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domingo, 24 de fevereiro de 2019

Notas sobre o biblicismo na América

1) Se não devemos pronunciar o nome de Deus em vão, então não podemos pregar o evangelho de forma vazia, citando versículos bíblicos de maneira enciclopédica. 

2) Isso é uma forma de vaidade, pois é um atestado de que a pessoa conserva isso de maneira conveniente e dissociada da verdade.

3) Como diria Santo Agostinho, não poderia crer no Evangelho se não fosse por conta da autoridade da Igreja Católica, a quem Cristo a toma como se fosse sua esposa..

4.1) A pessoa que vive a exibir uma pretensa erudição cita um monte de citações de autores famosos, mas não medita sobre o real significado do que foi dito no passado diante das atuais circunstâncias em que nos encontramos. E é exatamente isso que encontramos nessas pessoas que praticam o biblicismo: elas estão semeando a palavra de Deus no vazio, a ponto de mostrar uma pretensa erudição.

4.2) Os biblicistas não fazem leitura orante, meditada, o que é essencial para se fazer a lei de Deus se internalizar na própria carne, a ponto de se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, pois é assim que abraçamos toda a fé. Afinal, nós matamos a nós mesmos de modo que Deus receba todas as glórias, pois somos criaturas e não deuses.

4.3.1) Enfim, esta é uma das razões pelas quais eu decidi tomar a América como meu lar em Cristo. Eu faço isso porque eu amo os que me vêem como inimigo, pois não sabem a razão pela qual estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade.

4.3.2) Tal como disse Gramsci, em que nos tornamos socialistas sem percebermos, eles são conservantistas da mesma forma. Não tiveram a sorte de serem povoados por Portugal, por força de Ourique.

4.3.3) Essa gente, tal como os índios descritos por Caminha, precisa ser salva, pois não sabem o mal que praticam. Se for necessário, o governo maçônico criado a partir da Revolução Americana precisa ser destruído, pois ele é um sério entrave à promoção da verdadeira fé.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2019.

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