1) Quando a economia era fisicamente presencial, a pessoa, para poder progredir na vida, ela tinha de emigrar de seu país de origem e ir para um outro pais, de cultura completamente diferente da dele. Em duas ou três gerações, esses imigrantes eram tomados como cidadãos locais - e como havia uma forte cultura de se tomar o país como se fosse religião, havia-se a tendência de se renunciar à cultura originária.
2) Na era virtual, em que a sua presença se distribui através da sinceridade com a qual você prega o seu pensamento, não há fronteiras culturais ou idiomáticas que te impeçam de tomar todas as regiões habitadas por seus ouvintes como se fossem um lar. Onde quer que haja brasileiros dispostos a ouvir o que tenho a dizer, o lugar onde ele se encontra é também meu lugar. E se meu pensamento for convertido para outras línguas, de modo a que os nativos do lugar possam compreender o que digo, o meu eu-nacional se amalgamará ao eu-nacional desse novo ouvinte - e aí uma nova nação surge por conta do compartilhamento dessas experiências que decorrem do senso de se tomar o país como se fossem um lar. E isso leva a uma teoria geral da nacionidade.
3) Enfim, o nacionismo é continentalização das almas porque crê na fraternidade universal, coisa que é conforme o Todo que vem de Deus.
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