1.1) O senso de nacionidade tem três gradações.
1.2) Para se tomar o país como um lar em Cristo, você precisa tomar a cidade onde você nasceu ou foi criado como seu lar em Cristo. Assim, você compreenderá o papel da sua cidade para a província, enquanto escola de nacionidade, pois é por meio da província que você aprende a amar o país como um todo como um lar em Cristo.
2.1) De que adianta falar em defesa da pátria brasileira, se você não tem conhecimento da história da cidade onde você nasceu ou foi criado, muito menos o conhecimento do papel que sua família representa para a história da cidade ou da sua vizinhança? Falar em defender a pátria por defender a pátria é como falar de arte pela arte - é uma frase vazia, uma abstração abusiva feita a ponto de tomar o país como se fosse uma religião, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.
2.2) Essa idolatria da pátria é um retrato da idolatria de si até o desprezo de Deus - e isso serve liberdade com fins vazios. Por isso, a maioria das pessoas que nasceram aqui são apátridas, dado que ignoram as razões pelas quais o país deve ser tomado como um lar em Cristo.
2.3) E para elas restaurarem a conexão de sentido com aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus, elas precisarão estudar a história de Portugal, pois o Brasil decorre de Portugal.
2.4) É daí que começamos a estudar o povoamento do Brasil - e o Rio de Janeiro é uma dessas primeiras vilas e povoados criados ao longo dos primeiros 80 anos de instalação de nossos ancestrais portugueses nestas terras distantes, a ponto de defender esta terra da invasão francesa, que já adotava uma visão de mundo calvinista, portanto, herética. E fizemos tudo isso sob a égide de São Sebastião, uma vez que D. Sebastião era nosso rei - vassalo de Cristo e sucessor de D. Afonso Henriques, pela graça de Deus.
3.1) Se estudássemos a história de povoamento de nossa cidade, então poderíamos ter uma idéia de como o Brasil se tornou ao longo do tempo, a partir da síntese decorrente do estudo que se faz acerca da história dos 26 estados da nossa federação, mais o Distrito Federal.
3.2) E esse senso de dimensão pede que você tome mais de um estado como um mesmo lar em Cristo, a ponto de se ter a total dimensão do que é o Brasil, uma vez que o verdadeiro brasileiro toma todos os lugares como um mesmo lar em Cristo, a ponto de não depender da imprensa alienante e desinformante que nos engana todos os dias.
3.3) Enquanto não tivermos a dimensão da grandeza do que é o Brasil, nós estaremos sujeitos ao provincianismo bairrista, a ponto de reduzir a naturalidade a uma nacionalidade, a ponto de fazer do Rio Grande do Sul um bantustão neste bananistão criado pela maçonaria. Nada de bom decorrerá disso.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 2019 (data da postagem original).
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