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sábado, 23 de fevereiro de 2019

Tomar vários países como um mesmo lar em Cristo ao longo das gerações leva ao surgimento natural de polímatas

1.1) Na Renascença, era costume as pessoas serem versadas em várias áreas do saber, a ponto de serem polímatas. 

1.2) O conhecimento antigo estava sendo redescoberto e era escasso - por isso, as pessoas mais endinheiradas compravam pergaminhos antigos e aprendiam deles o que podiam, a ponto de poderem servir a outros nobres através do patrocínio de jovens talentosos, a tal ponto que ajudaram a criar um admirável mundo novo com seus dons, onde o homem seria tomado como a a medida de todas as coisas, a ponto de ser capaz de fazer notáveis obras de arte, tal como são os verdadeiros artistas.

2.1) Hoje, com o advento da tecnologia de educação à distância e com o advento das redes sociais, nós somos capazes de buscar até mesmo esse conhecimento que está em terras distantes e que é escasso - e isso cria mais um novo mar nunca dantes navegado, a ponto de nos levar a outro tipo admirável de mundo novo.

2.2.1) Se tivermos domínio de uma língua estrangeira, podemos nos relacionar à distância com alguém cujas virtudes nos inspirem a uma sincera amizade, algo que é muito escasso por aqui, uma vez que o ser humano nascido nestas terras é ingrato, pois é incapaz tomar o Brasil como um lar em Cristo por conta de Ourique, uma vez que a história desta terra desde 1822 foi escamoteada e falseada, a ponto de criar personagens em nossa literatura de uma baixeza e vilania que não há em qualquer lugar do mundo, a ponto de personificarem a apatria que reina nesta terra. Eis no que dá trair a missão de servir a Cristo em terras distantes, a ponto servir de laboratório para políticas futuras de engenharia social - não é à toa que o gramscismo prosperou nesta terra como em nenhum lugar do mundo!

2.2.2) Se essa amizade for com mulher virtuosa nascida no estrangeiro, então a tendência é a gente se encontrar e estabelecer uma nova família, a ponto de eu ser capaz de tomar o país dela como um lar em Cristo tanto quanto o meu. Meus filhos aprenderão o melhor dos dois mundos e agirão desde cedo como construtores de pontes, unindo o conhecimento da mãe ao conhecimento do pai com coisas que aprenderam dos avós, dos tios, dos amigos e de experiências decorrentes do processo de se ganhar o pão de cada dia, tanto para o bem deles quanto para o bem de suas respectivas famílias.

2.2.3) Como a rede social revolucionou a forma de fazer amizade, então é tendência natural procurarem pessoas em terras distantes que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a ponto de constituírem família. E isso tudo se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, o catolicismo, que deu base a tudo isso. 

2.2.4) Quanto mais países sendo tomados como um mesmo lar em Cristo, maior conhecimento da História de diferentes lugares, assim como da cultura, das técnicas profissionais. Como todo esse cabedal está reunido no exemplo que se encontra em casa, então eles terão uma ampla gama de conhecimento acumulado por conta da presença. 

2.2.5) Se os familiares tiverem por hábito fazer anotações e registros do que realmente importa, então esse conhecimento ancestral pode ser passado para os que ainda não nasceram, a ponto de gerar da parte deles o senso de preservar o legado da acumulado da família.

3.1) Como a virtude faz nascer a nobreza, então o bem-nascido de uma família que toma vários países como um mesmo lar em Cristo se torna um polímata natural, não um polímata fabricado - um self-made man rico no amor de si até o desprezo de Deus. 

3.2.1) Esse polímata não precisa ficar rico no amor de si a ponto de fazer da riqueza sinal de salvação e sair colecionando egoisticamente documentos antigos, cuja cópia e tradução era demorada e cara. Com a facilidade da tecnologia, ele será herdeiro de toda uma extensa gama de talentos e habilidades devidamente documentados ao longo das gerações. Se fizer bom uso, poderá santificar-se através de todo e qualquer trabalho, a tal ponto que será capaz de criar sua própria profissão e consagrá-la à causa de Deus, a ponto de servi-la em sua própria terra ou em terras distantes.

3.2.2) Eis aí o casamento das santificação com a genialidade - como diz o professor Olavo, o mundo não nasceu pronto e certos caminhos de vida necessitam de pontes a serem criadas através do trabalho dos polímatas, dos que aprendem muito a partir de uma tradição de família que toma vários países como um lar em Cristo, a ponto de promover o Reinado Social de Cristo-Rei pelo mundo inteiro, por conta do que houve em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2019 (data da postagem original).

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