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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Notas de uma viagem de infância espiritual que fiz hoje

1.1) Desde que me tornei católico, eu tenho tomado muito contato com as idéias de Santa Terezinha do Menino Jesus a respeito da necessidade de sermos crianças espirituais. E isso pra mim implica voltar aos anos 80, musicalmente falando, e aos anos 90.

1.2) A diferença entre essa infância e a infância real é que posso me valer da minha condição de adulto de modo a conseguir saciar as necessidades próprias da infância espiritual, o que faz com que a santificação através do trabalho se torne ainda mais possível. Com a internet, posso obter os recursos para isso por meios dos escritos que produzo.

2.1) Desde que voltei espiritualmente aos anos 90 - onde passava boa parte do meu tempo aprendendo inglês através do videogame e aprendendo História sozinho, por minha conta -, eu acabei descobrindo um jogo de videogame chamado Kim, baseado na obra de Rudyard Kipling, conhecido por ser o pai de Mogli, o menino-lobo. Ele foi o primeiro britânico a receber o Nobel de literatura, em 1907.

2.2) Segundo a resenha desse jogo, eu descobri que se tratava de um jogo onde você é um menino indiano querendo aprender o jogo do imperialismo britânico. E segundo a Wikipedia, eu descobri que esse autor é considerado "o profeta do imperialismo britânico", já que melhor traduziu esse fenômeno em experiência literária.

3.1) Se fosse professor de História, mandaria meus alunos lerem Kipling e Orwell.

3.2.1) Eu lembro muito bem do que o Olavo falava da literatura como ferramenta necessária para se fomentar a imaginação. E isso em História é absolutamente essencial.

3.2.2) Eu peguei uma época onde a moda era a interdisciplinaridade - e eu gostei muito dessa idéia. Eu mantive esse espírito de maneira conveniente e sensata, mas a serviço da conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.2.3) Quando peguei essa época, isso estava a serviço do comunismo, sendo servido com fins vazios. Só agora percebo a verdade dessas coisas. E servir coisas com fins vazios é um tipo de imperialismo, um tipo de dominação, pois essas coisas se fundam no homem, esse animal que mente que é tomado como a medida de todas as coisas.

3.2.4) Enfim, essa investigação rendeu frutos e vou fazer mais viagens desse tipo, daqui pra frente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2019.

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