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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Toda economia sustentável deve se sustentar na verdade, no verbo que se fez carne

1.1) Numa certa ocasião ocorrida anos 2000, durante os meus anos de faculdade, eu ouvi falar em "economia sustentável" e em "sustentabilidade". Mas logo senti que essa idéia era deletéria, abstrata demais.

1.2) Com a experiência, eu hoje percebo que toda idéia deletéria, abstrata demais, tende a servir liberdade com fins vazios, a ponto de fazer qualquer homem se tornar a medida de todas as coisas, a ponto de negar ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que é Cristo, o justo direito de ser a medida de todas as coisas, a ponto de elas perderem a conexão de sentido com aquilo decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.1) Por economia sustentável, eu prefiro concebê-la como toda organização para a produção de bens da vida visando o atendimento das necessidades humanas e espirituais fundadas na verdade, a ponto de com ela edificarmos um bem comum e assim podemos tomar o país como um lar em Cristo e irmos todos para a pátria definitiva, que se dá no Céu - e isso é, pois economia da salvação, fundada no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

2.2.1) Tudo o que é sustentável deve se sustentar na verdade, cujo motor se dá através da santificação através do trabalho. Há pessoas que escrevem, que pintam, que cantam, que celebram missa, que sabem defender a pátria, que administram a cidade e que lutam contra o crime - só para citar algumas vocações.

2.2.2) Essa enorme quantidade de vocações é coordenada por Aquele que sabe tudo e que pode tudo, dado que Ele pode fazer todas as coisas em todos os indivíduos, coisa que não podemos fazer, por não sermos deuses.

3.1) A quantificação do que é produzido ao longo dos anos, das décadas e dos séculos é impossível de ser feita, dado que essas coisas decorrem da generosidade de Deus e do Espírito Santo que nos guia - e toda tentativa de quantificá-la é uma tentativa de limitá-la. O intuito é fazer dessa riqueza sinal de salvação e medi-la com critérios puramente humanos, o que é fora dessa mesma santa conformidade.

3.2) Neste ponto, os números não governam o mundo - o estatístico, no entanto, pode tirar uma fotografia através dos números de modo a constatar aonde pode ir uma nação que toma o país como um lar em Cristo e assim fazer uma especulação acerca dessas coisas, de modo a contemplar a beleza dessas coisas, como faria um bom filósofo como Aristóteles. E neste ponto a economia tende ao nível de uma das artes do belo, já que produz alta cultura.

3.3) Eis a separação definitiva da economia da plutologia e da crematística

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2019.

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