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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Mais notas sobre a simbólica do marrom

1) Da combinação do vermelho com o verde vem o marrom, a cor do hábito de certas ordens monásticas, ordens essas que constituem a classe pensante da ordem social que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.1) O intelectual santifica o seu trabalho falando a verdade, a ponto de ser capaz de dar a vida em prol disso. Por isso, quem faz este trabalho, seja ele monge ou leigo, é pessoa consagrada, pois faz disso vocação.

2.2.1) O professor Olavo de Carvalho afirmou certa ocasião que o jornalismo é a porta de entrada dos intelectuais em começo de carreira. Por essa razão esta profissional deve ser santificada por meio de intelectuais honestos. E o diploma de jornalismo acabou fazendo com que esta profissão fosse servida com fins vazios, por conta da cultura de se dar mais valor ao diploma do que a verdade, a ponto de o sangue de Cristo ser substituído pelo vermelho do comunismo.

2.2.2) Se o vermelho do comunismo corrompe, então ele corrompe o verde. Eis a corrupção sistemática da inteligência de todo um povo.

3.1) O estudo do verdadeiro significado do marrom enquanto cor simbólica leva ao estudo da bronzovologia, pois decorre do marrom em polonês: brązowy.

3.2.1) De certa forma, a palavra guarda relação com bronze, que é o espelho da forma e o vinho da mente.

3.2.2) É espelho porque o intelectual imita o verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

3.2.3) É vinho porque, ao imitarmos o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, nós somos trabalhados a ponto de deixarmos ser de seres ordinários para nos tornarmos seres extraordinários, a ponto de a água se transformar em vinho, uma vez que fazemos da conformidade com o Todo que vem de Deus um caminho de excelência, um hábito, o que é essencial para se santificar toda e qualquer profissão, sobretudo intelectual.

3.2.4) Um intelectual honesto terá sempre sua mente ocupada, uma vez que mente vazia é oficina do diabo. Estará tão ocupado com a busca da verdade que não perderá seu tempo com mentiras e com desinformação. Eis aí a razão pela qual o bronze é o vinho da mente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2019.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Mais notas sobre a rivalidade entre Lia e Rachel

1) Jacob teve 10 filhos com Lia, com uma escrava de Lia e uma escrava de Rachel; com Rachel, a quem muito amava, Jacob teve dois: José e Benjamim.

2.1) A junção dos 12 filhos formam as 12 tribos de Israel.

2.2) Os dez primeiros filhos constituem a antiga ordem fundada na lei mosaica, os dez mandamentos, pois são 10 os filhos que não foram concebidos no verdadeiro amor.

2.3.1) A rivalidade de Lia e Rachel se estendeu às suas respectivas descendências.

2.3.2) Os 10 primeiros filhos venderam José (o primogênito de Jacob com Rachel) como escravo no Egito, mas ele fez disso sua fortaleza, a ponto de ser vice-rei do Egito e salvar Israel da fome, a ponto de tomar o Egito como um lar até o momento em surgiu um novo Faraó que escravizou a todos.

2.3.3) A inveja que eles tiveram por José antecipa o que se dirá de Jesus: que a pedra rejeitada tornar-se-á a pedra angular.

2.3.4) Na época dos juízes, Ehud, benjaminita canhoto, salvou Israel de um tirano.

2.3.5) Se juntarmos os feitos dos descendentes de José e Benjamim, o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem fez destes dois mandamentos a síntese dos dez mandamentos: amai-vos uns aos outros como Ele nos amou e amar a Deus acima de todas as outras coisas (5 x 2 =10), pois estas são as colunas de Israel, assim como São Pedro e São Paulo são as duas colunas da Igreja. Com isso, Jesus deu pleno cumprimento à lei mosaica, a ponto de a antiga ordem dar lugar à nova, através do perdão dos nossos pecados, tal como José perdoou a seus irmãos.

3.1) Quando Lia foi entregue a Jacob no lugar de Rachel, os 7 pecados capitais abateram sobre a descendência de Lia, da escrava de Lia e da escrava de Rachel, pois Jacob foi trapaceado, tal como ele trapaceou Esahu de modo a obter os direitos de primogenitura em troca do prato de lentilhas. E os filhos havidos disso nasceram da fornicação.

3.2) Jacob trabalhou mais 7 anos por Rachel e os filhos dessa união são os filhos muito amados de Jacob. Os 7 pecados capitais terminam sendo redimidos pelos 7 dons que levam à virtude, uma vez que Rachel é o contraponto de Lia.

