1.1) Numa certa ocasião ocorrida anos 2000, durante os meus anos de faculdade, eu ouvi falar em "economia sustentável" e em "sustentabilidade". Mas logo senti que essa idéia era deletéria, abstrata demais.
1.2) Com a experiência, eu hoje percebo que toda idéia deletéria, abstrata demais, tende a servir liberdade com fins vazios, a ponto de fazer qualquer homem se tornar a medida de todas as coisas, a ponto de negar ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que é Cristo, o justo direito de ser a medida de todas as coisas, a ponto de elas perderem a conexão de sentido com aquilo decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.
2.1) Por economia sustentável, eu prefiro concebê-la como toda organização para a produção de bens da vida visando o atendimento das necessidades humanas e espirituais fundadas na verdade, a ponto de com ela edificarmos um bem comum e assim podemos tomar o país como um lar em Cristo e irmos todos para a pátria definitiva, que se dá no Céu - e isso é, pois economia da salvação, fundada no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
2.2.1) Tudo o que é sustentável deve se sustentar na verdade, cujo motor se dá através da santificação através do trabalho. Há pessoas que escrevem, que pintam, que cantam, que celebram missa, que sabem defender a pátria, que administram a cidade e que lutam contra o crime - só para citar algumas vocações.
2.2.2) Essa enorme quantidade de vocações é coordenada por Aquele que sabe tudo e que pode tudo, dado que Ele pode fazer todas as coisas em todos os indivíduos, coisa que não podemos fazer, por não sermos deuses.
3.1) A quantificação do que é produzido ao longo dos anos, das décadas e dos séculos é impossível de ser feita, dado que essas coisas decorrem da generosidade de Deus e do Espírito Santo que nos guia - e toda tentativa de quantificá-la é uma tentativa de limitá-la. O intuito é fazer dessa riqueza sinal de salvação e medi-la com critérios puramente humanos, o que é fora dessa mesma santa conformidade.
3.2) Neste ponto, os números não governam o mundo - o estatístico, no entanto, pode tirar uma fotografia através dos números de modo a constatar aonde pode ir uma nação que toma o país como um lar em Cristo e assim fazer uma especulação acerca dessas coisas, de modo a contemplar a beleza dessas coisas, como faria um bom filósofo como Aristóteles. E neste ponto a economia tende ao nível de uma das artes do belo, já que produz alta cultura.
3.3) Eis a separação definitiva da economia da plutologia e da crematística
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2019.
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