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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Sobre a questão dos símbolos nacionais


1) Joathas Bello apontou uma questão importante. O hino é um símbolo que aponta para uma realidade simbolizada. E realidade simbolizada é ordem.

2.1) Qual é a realidade do Brasil: a de Ourique ou a que foi fabricada em 1822, sob a mentirosa alegação de que ele foi colônia de Portugal?

2.2) Se vocês cantam o hino da República, então vocês cantam a realidade fabricada a partir de 1822. O Brasil foi em busca de si mesmo e fora daquilo que se estabeleceu em Ourique, a ponto de ofender a Cristo neste aspecto. Por isso, um símbolo maçônico, pois a idéia de pátria está sendo servida com fins vazios. Por isso, quem canta este hino se torna apátrida, dado que ignora a verdadeira história do Brasil, pois a ordem está sendo servida com fins vazios, a ponto de gerar uma cultura nula, fundada no animal que mente como a medida de todas as coisas. E isso não tem lugar na realidade, por ser uma utopia.

3.1) A verdadeira realidade é a aquela que decorre de Ourique. E até restaurá-la, vocês precisarão estudar muita história de Portugal junto com a do Brasil.

3.2) Enquanto esta realidade não é restaurada, nós usamos estes símbolos atuais de maneira provisória porque são símbolos históricos. O erro e a mentira devem servir como ponto de partida de modo que sejam trocados pela verdade, pela conformidade com o Todo que vem de Deus, de modo a não gerar um trauma muito grande.

4.1) Bem que Edmundo Noir tem razão a respeito do nacionalismo: a de idéia de se tomar a nação como se fosse um ideal supremo em si mesmo acaba fazendo com que ela esteja acima de Deus, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele.

4.2.1) Cristo é o fundamento para se tomar o país como um lar em n'Ele, por Ele e para Ele, mas, para tomá-lo como um lar de uma maneira melhor, você precisa aprender as melhores práticas servindo a Ele em terras distantes, de modo que o pecado não se torne virtude na própria terra - ou seja, você precisa se universalizar.

4.2.2) Afinal, um profeta não é muito bem-vindo na própria terra, como disse Cristo - e é preciso trazer a herança para os pagãos, pois os que se acham salvos de antemão conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2019.

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