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sábado, 1 de fevereiro de 2020

Notas sobre os bens que atendem a necessidade humana de contemplação

1) A economia da comunhão, enquanto parte da ciência da Cruz, tem sua natureza trinitária, pois visa atender os três elementos que constituem o homem: o corpo, a alma e o espírito.

2) O corpo necessita de alimento; a alma necessita do alimento salvífico, da eucaristia; enquanto o espírito, que é o que nos move, necessita da contemplação, da inspiração fundada naquilo que decorre de Deus para poder fazer alguma coisa.

3.1) Aristóteles separou os bens da vida em bens concretos e bens imaginários.

3.2) Os bens concretos satisfazem as nossas necessidades corporais e espirituais, uma vez que na eucaristia Cristo está realmente presente na forma de pão e vinho; os bens imaginários são aqueles bens que pretensamente satisfazem essas necessidades, como os amuletos e os ídolos pagãos.

3.3) Ocorre que a verdadeira fé estabeleceu muito bem a diferença entre ícone e ídolo. O ícone satisfaz nossa necessidade humana por contemplação, como a imagem de Nossa Senhora, cujo sim aponta diretamente para Deus; o ídolo nos aponta para o vazio de nossas almas.

4.1) É próprio do casamento que façamos do corpo do nosso cônjuge o nosso deleite. Por isso, contemplar a esposa de bikini ou nua numa foto ou vídeo sensual só nos faz nos lembrar das belas virtudes que ela tem, morais e físicas, cuja obra de arte nos aponta para Deus.

4.2.1) Esses objetos saciam nossa necessidade contemplativa. Eles têm finalidade produtiva se eles estiverem na sua justa destinação, que é atender as finalidades precípuas da criação, a base da economia da salvação, uma vez que Deus disse: "crescei e multiplicai-vos".

4.2.2) Fora disso, serão servidos de maneira vazia, pervertendo tudo o que é de mais sagrado, uma vez que a mentalidade revolucionária usa o sexo como uma arma de assalto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de fevereiro de 2020 (data da postagem original).

Se amor é decisão, então o amador deve investir na atividade salvífica da pessoa amada de modo que a salvação de muitos ocorra

1) Se amor é uma decisão, então o caminho mais certo para uma união fundada em Deus se dá quando uma certa mulher que é minha amiga há um certo tempo vê o trabalho que faço e fica admirada com ele a ponto de investir nele também, ainda que não tenha sido chamada a colaborar comigo. Se esta mulher honrar seus compromissos, os meus laços com ela tenderão a ser mais sólidos, visto que é minha sócia naquilo que é muito importante para mim, que é voltado para Deus.
 
2) A verdadeira sociedade conjugal é isto mesmo - minha mulher terá direitos sobre o trabalho que faço, a ponto de exigir minha atenção naquilo que é importante para ela. E por fazer investimentos nesta atividade, poderá fazer cobranças justas fundadas neste investimento.

3.1) Não é à toa que Santo Agostinho dizia que devemos olhar para o que a pessoa mais ama.

3.2) Se a pessoa ama isto que eu faço, que é servir a Deus escrevendo a ponto de elevar a inteligência de todos os que estão ao seu redor, então investir nesta atividade economicamente organizada e voltada para a salvação de muitos é um ótimo investimento, visto que amor é uma decisão, pois a pessoa sai do tédio e da letargia da vida moderna e passa a ser sócia de uma atividade salvífica, em Deus fundada. E ela terá muitos ganhos sobre a incerteza, tanto nesta vida quanto depois, no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de fevereiro de 2020.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Quem me ama tolera minha inutilidade

1) Há quem me diga que sou muito útil, por ser um homem de espírito e por produzir reflexões que fazem com que a Igreja de Cristo continue produzindo vocações frutiferamente nestes tempos onde a liberdade voltada para o nada se torna cada vez mais uma ideologia cada vez mais hegemônica.

2.1) Os que verdadeiramente me amam sabem que sou um servo inútil aos propósitos desse falso Deus chamado dinheiro, visto que condeno a ética protestante e seu capitalismo, por serem iníquos. O amor de Deus e à verdade falaram mais alto do que a advocacia, a ponto de fazerem de mim um leigo católico e viver a vida como um simples escritor.

2.2.1) Neste Brasil liberal, eu seria eliminado, dado que sou um pária à sociedade, um verdadeiro incômodo.

2.2.2) Por isso que falo que a ideologia verde-amarela tem mais tons de vermelho do que muitos pensam, a ponto de a direita ser pautada pela esquerda, por conta de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, cuja razão de ser se funda na pretensão de construir o império dos impérios do mundo renegando o Crucificado de Ourique, o verdadeiro construtor e mantenedor da verdadeira ordem que fundou este país.

