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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Das conseqüências de se promover o turismo de negócios entre abril e setembro aqui no Rio de Janeiro


1) A vida econômica do Rio de Janeiro se resume ao Revéillon e ao Carnaval, de dezembro a março. Portanto, uma economia de verão e voltada para os prazeres de uma classe ociosa, que nada contribui para a sociedade política a não ser pondo filho no mundo para o mundo criar - ou seja, nada de bom poderá advir de algo que é efêmero e vazio.

2) O que ocorre nas três últimas estações não costuma ser relevante para a cidade - o que é uma pena, pois ela tem um clima agradável entre abril e setembro. E isso não está sendo aproveitado.

3) Se o turismo de negócios fosse incentivado dentro desse período que é considerado de baixa temporada para o turismo de lazer, então a cidade poderia se desenvolver de maneira mais sustentável por conta de seu clima ser mais favorável ao trabalho e ao senso de tomá-la como um lar em Cristo, o que favorece e muito a economia de serviços.

4.1) Um turismo contínuo de seis meses nessa seara rende muito mais do que o turismo de massa de ocasião, que por sua natureza tem um quê de predatório, fora que se funda na riqueza como sinal de salvação.

4.2) Isso sem falar que o turismo de negócios leva muitos a fazer do Rio seu segundo domicílio, pois os lugares do Sul do Brasil costumam ter seus hospitais mais lotados por conta do frio rigoroso, o que certamente afeta a produtividade desses lugares. O perfil dos novos visitantes e futuros habitantes é geralmente trabalhador, dado que poupa recursos a ponto de ter um estilo de vida mais austero, sem esbanjamento - e isso vai fazer com que o custo de vida nesta cidade fique mais barato.

5.1) Essas cidades do Sul tendem a se beneficiar por conta do verão mais ameno do que aquele que se encontra no Rio, o que é ideal para se trabalhar com máxima produtividade.

5.2) Para o carioca que gosta de trabalhar, vale a pena tomar dois lugares como um mesmo lar em Cristo. A busca por lugares amenos faz com que a economia tenha sua máxima produtividade ao longo das quatro estações, o que afeta o país inteiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2019.

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