1) Quando se estuda a legislação de dois países que são tomados como se fossem religião, a tendência é vermos que isso vai gerar apátridas, pois as legislações tendem a identificar o amigo do inimigo. Onde pode haver direito internacional privado ou mesmo direito privado no meio de uma cultura totalitária, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele? Isso não faz sentido.
2) O melhor caminho para se estudar direito internacional privado é estudando as normas de cada país, de modo a que possamos tomá-los como um lar conjuntamente. E tomar mais de um país como se fosse um lar pede o conhecimento da legislação aplicável a cada país, de modo a que possamos viver em paz e harmonia, na conformidade com o Todo que vem de Deus. E a melhor forma de ter esse conhecimento é vivendo nesses dois países. Eis aí a grande vantagem de se ter uma pluralidade de domicílios - pois é na vivência que você adquire esse conhecimento.
3) É só sentindo as coisas lá de fora que você começa a perceber quais são as melhores normas que poderiam ser aplicadas a esta terra, de modo a que esta possa ser tomada como se fosse um lar da melhor maneira possível. A engenharia legal que edifica a ordem nesta terra necessita que se conheça o Brasil em teoria - e para se conhecer o Brasil em teoria, é preciso se universalizar primeiro. E isso implica ir à Europa, mais precisamente a Portugal - e como Portugal é uma nação européia, você precisa conhecer a civilização européia, cujo berço se dá no cristianismo, no feliz casamento que se deu entre o direito romano, a filosofia grega e a moral judaico-cristã.
4) Nenhum jurista pode se declarar especialista em Direito Internacional Privado sem antes ter tomado como um lar ao menos dois países.
Comentários de Róger Badalum:
E a Zona do Euro querendo fazer unificação pela moeda, desconsiderando tudo isso...
Comentários de Róger Badalum:
E a Zona do Euro querendo fazer unificação pela moeda, desconsiderando tudo isso...
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