2.2.3) Eis a grande ilusão! Por isso que o velho do Restelo em Os Lusíadas condenou toda esta vã cobiça, pois ela não vem de Cristo, do Filho da Virgem Maria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2020.

Notas sobre os mitologemas das nações e sua relação com os dogmas católicos

1) Na Igreja católica o dogma é uma verdade de fé - por isso mesmo, constitui a razão de ser da Igreja tal como ela é.

2) O ser é eterno e ao longo do tempo ele se aprimora, conservando sua essência, se estiver alicerçada na verdade, tal como rocha sólida.

3) Países marcados sob o signo da Santa Cruz fazem de Cristo a base para que estes países sejam tomados como um lar n'Ele, por Ele e para Ele, a ponto de propagarem a fé Cristã na forma de Império, pois é através deste sinal, que remiu o gênero humano a 30 moedas de prata, que publicaremos o Santo Nome do Senhor em Terras Distantes.

4) Em filosofia da História, mitologema é o estudo da ontologia de uma nação, a ponto de saber qual é o seu lugar na História da Cristandade. Todo país cristão tem seu mitologema, tem sua razão de ser em Cristo fundada, a ponto de adotar símbolos que resumam e sintetizem toda essa razão de ser fundada em Cristo.

5.1) Quando tomamos vários países como um mesmo lar em Cristo, nós navegamos em águas nunca dantes navegadas, pois lidamos com símbolos que não conhecemos.

5.2.1) Quando conhecemos a História da Polônia tanto quanto a História de Portugal a ponto de criarmos as pontes, nós começamos a costurar nesse tecido social divino de modo a achar uma integração entre os dois povos, pois a verdadeira aliança se funda em amarmos e rejeitarmos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

5.2.2) Muita coisa interessante da experiência polonesa será incorporada a Portugal e muito da experiência portuguesa e ouriqueana será passada a Polônia. Os mitologemas de ambos os países serão mais fortes se ambos estiverem unidos em Cristo por Cristo e para Cristo naquilo que se fundou em Ourique.

5.2.3) Isso é muito mais profundo do que uma troca de tecnologia - a partilha de experiências, de razões de ser fundadas na verdade fazem os povos serem mais unidos e mais fortes. Isto tem conseqüências espirituais, muito mais amplas do que esses acordos comerciais e de troca de tecnologia, que só atingem a superfície.

6) O Império de Cristo tem sua economia voltada para a salvação de muitos e a política da cristandade deve ser direcionada toda para isso, visto que haverá uma uma guerra de Messias (o Nosso Messias versus o Messias Islâmico e o Messias Judeu, o verdadeiro choque de civilizações tão bem apontado por Huntington).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2020.

Do império de Cristo como império dos profetas

1) Quando Cristo esteve aqui em Sua primeira vinda, Ele havia dito que um profeta nunca é bem-vindo em sua própria terra. Não foi à toa que mandou que servissem a Ele em terras distantes, de modo que Seu Santo Nome fosse publicado entre os povos mais estranhos.

2.1) O império de Cristo é o império dos profetas.

2.2.1) Um profeta é o que se santifica através do trabalho, principalmente do trabalho intelectualmente organizado e voltado para a salvação de muitos, de modo Deus se faça presente em tudo o que é escrito ou dito.

2.2.2) Como disse São Paulo, já não sou eu mais que vivo em mim, mas Cristo. E em tudo o que estudo ou escrevo, eu faço as coisas de modo a promover Seu Santo Nome em terras distantes de minha terra, o Rio de Janeiro, para o bem de toda a Santa Igreja que Ele fundou e da qual faço parte.

2.2.3) Os que fazem grandes obras de arte neste fundamento constroem uma cultura, pois tomam múltiplos lugares como um mesmo lar em Cristo, unidos não só à Igreja mas também protegidos pela figura do vassalo que o próprio Cristo colocou na figura do Rei de Portugal, sucessor de D. Afonso Henriques.

2.2.4) Assim a unidade está garantida, ao mesmo tempo em que diferentes tradições litúrgicas e culturais fundadas no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem começam dar sentido a esses lugares, a ponto de esses territórios se tornarem espécies derivadas de um mesmo gênero, tal como vemos o Brasil como uma espécie, uma variante do gênero português.

2.2.5) O brasileiro, por exemplo, é aquele cuja vocação é se santificar através do trabalho de extrair pau-brasil de tal maneira a promover o valores de Cristandade, cujo Império tem sua razão de ser em Ourique. Aqui, os valores de Ourique e os ensinamentos da Opus Dei farão do Brasil ser uma civilização gloriosa. O Brasil terá um mitologema próprio sem renegar as suas origens, a ponto de ser uma civilização por direito próprio, por conta do desenvolvimento dessa visão de mundo que a Opus Dei vem fazendo através da doutrina da santificação através do trabalho. Isso não nega a Cristo, mas dá plena autonomia para uma missão própria fundada nesse serviço.

