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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

De que modo uma família estruturada favorece o senso de se tomar múltiplos países como um mesmo lar em Cristo?

1) Admitindo que conhecesse a tradição pomerana do lado paterno e os costumes de Trás-os-Montes e dos Açores do lado materno, então a tradição a ser herdada pelos meus filhos seria ainda mais rica, se eu me casasse com uma polonesa ou com uma descendente de poloneses, a ponto de meus filhos terem o direito de votar e serem votados para o Parlamento local, por força do conflito positivo e sucessivo de nacionalidades. Por conta disso, eles teriam uma cruz de chumbo a carregar, dada a enorme responsabilidade que é tomar tantos países como um mesmo lar em Cristo.

2.1) Se minha família fosse estruturada, eu teria tripla nacionalidade, a ponto de ter que tomar três países como um mesmo lar em conjunto, tendo por Cristo fundamento. Dessa forma, saberia muito mais sobre política e história de três países, a ponto de discutir com alemães e portugueses a política local tanto quanto o Brasil.

2.2.1) Muitas pessoas no Brasil têm isso - por terem nascido no Brasil e serem de origem portuguesa e italiana -, mas não percebem a dimensão do que isso representa.

2.2.2) De certo modo, a cultura do nacionalismo e o desconhecimento da história de Portugal reduziu e muito o horizonte de consciência dessa gente, a ponto de se tornarem apátridas sem perceberem.

3.1) Se fosse casado com uma polonesa, meu filho teria que tomar os 4 em conjunto: os 3 do meu lado e a Polônia, do lado da mãe. Ou seja, quanto mais poderes de votar e ser votado em múltiplos países, maior a responsabilidade de criar pontes, visto que a necessidade de conservar a dor é ainda maior, dado que meu filho também seria herdeiro da missão de servir a Cristo em terras distantes.

3.2) Como o Brasil é cheio de descendentes de imigrantes, eis a multiplicidade de universos que podem ser criados por conta de se tomar dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo. Isso faria com que a missão de servir a Cristo em terras distantes se estendesse ao mundo inteiro, por conta de haver um verdadeiro reinado social de Cristo-Rei a partir do direito de sangue (jus sanguinis), o que faria da Lusitânia Dispersa um espelho de Portugal no mundo inteiro, o que faria com que a missão fosse cumprida integralmente à risca.

3.3) Isso só confirma a tese de que Portugal guardou o dogma da fé. tanto é verdade que fui capaz de destilar isso que ocorreu em Ourique em teoria e filosofia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2019.

Da importância de uma família estruturada para se tomar o país como um lar em Cristo - da história da minha família como estudo de caso

1.1) Uma família estruturada não é composta só de pai, mãe e filhos, como pensa uma tia minha rica em má consciência, que foi esposa de um tio meu, irmão da minha mãe, falecido recentemente - afinal, uma familiar nuclear sozinha não é capaz de fazer muita coisa por si mesma. 

1.2) É preciso que avô e avó tanto maternos quanto paternos comunguem dos mesmos valores, a ponto de amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pois assim os irmãos da minha mãe e os do meu pai se casarão com pessoas que comunguem dos mesmos valores, a ponto de criar uma verdade comunidade familiar sólida, criando um ambiente que permitirá ao bem-nascido tomar o país como um lar de maneira mais ampliada, uma vez que pátria é família ampliada e nacionidade é família ampliadíssima, visto que tomo dois ou mais países como um mesmo lar neste fundamento.

2.1) Infelizmente, os ancestrais da minha mãe eram portugueses pobres de trás-os-montes, do lado paterno de minha mãe, e dos Açores, da parte materna da minha mãe.

2.2.1) Se esses meus ancestrais tivessem tido boa instrução e consciência do que eles eram e para onde estavam indo, certamente não veriam seus descendentes se casarem com pessoas que não comungam da fé católica, a ponto de gerar conflitos na família, levando cada um a buscar o seu canto, criando várias famílias nucleares desunidas. A maior prova disso é que por influência de um parente da minha mãe, não sei de qual lado, ela seguiu o caminho do espiritismo, visto que nos anos 50 as heresias já estavam dinamitando a fé católica e criando uma verdadeira relativização da fé cristã, uma vez que o Brasil estava se modernizando, saindo da condição de uma imensa fazenda para o que é hoje.

3.1.1) Meu pai nasceu filho de chocadeira - ele foi adotado por uma família protestante.

