1.1) O soberano que declara que o Estado é ele ou que ele é o senhor dos senhores e não o servo dos servos geralmente vai aos mares em busca de si mesmo, a ponto criar colônias de modo a promover a sua vanglória.
1.2.1) Essas comunidades imaginadas refletem a feiura que há dentro de sua alma, rica no amor de si até o desprezo de Deus, como se ele fosse descendente do faraó do Egito que conservava de maneira conveniente e dissociada da verdade os serviços que José, filho de Jacob, prestou de modo a salvar o Egito da fome.
1.2.2) Nesse sentido os países que onde tais comunidades foram instaladas com fins vazios são a prova cabal de que esses governantes foram maus povoadores, manchando a reputação das nações que reinaram para toda a eternidade, a ponto de esse impérios de domínio perecerem para sempre.
2.1) Esse príncipes perfeitos, tal como foram D. João II ou Luís XIV, não passam de pecadores imundos. A história dos povos que surgiram por força da missão de servir a Cristo por força de Ourique pode ser contada por conta desses reinados pecaminosos, a ponto de serem um momento de trevas em meio à luz.
2.2) Não os tomo como príncipes perfeitos, uma vez que não imitaram o exemplo de D. Afonso Henriques, que foi senhor dos senhores sendo servo dos servos de Cristo, o primeiro cidadão do reino de Portugal que santificou o ofício de Rei, a ponto de fazer do ofício de estadista uma função santa, um caso especial de santificação através do trabalho.
2.3.1) D. Afonso foi feito rei nos méritos de Cristo - e sua autoridade decorria da vontade d'Ele.
2.3.2) As comunidades fundadas na missão de servir a Cristo em terras distantes são um espelho de sua obediência e lealdade para com Cristo, a ponto de terem sido bem povoadas, uma vez que ir aos mares por conta do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem pede uma constante mortificação de tal maneira que esse império, fundado nesse santo chamado, resista à ação do tempo, a ponto de edificar uma civilização - eis a comunidade revelada, que antes estava encoberta; ela não foi pensada por nenhum homem rico no amor de si, mas foi construída fazendo-se a vontade de Deus, a ponto de criar um verdadeiro Novo Mundo, a ponto de a América ser um espelho da Europa, enquanto civilização cristã.
2.3.3) Como esse chamado pede consciência reta, vida reta e fé reta, então ele tem o condão de formar um império de cultura, de tal maneira que ele é uma exceção ao que Durosselle falou: de que todo império perecerá. E é por conta disso que a língua, a religião e alta cultura decorrentes disso servirão de base para o surgimento de outros impérios de cultura formados a partir da sagração dos reis através da esposa de Cristo - a Santa Madre Igreja Católica, a ponto de edificarem um Reinado Social de Cristo-Rei pelo mundo inteiro, uma vez que Portugal servirá de base para tudo isso.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2019.
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