4.1) Portugal tem como seu número epilogístico o número 17 (10 +7) - 10, por conta da lei mosaica sintetizada no amor de Cristo - que deu pleno cumprimento a essa lei - e 7, por força dos sete dons. Toda História de Portugal gravita em torno desse número.

4.2) Logo, podemos dizer que os portugueses são o povo eleito por Cristo para servir a Cristo em terras distantes. Eles são os a síntese das três grandes matriarcas: Sarah, Rebecca e Rachel, em contraponto com Lia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

Mais comentários sobre as 4 colunas da cidade do Rio de Janeiro

1) Jacob teve duas esposas: Lia e Rachel.

2) Essas esposas, por causa de Jacob, eram rivais uma da outra, a ponto de serem antagônicas.

3) A coluna francesa do Rio de Janeiro pode ser chamada de Lia. Por muito tempo ela era a filha favorita da Igreja, que se perverteu, por conta da Revolução Francesa.

4) O Rio de Janeiro, quando foi França Antártica, foi povoado por calvinistas franceses, a ponto de carregar dentro de si a chaga revolucionária, uma vez que a riqueza como sinal de salvação edifica liberdade com fins vazios, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele, levando o Rio de Janeiro a um domínio esquerdista que já dura quase 40 anos, mais ou menos a mesmo tempo em que os hebreus vagaram pelo deserto. E o que ocorre no Rio de Janeiro reverbera em todo o Brasil, já que o Rio, de certa forma, ainda é a capital do país.

5.1) A Polônia, por ser essencialmente católica, se libertou do comunismo, da herança maldita. Os missionários desse país estão libertando o Rio de Janeiro dessa dominação comunista.

5.2) Ela pode ser chamada de Rachel porque é virtuosa, por ser mansa como uma ovelha, já que observa todos os ensinamentos de Deus e da Igreja sem medida. Ela é a nova filha da Igreja, uma vez que é digna de ser amada.

6) Se Sarah é a primeira matriarca, então ela representa a cultura indígena sedenta pela verdade, pelo cristianismo, ao passo que Rebecca representa a sucessora, a cultura portuguesa, fundada na missão de servir a Cristo em terras distantes. Em Cristo, a árvore velha - a ibirapuera - dá lugar à Ibirarama, a árvore nova e promissora da qual emergem Jacob e seus descendentes. E nesse ponto Rebecca herda o lugar de Sarah, como matriarca.

7.1) Num quadrado nós vemos dois L. O L normal indica a relação entre Sarah e Rebecca, enquanto o L de cabeça para baixo indica a relação entre Lia e Rachel.

7.2) Podemos dizer que o primeiro L representa os tempos de paz, enquanto o segundo representa os tempos de conflito, de dificuldade, que devem ser superados. É como o yin e yang da cultura oriental - eles são opostos, mas também se complementam, onde um não pode viver sem o outro. O que seria do papel de Lia e Rachel enquanto matriarcas se não tivessem sua razão de ser na tradição primordial decorrente de Sarah e Rebecca?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

Mais notas sobre o esquema 3-4 de representação cultural - o caso do Rio de Janeiro

1) Se o Rio de Janeiro se assenta sobre quatro colunas, então sua razão de ser assenta sobre o trabalho dos 3 primeiros governadores-gerais: Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá.

2.1) Estes três primeiros governadores são a trindade sobre a qual se funda a História do Rio de Janeiro, a partir da sua fundação.

2.2) Se eles representavam o vassalo de Cristo que servia a Ele a em terras distantes, então eles são a trindade sobre a qual se assentou este bem comum que tomamos com um lar, a ponto de serem mais ou menos como Abrahão, Isaac e Jacó, já que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem era o Deus desses governadores-gerais, o mesmo de D. Afonso Henriques.

3.1) Esses três governadores-gerais, a partir da fundação de Salvador, lançaram as bases para o povoamento do Brasil.

3.2) Em 1565, Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Por essa razão o Rio de Janeiro guarda laços com Salvador, a ponto de ser sua sucessora como capital do Brasil, quase 200 anos depois de sua fundação (em 1763, a capital do Brasil é transferida para o Rio de Janeiro).

