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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Sobre o efeito da era virtual no senso de se tomar o país como se fosse um lar

1) Quando a economia era fisicamente presencial, a pessoa, para poder progredir na vida, ela tinha de emigrar de seu país de origem e ir para um outro pais, de cultura completamente diferente da dele. Em duas ou três gerações, esses imigrantes eram tomados como cidadãos locais - e como havia uma forte cultura de se tomar o país como se fosse religião, havia-se a tendência de se renunciar à cultura originária. 

2) Na era virtual, em que a sua presença se distribui através da sinceridade com a qual você prega o seu pensamento, não há fronteiras culturais ou idiomáticas que te impeçam de tomar todas as regiões habitadas por seus ouvintes como se fossem um lar. Onde quer que haja brasileiros dispostos a ouvir o que tenho a dizer, o lugar onde ele se encontra é também meu lugar. E se meu pensamento for convertido para outras línguas, de modo a que os nativos do lugar possam compreender o que digo, o meu eu-nacional se amalgamará ao eu-nacional desse novo ouvinte - e aí uma nova nação surge por conta do compartilhamento dessas experiências que decorrem do senso de se tomar o país como se fossem um lar. E isso leva a uma teoria geral da nacionidade.

3) Enfim, o nacionismo é continentalização das almas porque crê na fraternidade universal, coisa que é conforme o Todo que vem de Deus.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A capitalização moral na rede social pede que você lute contra as adições arbitrárias, impessoais e massificantes

1) Já cansei desse negócio de gente tentando me adicionar arbitrariamente, sem antes falar comigo qual é a razão pela qual me adiciona.

2) Por conta da atividade intelectual que desempenho, eu não adicionar qualquer um. Eu trabalho com capitalização moral e não estou interessado em adicionar samambaias - muitos menos massificar os serviços intelectuais que presto. Afinal, um católico deve ser distributivista e não capitalista.

3) Se você quer mesmo minha amizade, faça aquilo que eu faço com outros contatos, antes de me adicionar: converse primeiro com aquele que você deseja adicionar como amigo e vá debatendo sobre idéias relevantes, coisas essas que você encontra no perfil da pessoa que você deseja adicionar. Um exemplo disso foi o que fiz quando resolvi adicionar a Cinthia Tonani: antes de adicioná-la, eu conversei sobre coisas relevantes que se encontravam no perfil dela e só depois é que entrei com o pedido de adição, pois eu percebi que ela amava e rejeitava as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

4) Além de ser uma maneira simpática, dialogar com a pessoa antes da adição dá um toque mais humano à rede social.. Eu pelo menos faço aquilo que meu coração me pede - e meu coração e minha mente estão em conformidade com o Todo que vem de Deus. Se liberdade é uma prerrogativa, então eu devo exercê-la de maneira honrosa - por isso, antes de adicionar alguém, eu converso com a pessoa até o momento em que sinto em que ela vai ser muito bem-vinda para colaborar comigo nos meus projetos intelectuais, coisa que executo aqui neste mural, para vocês todos.

Ver também:

1) Da Amizade como a base para a sociedade política: http://adf.ly/c8q6A

A ordem fundada no saber se move através da atividade intelectual independente


1) A ordem fundada no saber pede necessariamente a atividade intelectual independente - e a atividade intelectual independente volta-se para uma economia personalista e visa a semear consciência reta, fé reta e vida reta, base para o verdadeiro processo de capitalização moral, coisa que é conforme o Todo que vem de Deus.

2) Para cada serviço bem prestado, fundado no trabalho liberal, magnificente, a remuneração deve ser igualmente liberal, magnificente. Eis aí porque a atividade intelectual independente se move precipuamente de doações; ela é caridade intelectual organizada, de modo a que o próximo cresça intelectualmente e espiritualmente - e o país desse prestador acaba sendo tomado como se fosse um lar em Cristo.

3) O que explica o fato de muitos intelectuais serem contra o capitalismo está no fato de que a atividade intelectual, por sua natureza, é incompatível com a economia de massas, voltada para a impessoalidade, onde todos têm direito de ter a sua própria verdade, coisa que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Nada é mais inconstitucional do que o libertarismo - nela, a liberdade é voltada para o nada e servida de modo vazio. Se Cristo é a liberdade, então a palavra de Deus, que depende de um verdadeiro esforço intelectual e pessoal de modo a que seja bem compreendida, dentro da tradição da Igreja, não pode ser servida vazia, sob pena de gerar uma apatria sistemática, tal como vemos no marxismo cultural.

Ver também:

1) Notas sobre a natureza econômica da atividade intelectual independente: http://adf.ly/1QhlJI

2) A ordem se edifica a partir dos poucos que podem te ouvir: http://adf.ly/c8q9b

3) Da amizade como a base para a sociedade política: http://adf.ly/c8q6A

Notas sobre a natureza econômica da atividade intelectual independente


1) A atividade intelectual independente possui dois mercados: o mercado de idéias novas, que é alimentado com doações, e o mercado de reapresentação das idéias já expostas, fundada no file-sharing remunerado, tal como faço no adf.ly.

