Pesquisar este blog

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Da importância de uma família estruturada para se tomar o país como um lar em Cristo - da história da minha família como estudo de caso

1.1) Uma família estruturada não é composta só de pai, mãe e filhos, como pensa uma tia minha rica em má consciência, que foi esposa de um tio meu, irmão da minha mãe, falecido recentemente - afinal, uma familiar nuclear sozinha não é capaz de fazer muita coisa por si mesma. 

1.2) É preciso que avô e avó tanto maternos quanto paternos comunguem dos mesmos valores, a ponto de amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pois assim os irmãos da minha mãe e os do meu pai se casarão com pessoas que comunguem dos mesmos valores, a ponto de criar uma verdade comunidade familiar sólida, criando um ambiente que permitirá ao bem-nascido tomar o país como um lar de maneira mais ampliada, uma vez que pátria é família ampliada e nacionidade é família ampliadíssima, visto que tomo dois ou mais países como um mesmo lar neste fundamento.

2.1) Infelizmente, os ancestrais da minha mãe eram portugueses pobres de trás-os-montes, do lado paterno de minha mãe, e dos Açores, da parte materna da minha mãe.

2.2.1) Se esses meus ancestrais tivessem tido boa instrução e consciência do que eles eram e para onde estavam indo, certamente não veriam seus descendentes se casarem com pessoas que não comungam da fé católica, a ponto de gerar conflitos na família, levando cada um a buscar o seu canto, criando várias famílias nucleares desunidas. A maior prova disso é que por influência de um parente da minha mãe, não sei de qual lado, ela seguiu o caminho do espiritismo, visto que nos anos 50 as heresias já estavam dinamitando a fé católica e criando uma verdadeira relativização da fé cristã, uma vez que o Brasil estava se modernizando, saindo da condição de uma imensa fazenda para o que é hoje.

3.1.1) Meu pai nasceu filho de chocadeira - ele foi adotado por uma família protestante.

3.1.2) Se ele tivesse sido criado por pai e mãe, eu teria aprendido tudo sobre a cultura pomerana, a ponto de tomar essa parte da Alemanha como meu lar em Cristo, junto com as culturas de duas regiões de Portugal, se as famílias fossem realmente estruturadas - infelizmente, isso tudo se perdeu.

3.1.3) A falta de cuidado dos meus ancestrais fez com que uma oportunidade me fosse perdida muitos anos antes de eu nascer - por isso, dou tanto valor à tradição e à importância de casar bem meus filhos, caso um dia eu os tenha, com gente virtuosa, que venha de pai e mãe virtuosos, coisa que é muito escassa no Brasil.

3.2.1) Infelizmente, nasci num berço herético e meus pais, na minha educação, deram liberdade para que eu pudesse professar a fé que eu quisesse, a ponto de estar exposto ao risco de ser vítima da heresia, mas a minha sorte é que nasci no pontificado de São João Paulo II. E neste ponto, a negligência foi-me salutar, mas não dá para brincar com isso.

3.2.2) Quando vi que Deus estava com ele, ele me semeou pelo exemplo o desejo de ser católico, isso quando era criança e assistia à missa do galo, após a ceia de Natal.

3.2.3) O bairro onde cresci, Padre Miguel, tinha apenas uma Igreja - e meu avô, que era católico devoto, morreu quando eu tinha três anos. Por isso, eu não tive educação católica. Só fui tê-la na internet, após encerrar meus estudos. Minha madrinha é uma tia minha, irmã da minha mãe, que é surda e incapaz - isso mostra a falta de cuidado que meus ancestrais tiveram com relação à escolha do padrinho e da madrinha.

4.1) Agora eu entendo muito bem porque meu amigo Heitor-Serdieu Buchaul apoiava o casamento arranjado.

4.2.1) Os pais que se preocupavam muito com os filhos sempre arranjavam uma esposa que descendesse de gente virtuosa - por isso, buscavam criar os filhos na virtude.

4.2.2) Era um acordo de compadrio, pois essas alianças eram versadas no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, dado que era uma verdadeiro dever ser amigo dos virtuosos, a ponto de formar uma família com eles.

4.2.3) O amor ia nascendo a partir da convivência, pois era conhecimento vindo através da experiência, da compreensão - não era essa coisa sensual e fisiológica que é hoje em dia, que beira à pornografia, o que leva inexoravelmente a um divórcio ou a uma cultura do divórcio.

4.3.1) Estou com quase 40 anos - a advocacia no Brasil está metida até o pescoço com a ideologia e a maioria das mulheres só querem saber de usufruir da vida. Me viro com o que ganho dos meus escritos - não é muita coisa, mas consigo bancar minhas próprias pesquisas. Por não poder bancar o luxo dessas republicanas, optei por esperar até o momento em que surgisse uma mulher de verdade.

4.3.2) Diante de todas essas improbabilidades, foi aí que surgiu minha atual namorada, Viviane Feitosa. Agora, o maior desafio é poder crescer com meu trabalho e cooperar com ela nas despesas domésticas.

4.3.3.1) Diante de todos esses contratempos, sinto que agora é que a história do nacionismo começa. Eu preciso ser virtuoso e responsável, pois os que vieram antes de mim não foram.

4.3.3.2) Tudo o que falei em teoria é um espelho daquilo que vi e não desejo: o Brasil do jeito que está, desde que se separou de Portugal e passou a negar a fé católica.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2019.

Nenhum comentário:

Postar um comentário