3.1.2) Se ele tivesse sido criado por pai e mãe, eu teria aprendido tudo sobre a cultura pomerana, a ponto de tomar essa parte da Alemanha como meu lar em Cristo, junto com as culturas de duas regiões de Portugal, se as famílias fossem realmente estruturadas - infelizmente, isso tudo se perdeu.

3.1.3) A falta de cuidado dos meus ancestrais fez com que uma oportunidade me fosse perdida muitos anos antes de eu nascer - por isso, dou tanto valor à tradição e à importância de casar bem meus filhos, caso um dia eu os tenha, com gente virtuosa, que venha de pai e mãe virtuosos, coisa que é muito escassa no Brasil.

3.2.1) Infelizmente, nasci num berço herético e meus pais, na minha educação, deram liberdade para que eu pudesse professar a fé que eu quisesse, a ponto de estar exposto ao risco de ser vítima da heresia, mas a minha sorte é que nasci no pontificado de São João Paulo II. E neste ponto, a negligência foi-me salutar, mas não dá para brincar com isso.

3.2.2) Quando vi que Deus estava com ele, ele me semeou pelo exemplo o desejo de ser católico, isso quando era criança e assistia à missa do galo, após a ceia de Natal.

3.2.3) O bairro onde cresci, Padre Miguel, tinha apenas uma Igreja - e meu avô, que era católico devoto, morreu quando eu tinha três anos. Por isso, eu não tive educação católica. Só fui tê-la na internet, após encerrar meus estudos. Minha madrinha é uma tia minha, irmã da minha mãe, que é surda e incapaz - isso mostra a falta de cuidado que meus ancestrais tiveram com relação à escolha do padrinho e da madrinha.

4.1) Agora eu entendo muito bem porque meu amigo Heitor-Serdieu Buchaul apoiava o casamento arranjado.

4.2.1) Os pais que se preocupavam muito com os filhos sempre arranjavam uma esposa que descendesse de gente virtuosa - por isso, buscavam criar os filhos na virtude.

4.2.2) Era um acordo de compadrio, pois essas alianças eram versadas no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, dado que era uma verdadeiro dever ser amigo dos virtuosos, a ponto de formar uma família com eles.

4.2.3) O amor ia nascendo a partir da convivência, pois era conhecimento vindo através da experiência, da compreensão - não era essa coisa sensual e fisiológica que é hoje em dia, que beira à pornografia, o que leva inexoravelmente a um divórcio ou a uma cultura do divórcio.

4.3.1) Estou com quase 40 anos - a advocacia no Brasil está metida até o pescoço com a ideologia e a maioria das mulheres só querem saber de usufruir da vida. Me viro com o que ganho dos meus escritos - não é muita coisa, mas consigo bancar minhas próprias pesquisas. Por não poder bancar o luxo dessas republicanas, optei por esperar até o momento em que surgisse uma mulher de verdade.

4.3.2) Diante de todas essas improbabilidades, foi aí que surgiu minha atual namorada, Viviane Feitosa. Agora, o maior desafio é poder crescer com meu trabalho e cooperar com ela nas despesas domésticas.

4.3.3.1) Diante de todos esses contratempos, sinto que agora é que a história do nacionismo começa. Eu preciso ser virtuoso e responsável, pois os que vieram antes de mim não foram.

4.3.3.2) Tudo o que falei em teoria é um espelho daquilo que vi e não desejo: o Brasil do jeito que está, desde que se separou de Portugal e passou a negar a fé católica.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2019.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Brasil: uma tragédia em 4 atos (e cada ato dessa peça representa um elemento da natureza)

1) Ao longo destas últimas semanas, nós passamos por quatro grandes tragédias: o desastre da barragem da Vale em Brumadinho; chuva com vento muito forte no Rio de Janeiro, oriunda de um tornado que se deu no mar; incêndio no centro de treinamento do Flamengo, que matou jovens que estavam jogando nas categorias de base do clube; a morte de Ricardo Boechat, vítima de um desastre aéreo - o helicóptero onde ele estava caiu em cima de um caminhão, quando ele fazia a travessia do Rio para São Paulo hoje.


2) Houve fatalidades nos 4 elementos: terra (Brumadinho), fogo (CT do Flamengo), água (dilúvio no Rio de Janeiro) e ar (desastre aéreo que matou um dos mais importantes jornalistas do Brasil).

