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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Notas sobre a filosofia da nacionidade

1) Se filosofia é o estudo das razões últimas da realidade, a ponto de estudá-la tal como ela é, então o estudo do senso de tomar o país como um lar em Cristo é conseqüência lógica dessa filosofia.

2.1) Isso é ontologia permanente, pois as coisas são o que são porque se fundam na verdade.

2.2) Enquanto Portugal bem servir a Cristo naquilo que foi estabelecido em Ourique nossos caminhos serão seguros, a ponto de não encontrarmos tormentas nestes mares nunca dantes navegados; enquanto conservarmos o que é conveniente e dissociado da verdade, nós seremos obrigados a navegar em mares tempestuosos nunca dantes navegados tendo o Santo Espírito de Deus como guia e o oceano da misericórdia de Cristo, tal como dito à Santa Faustina, como nossa referência.

2.3.1) Com efeito, quanto mais conservantismo, quanto mais soberba em nossos corações, maior a necessidade de odiar o pecado fundado no fato de se tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado a ponto de nada poder estar fora dele ou contra ele.

2.3.2) Afinal, o conservantismo se funda no homem como a medida de todas as coisas - e o homem, segundo Kant, é o animal que mente, a ponto de mentir em nome da verdade e a servir liberdade com fins vazios e assim de nos aprisionar sistematicamente sem que a gente perceba, se esse conservantismo estiver alimentado a base de gramscismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 2019.

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