1) Eu não me lembro quem disse isso, mas os imigrantes italianos e japoneses, quando vieram aqui, acabaram ensinando a gente local aqui a trabalhar. E isso é muito bom - é possível perfeitamente servir a Cristo em terras distantes ensinando um povo a se santificar através do trabalho, pois o trabalho dignifica o homem.
2) Essa lição dos imigrantes precisa ser conjugada com aquilo que decorre de Ourique - do contrário, essa ética de trabalho será servida com fins vazios, a ponto de se fazer da riqueza sinal de salvação, o que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso devemos conjugar essas duas heranças, uma pré-1822 e outra pós-1822, no tocante a se entender o processo de tomada do Brasil como um lar em Cristo.
3.1) Um terceiro aspecto que deve ser considerado é o número de brasileiros que se encontram na Lusitânia Dispersa. Eles foram para trabalhar e voltar para o Brasil, se as condições aqui melhorarem.
3.2.1) Se fossem educados na missão de servir a Cristo em terras distantes por força de Ourique, eles poderiam se tornar um verdadeiro exército que conquistaria nações inteiras através da santificação através do trabalho, sem disparar um único tiro.
3.2.2) Um novo EUA, uma Nova França, uma Nova Alemanha poderiam decorrer disso, renovando a catolicidade da Europa já decaída - e com isso a cultura de riqueza tomada como sinal de salvação seria trocada pela santificação através do trabalho, de tal maneira a fazer com que o países sejam tomado com um lar em Cristo junto com o Brasil, a ponto de eliminar a mazela protestante de se dividir a sociedade entre eleitos e condenados, o que faz com que a liberdade seja servida com fins vazios, uma vez que Deus foi negado das decisões de governo e de Estado.
4) Um estudo nessa direção daria um bom mapa para se estudar a Questão Nacional Brasileira.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2019.
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