3) Parece que o céu está caindo sobre nossas cabeças, após tantas tragédias sucessivas em tão pouco tempo. Eu nunca vi algo dessa natureza acontecer assim em qualquer lugar do mundo. Para mim, isto é algo sem precedentes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2019.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Notas sobre a relação entre intervenção militar, conservantismo, salvacionismo e independência do Brasil

1) Enquanto não se fizer uma ocupação de espaço de tal maneira a se remover a maçonaria da caserna, o movimento intervencionista sempre será pautado no conservantismo e no salvacionismo, a ponto de se praticar a distanásia política. A República já deu tudo o que tinha de dar - a tal ponto que ela vai morrer sozinha.

2) Além disso, por conta da sua ligação com a maçonaria, a distanásia política praticada pelos intervencionistas favorece a ação da mentalidade revolucionária da esquerda, uma vez que os comunistas e os positivistas têm em comum a mentalidade revolucionária, cuja base remonta à alegação de que o Brasil foi separado de Portugal, por conta de ser tratado como algo inferior, por ter sido colônia - coisa que é fora da verdade. É exatamente isso que está sendo conservado de forma conveniente e dissociada da verdade.

3) Por isso mesmo, por conta dessa mentirada que não se sustenta, não faz sentido ficar recorrendo às Forças Armadas para intervir, posto que "os defensores perpétuos do Brasil" não passam de mantenedores do cárcere em que o país está metido, por conta de sua associação com a maçonaria. E isso precisa acabar!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2019.

Tomar um país como um lar em Cristo pede que você tome outros países como um mesmo lar nesse mesmo fundamento de modo que esse senso fique mais completo, pois isso aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus

1.1) Em certos momentos, eu defini que nacionidade é tomar o país o como um lar em Cristo, a ponto de isso nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

1.2.1) Isso implica fazê-lo em três graus: para eu tomar o meu país como um lar em Cristo, eu preciso necessariamente tomar a cidade onde eu nasci ou fui criado como um lar em Cristo.

1.2.2) Como toda cidade faz parte de uma província - essa mesofederação que serve de escola para que o país como um todo seja tomado como sendo meu lar -, então preciso estudar a história do lugar em que nasci ou fui criado de tal maneira que essa terra contribua para o desenvolvimento do meu estado, de modo que o país como um todo ganhe e muito com isso, através do pacto federativo.

2.1) Às vezes, para que meu senso de tomar o país como um lar em Cristo fique mais completo, eu preciso tomar dois ou mais países como sendo um mesmo lar, de tal sorte que eu consiga aprender alguma virtude que normalmente eu não consiguiria encontrar por aqui, por conta da má consciência sistematicamente enraizada, coisa que se funda na alegação mentirosa de que o Brasil foi colônia, a ponto de fomentar divisões ou facções onde deveria haver unidade, coisa essa que ofende gravemente a Cristo, que nos deu a missão de servirmos a Ele em terras distantes, tal como se deu em Ourique.

2.2) E neste ponto, o nacionismo se funda na universalidade, na conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso ele sempre será católico.

2.3.1) Santo Agostinho menciona que, se eu não me universalizar de tal maneira a tomar dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo, todo o meu horizonte de consciência será reduzido de tal maneira a enxergar-me como membro de de um povo eleito, ao passo que os demais povos que não receberam tal mandato do Céu estariam eternamente condenados, por mais virtuosos que fossem, como são os poloneses.

2.3.2) É exatamente isto que separa Portugal dos judeus, pois Portugal guardou o dogma da fé até o momento em que foi seqüestrado pela maçonaria, enquanto os judeus conservaram o que é conveniente e dissociado da verdade a ponto de rejeitarem Cristo como sendo o Messias.

2.4.1) Eu jamais poderia tomar o Brasil como um lar em Cristo com esta base cultural toda falseada, fundada na mentirosa alegação de que o Brasil foi colônia de Portugal.

2.4.2) Justamente porque senti que as coisas são vazias que comecei a buscar uma conexão de sentido de tal maneira a entender porque nasci nessa terra e não nos EUA. E foi aí que comecei a entender a verdadeira razão.

3.1) É por essa razão que estou me aperfeiçoando de tal maneira a libertar as consciências das pessoas desse estado de coisas que é conservado conveniente e dissociado da verdade - essa falsa ordem decorrente da amputação havida no dia 7 de setembro de 1822, a qual muitos a chamam de "independência".