3.3) Este é o esquema 3-4 que pode ser aplicado para a História da Nossa Cidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

Novas notas sobre simbólica - mais reflexões sobre a tradição cristã

1) Homem e mulher costumam ser vistos como antagônicos na mentalidade revolucionária, mas são complementares naquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) A síntese do triângulo com o quadrado (retângulo perfeito) é o triângulo retângulo, onde o quadrado da hipotenusa é a soma dos quadrados dos catetos.

3) Da síntese do 3 (número atribuído ao homem, a quem atribuímos a autoridade) com o 4 (número atribuído à mulher, a quem atribuímos a santidade) vem o 5 (atribuído à família, pois o filho é a continuação da vida dos dois na eternidade). Da família vem toda a base para a tradição fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que o homem que ama o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem é a medida de todas as coisas, pois o humilde é sempre elevado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

Meditações sobre a tradição cristã

1.1) O Deus de Israel se assenta sobre uma trindade: ele é o Deus de Abrahão, Isaac e Jacob.

1.2) Ele é a unidade que liga a vida dos três grandes patriarcas, os founding fathers de tudo aquilo se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus.

1.3) O Deus do pai também é adorado no tempo do filho e naquele que viria a ser Israel com suas doze tribos: Jacob e seus filhos. Em Deus, Israel é tomado como o lar definitivo e guia todas as nações através do Espírito Santo. Esta é a prefiguração do que viria a a partir do Novo Testamento.

2.1) A Igreja, como esposa de Cristo e como mãe, se sustenta sobre quatro colunas: Sarah, Rebecca, Lia e Rachel. E o evangelho se sustenta sobre 4 colunas, 4 evangelistas: São Lucas, São Matheus, São João e São Marcos. A palavra foi escrita tendo por base a carne, a santidade ancestral fundada a partir dessas 4 grandes mulheres.

3.1) O esquema 3-4 (ou triângulo-quadrado) mostra a importância da cooperação homem e mulher para o plano da salvação, uma vez que a Igreja é uma grande família de batizados.

3.2) Nenhuma nação pode ser tomada como um lar se não houver um todo orgânico, uma família, a ponto de tudo se resumir numa coisa só, que aponte para Deus, já que Ele é a verdade em pessoa, a ponto de dar sua vida pelo perdão de nossos pecados.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

Das 4 colunas sobre as quais o novo Rio deve se sustentar para ser tomado como um lar em Cristo

1) Na tradição judaica, toda judiaria é assentada sobre quatro colunas, que representam as quatro mulheres fundadoras da nação hebraica: Sarah, Rebecca, Lia e Rachel.

2) O Rio de Janeiro deveria ser assentado sobre 4 colunas, 4 culturas: a cultura indígena local, a cultura francesa (uma vez que esta cidade começou como França Antártica), a cultura portuguesa e a cultura polonesa (por conta de São João Paulo II).

3) Se essas 4 colunas, essas 4 culturas, esses 4 discursos forem trabalhados de modo que o Rio de Janeiro volte a ser tomado como um lar em Cristo, então isso fará com que o Brasil volte a ser o coração do meu Brasil, bem como terá será a capital espiritual do Brasil por muitos e muitos anos.

4) A cultura francesa na cidade costuma se manifestar na cidade em momentos específicos de nossa história, como a missão artística francesa capitaneada por Debret ou a influência cultural francesa no Rio de Janeiro, durante o segundo Reinado e início da República, quando o país estava indo muito bem. Isso é parte do patrimônio da cidade, a ponto de ser tomada como um lar - muito embora a influência francesa tenha nos trazido muito lixo, como o positivismo, por exemplo.

5.1) A cultura polonesa tende a se manifestar mais vivamente por conta do trabalho missionário polonês que se dá em algumas paróquias da cidade, como a minha, por exemplo.

5.2) A vinda de São João Paulo II em 1997 abriu o caminho para que essa cultura espiritual polonesa fosse enxertada na cidade. Ela não se deu na forma de um modismo arrivista, mas como uma forma para se viver a vida cada vez mais em conformidade com o Todo que vem de Deus em tempos de crise, como este em que nos encontramos. Ela é um germe ainda, mas pode ganhar ainda mais força se ela influir na vida extraparoquial da cidade.

6.1) Enfim, são algumas coisas que merecem uma reflexão mais profunda, se tivesse mais conhecimento da História local. Pena que aqui não há historiadores que escrevam livros de História da cidade do Rio.

6.2) Se fosse prefeito, eu abriria um concurso para isso. E o livro vencedor seria usado como material de apoio nas escolas cariocas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.