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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Da importância de Plínio Corrêa de Oliveira e Hilaire Belloc para se combater a cultura do igualitarismo revolucionário

1.1) Durante muito tempo, fomentou-se a idéia de que a causa da miséria estava na desigualdade social.

1.2) Isso acabou se tornando um lugar comum na nossa sociedade por conta do discurso socialista, que se tornou uma espécie de cultura, a ponto de fomentar má consciência, dado que isso estimulou a muitos a conservarem isso de maneira conveniente e dissociada da verdade, o que faz com que a liberdade esteja desconectada da conformidade com o Todo que vem de Deus a ponto de ser servida com fins vazios e fomentar um relativismo moral, que é a base para o multiculturalismo.

2.1) Duas pessoas mudaram meu entendimento neste aspecto: Plínio Corrêa de Oliveira e Hilaire Belloc, autor do livro O Estado Servil.

2.2.1) O primeiro mostrou que a desigualdade é boa por que diferentes indivíduos possuem vocações diferentes.

2.2.2) Se a amizade é a base da sociedade política, a ponto de essas pessoas amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então pessoas com diferentes acabarão constantemente encontrando umas às outras a ponto de fazerem uma parceria - e dessa parceria, um projeto em comum surge e isso acaba contribuindo para o desenvolvimento do bem comum, o que acaba chamando mais pessoas à vocação de servirem ao próximo naquilo de melhor possuem , o que fomenta a cultura da cooperação, da múltua assistência e da mútua santificação através do trabalho. Eis o verdadeiro livre mercado, pois ele se funda no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem

2.2.3) O segundo autor provou que o problema não está na desigualdade - o problema, na verdade, está na concentração dos poderes de usar, gozar e dispor - inerentes da propriedade - em poucas mãos, o que fomenta arbítrio.

2.2.4) Além disso, é por força desse poder concentrado que muitos imóveis acabam sendo dispostos com fins vazios, a ponto de prejudicarem os interesses da vizinhança e à sociedade como um todo, uma vez que eles se fundam no homem como a medida de todas as coisas, a ponto de ser tomado como se fosse um Deus. Se o direito de propriedade é absoluto, então esses poderes serão voltados para o nada, uma vez que estarão satisfazendo aos interesses de alguém que é rico no amor de si até o desprezo de Deus, o que fomenta má consciência na sociedade, a ponto de disseminar a injustiça como se fosse uma virtude, o que é um erros.

3) Enfim, foi graças a esses dois que mudei muito meu entendimento sobre as coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2019.

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