3.1) A conquista do mitologema brasileiro, de servir a Cristo em terras distantes tal como os que extraíram pau-brasil, que engrandeceram esta terra através des eu trabalho, fará o Brasil grandioso e próspero. Assim como dogmas como podem ser desenvolvidos, os mitologemas também o são.

3.2) O Brasil não foi colônia - ele era parte do Império de Cristo em Ourique. E graças ao trabalho da Opus Dei, ele passou a ter um sentido civilizacional próprio. Ele continua sujeito a Cristo, mas a passou a ter uma missão própria dentro do continente americano e no mundo inteiro. E enquanto for leal a Cristo, ele será tão quanto livre era parte de Portugal.

3.3) Ignorem o Brasil de 1822 - ele é um falso país. Trata-se de uma comunidade imaginada, de um laboratório imaginado para se fazer experiências no campo da mentalidade revolucionária. É para isso que ele serve: trata-se de um horror metafísico, de um vale de lágrimas, de um jardim das aflições. Estudem o Brasil verdadeiro e ignorem as mentiras que nos foram introduzidas através da escola.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2020.

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Como se conquista espiritualmente e simbolicamente uma cultura

1) Só no cristianismo é que vemos o verdadeiro Deus ressuscitar dos mortos.

2) Se o verdadeiro Deus ressuscitou dos mortos então uma construção tipicamente árabe, com inscrições do alcorão, dará lugar a uma construção árabe do mesmo estilo com inscrições dos versículos bíblicos. A antiga construção, que servia a Allah - esse falso Deus que manda a seu seguidor mentir em seu nome - precisou morrer, ser implodida, de modo que outra, fundada no Deus verdadeiro, assumisse o seu lugar.

3.1) O sentido da verdadeira arquitetura é verdadeiramente este. O que se funda nos falsos deuses deve dar lugar a Cristo, o verdadeiro construtor e destruidor de impérios e de culturas, visto que Ele é o segundo Adão, o segundo construtor.

3.2) O que é árabe permanece árabe, mas a serviço do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Assim, sua cultura não será servida com fins vazios. Por isso, sua cultura deve ressuscitar dos mortos tal como Jesus o fez. É assim com qualquer povo que troca seus antigos e falsos deuses por Cristo.

3.3) A conquista dos islâmicos deve se dar dessa forma. O espírito da cultura e da arquitetura árabes devem ser voltados para o Deus verdadeiro, nunca para esse falso Deus, para esse demiurgo chamado Allah.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2020.

Símbolos podem ser costurados - notas sobre a evangelização pelos símbolos

1) Loryel fala que símbolos não migram.

2) Mas se eu tomo a Polônia como meu lar em Cristo tanto quanto o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, eu acabo necessariamente criando as pontes que fazem da pátria de São João Paulo II e da Santa Faustina Kowalska uma nação vigária na missão de servir a Cristo em terras distantes, uma vez que a nação titular deste trabalho sacerdotal foi seqüestrada pela maçonaria, desde que houve o Regicídio em Portugal. E com isso um mar oceano da misericórdia foi aberto, de modo que a missão de servir a Cristo em terras distantes não tenha fim.

3.1) Se crio a ponte entre os dois povos, a ponto de estarem juntos por conta dessa missão, eu acabo costurando os símbolos, integrando-os.

3.2) A parte branca da bandeira da Polônia receberá a esfera armilar e o escudo de Portugal referente aos cinco reis mouros derrotados, em referência às cinco chagas de Cristo, cuja redenção do gênero humano foi comprado com trinta dinheiros através da cruz. Com isso, ela será tanto parte do Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves por conta dessa missão quanto é livre por direito próprio, posto que não se submete a nenhum império de domínio a não ser o que foi fundado por Cristo, a ponto de ser um Império de Cultura, rejeitado pelos apátridas de 1822, com o nome pervertido de independência do Brasil.

3.3) A costura desses símbolos é um indício de comunidade revelada, um tipo de evangelização. Alguém que tomou ambos os países como um mesmo lar fez essa ponte, a ponto de fazer dessa aliança a santificação de seu trabalho. Por isso mesmo, o nacionista, mais do que um diplomata, é um pai de família, uma pessoa do povo, um gênio que descobre sua própria profissão sem inventá-la, pondo-se a serviço de Cristo, principalmente quando tem Portugal e o mundo português fundado no mitologema ouriqueano por berço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2020.