2) Uma idéia nova puxa a reapresentação das idéias mais antigas já expostas, de modo a que se reveja constantemente o estado da questão já discutida. E isso acaba promovendo um verdadeiro processo de capitalização moral, alavancado por uma compensação financeira. 

3) Como cada acesso ao meu blog me remunera, a capitalização moral leva necessariamente a uma remuneração econômica. E quanto mais gente envolvida no processo, maior a remuneração que é devida ao intelectual, que está fazendo do seu trabalho uma atividade economicamente organizada, de modo a fazer com que o país seja tomado como se fosse um lar, em Cristo.

Notas sobre economia personalista - o caso do file-sharing remunerado


1) Por muito tempo, eu apliquei economia impessoal no mercado de file-sharing remunerado. Tinha ganhos elevados num único dia, mas, no longo prazo, eu fracassava. Pela minha experiência, este tipo de economia é muito bom para conhecimentos perecíveis e isso atende muito bem à mentalidade concurseira, pois o brasileiro tende a se contentar com aquilo que está disponível. Se a pessoa estiver mais interessada em ganhar dinheiro do que a servir a seus pares, a economia massificada tenderá a promover a pirataria - e isso acaba se tornando uma fonte de problemas.

2) Uma economia personalista de file-sharing pede que eu trabalhe constantemente as lealdades, de modo a que as pessoas possam entrar sempre no meu blog, sempre que sentirem necessidade de aprender algumas coisas. É preciso estar sempre servindo de maneira reservada e organizada, de modo a atender as necessidades de conhecimento de cada contato, de modo a ele possa te remunerar melhor por cada acesso.

3) Fiz um estudo de caso hoje com minha Sara Rozante. Mandei para ela algumas postagens do meu blog sobre assuntos que já discuti antes e que estavam sendo discutidos em um outro lugar - eu enviei estas postagens como efeito de subsídio para os debates. Como cada postagem fazia remissão a outras postagens, o acesso de uma pessoa só gerou muitos acessos remunerados  - e o blog acabou gerando uma verdadeira fonte de capitalização moral e financeira. Enfim, tendo a ter um ganho mais sustentável se fizer um file-sharing mais personalizado, fundado naquilo que tenho de melhor: meu pensamento.

4) Se houver um debate relevante - e se houver necessidade de rever algum pensamento importante que já produzi antes -, então eu promoverei o file-sharing das postagens anteriores, todas elas revistas e sistematizadas. Com isso, eu acabo promovendo aquilo que é bom e necessário, algo que é conforme o Todo que vem de Deus - e dessa forma, eu tendo a ganhar a mais por acesso, por conta do serviço prestado. 

5) Pelo que percebi ao longo da minha experiência, impessoalizar o acesso do meu blog não atrai muitos visitantes, pois muitos não estão realmente interessados em aprender e em meditar.

6) Eis aí algo de bom que pode ser feito. 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Não se pode ser condescendente com o conservantista


1) Se uma pessoa conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, por mais pequeno que seja o pecado, isso já revela uma falta de consideração com Deus enorme, pois preservar a ignorância é ser contra a amizade com Deus como sendo base de todo o verdadeiro conhecimento. 

2) Por isso que não podemos ser condescendentes com os conservantistas - eles serão os hereges de amanhã.

Como detectar o conservantismo nas pequenas atitudes


1) Da mesma forma como cito alguém de uma maneira positiva, eu vou citar alguém também como um exemplo de algo que não deve ser feito.

2) O fato, por exemplo, de eu marcar alguém só porque escreve um nome polonês errado e apontar que o erro tem a mesma natureza que escrever lingüiça sem trema ou cedilha não é nenhum tipo de humilhação, mas um jeito de chamá-lo à correção fraterna. Se você foge da marcação, isso revela que você conserva o que é conveniente e dissociado da verdade: a ignorância - e isso não é conforme o Todo que vem de Deus. 

3) O conservantismo se funda no pecado capital da soberba, base para outros pecados - um processo de capitalização imoral, marcadamente revolucionário, feito de tal modo a abolir o que é bom, correto e elegante, conforme o Todo que vem de Deus. E ser conservantista não é necessariamente ser conservador.

4) Estou sempre atento às pequenas atitudes - elas revelam o caráter da pessoa.  Fugir da marcação, ainda que isso cause constrangimento, é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E eu tenho uma política bem simples: ao pequeno sinal de conservantismo, defenestrar a pessoa.

Ver também:

1) Dando uma de Fábio Salgado de Carvalho: http://adf.ly/1QgHgg