1.1) Em certos momentos, eu defini que nacionidade é tomar o país o como um lar em Cristo, a ponto de isso nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu.
1.2.1) Isso implica fazê-lo em três graus: para eu tomar o meu país como um lar em Cristo, eu preciso necessariamente tomar a cidade onde eu nasci ou fui criado como um lar em Cristo.
1.2.2) Como toda cidade faz parte de uma província - essa mesofederação que serve de escola para que o país como um todo seja tomado como sendo meu lar -, então preciso estudar a história do lugar em que nasci ou fui criado de tal maneira que essa terra contribua para o desenvolvimento do meu estado, de modo que o país como um todo ganhe e muito com isso, através do pacto federativo.
2.1) Às vezes, para que meu senso de tomar o país como um lar em Cristo fique mais completo, eu preciso tomar dois ou mais países como sendo um mesmo lar, de tal sorte que eu consiga aprender alguma virtude que normalmente eu não consiguiria encontrar por aqui, por conta da má consciência sistematicamente enraizada, coisa que se funda na alegação mentirosa de que o Brasil foi colônia, a ponto de fomentar divisões ou facções onde deveria haver unidade, coisa essa que ofende gravemente a Cristo, que nos deu a missão de servirmos a Ele em terras distantes, tal como se deu em Ourique.
2.2) E neste ponto, o nacionismo se funda na universalidade, na conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso ele sempre será católico.
2.3.1) Santo Agostinho menciona que, se eu não me universalizar de tal maneira a tomar dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo, todo o meu horizonte de consciência será reduzido de tal maneira a enxergar-me como membro de de um povo eleito, ao passo que os demais povos que não receberam tal mandato do Céu estariam eternamente condenados, por mais virtuosos que fossem, como são os poloneses.
2.3.2) É exatamente isto que separa Portugal dos judeus, pois Portugal guardou o dogma da fé até o momento em que foi seqüestrado pela maçonaria, enquanto os judeus conservaram o que é conveniente e dissociado da verdade a ponto de rejeitarem Cristo como sendo o Messias.
2.4.1) Eu jamais poderia tomar o Brasil como um lar em Cristo com esta base cultural toda falseada, fundada na mentirosa alegação de que o Brasil foi colônia de Portugal.
2.4.2) Justamente porque senti que as coisas são vazias que comecei a buscar uma conexão de sentido de tal maneira a entender porque nasci nessa terra e não nos EUA. E foi aí que comecei a entender a verdadeira razão.
3.1) É por essa razão que estou me aperfeiçoando de tal maneira a libertar as consciências das pessoas desse estado de coisas que é conservado conveniente e dissociado da verdade - essa falsa ordem decorrente da amputação havida no dia 7 de setembro de 1822, a qual muitos a chamam de "independência".
3.2) Prefiro ser parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves porque agora eu sei a verdade - quero continuar aquilo que Cristo nos pediu para fazer desde D. Afonso Henriques: servindo a Cristo em terras distantes, a ponto de o meu país escrever páginas, senão capítulos, na História da Civilização por força disso. Isto é muito melhor do que ficar forjando uma identidade nacional com fins vazios.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2019.
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