3.2) Prefiro ser parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves porque agora eu sei a verdade - quero continuar aquilo que Cristo nos pediu para fazer desde D. Afonso Henriques: servindo a Cristo em terras distantes, a ponto de o meu país escrever páginas, senão capítulos, na História da Civilização por força disso. Isto é muito melhor do que ficar forjando uma identidade nacional com fins vazios.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2019.

Notas sobre o Estado-mercado promovido pela Revolução Francesa (império de domínio) em comparação como Estado-mercado promovido por conta daquilo decorre de Ourique (império de cultura)

1) Até onde sei, o Estado tomado como religião cria o mercado como um ambiente de sujeição, uma vez que os revolucionários, desde a Revolução Francesa, conceberam a liberdade como uma criação do Estado, como se ela viesse a partir do nada (a chamada liberdade pública), pois a sociedade passou a ser medida pelo Terceiro Estado, composta de uma classe de seres humanos ricos no amor de si até o desprezo de Deus e que fazem da riqueza sinal de salvação. É por meio do permanente conflito com a primeira e a segunda classe (a chamada luta de classes) que os revolucionários edificam liberdade com fins vazios, de tal maneira que as pessoas não mais contribuem para o bem comum, mas unicamente para os interesses da própria prole, a chamada proletarização geral da sociedade.

2.1) Se o país é tomado como um lar em Cristo, o Estado se sujeita aos ensinamentos da Igreja de tal maneira que a autoridade por Deus constituída aprimore a liberdade de tal maneira que o mercado seja um ambiente de encontro, a ponto de a santificação através do trabalho ser promovida de tal maneira que muitos tomem o país como um lar em Cristo, a ponto de todos irem para o Céu, uma vez que são livres em Cristo, por Cristo e para Cristo. 
 
2.2) Esta seria a trindade fundada na relação entre Igreja, Estado e mercado, pois a coordenação do Estado e do Mercado está subordinada aos interesses daquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus. 

2.3) Assim, ocorre uma verdadeira concórdia entre as classes de tal maneira que clero, nobreza e povo vejam-se uns nos outros a figura de Cristo, a razão de ser que faz as pessoas amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Ele fundamento, já que Ele é a verdade em pessoa, a razão de ser dessa unidade, por ser o denominador comum. Dessa forma, a política será a continuação da santíssima trindade, a ponto de a Terra se ligar ao Céu, por conta dessa ponte construída dentro daquilo que é possível, por conta das circunstâncias temporais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2019.

Da universidade como quartel-general que prepara os soldados para a guerra cultural

1) Se você quer educação superior, então você deve se comprometer de tal maneira a edificar uma cultura que aponte para a conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que a universidade é a razão de ser dos altos estudos, dos estudos que apontam para Deus a ponto de fazer com que qualquer profissão seja uma teologia dentro de suas próprias circunstâncias, casando o particular ao universal, tal como ocorreu com Portugal.

2.1) Educação superior é também um quartel-general que forma soldados para a guerra cultural contra o mundo moderno.

2.2) Precisamos formar exércitos de advogados, médicos, engenheiros, arquitetos, assim como exércitos de outras profissões de tal maneira que cada soldado, trabalhando sozinho ou em conjunto com pessoas da mesma classe ou de outras profissões, ajude a colaborar na missão de servir a Cristo em terras distantes.

2.3) Basta de ficar buscando identidade nacional com fins vazios, sob a falsa alegação de que o Brasil foi colônia, pois isso é uma grande ofensa ao Crucificado de Ourique! Isso já deu o que tinha de dar! Quem não quiser altos estudos pode buscar ser marceneiro, carpinteiro etc, pois essas profissões são tão nobres e dignas quanto àquelas que decorrem da educação superior, a ponto de contribuírem para a guerra cultural dentro das forças de suas vocações. A Alemanha tem uma taxa de desemprego muito baixa em razão de as profissões técnicas terem o mesmo valor que as que decorrem dos altos estudos, a ponto de não haver uma crise de vocações.

3.1) Como compromisso com a excelência é coisa para poucos, então a educação superior deve se voltar para os melhores, cuja consciência é reta a ponto de estarem cientes de tudo aquilo que falo.

3.2) E os verdadeiros brasileiros são realmente poucos, uma vez que muitos são apátridas e vivem a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estarem à esquerda do pai, ainda que se digam de direita nominalmente falando.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2019.