como houve na transição do Primeiro Reinado para o Segundo Reinado, é que nem o professor substituto nas escolas: ninguém respeita. Não é à toa que esta "experiência republicana" só resultou em guerra civil, coisa que quase esfacelou o Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

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