1) Tempos atrás, São Tomás de Aquino estabeleceu a diferença entre empréstimo e investimento.
2) O investimento tem caráter produtivo - por essa razão, uma remuneração justa é devida, por força do dinheiro que foi aplicado na atividade investida e do tempo que foi dispendido na organização dessa atividade de modo a se obter os resultados desejados.
3) O investimento numa atividade econômica organizada tem caráter de servir a ordem pública. Por essa razão, é perfeitamente possível exigir a devida remuneração do dinheiro investido na atividade mercantil. Essa ordem faz o bem sem olhar a quem - por isso mesmo, é lícito por força da lei natural exigir os frutos decorrentes desse investimento.
4) Quando você empresta dinheiro a um amigo, de modo a que ele possa pagar uma dívida, esse dinheiro teve caráter produtivo, por força da caridade. Como isso se funda numa ordem privada, não é ético você exigir do seu amigo a remuneração do investido, sob pena de fazê-lo seu inimigo, já que você ama mais o dinheiro do que a ele. Se esse seu amigo tem Deus no coração, além de devolver o dinheiro que foi emprestado a ele, ele voluntariamente te dará alguma coisa a mais, que pode ser diversa de dinheiro (isso no direito se chama dação em pagamento).
5) Quando a Igreja condena o empréstimo com caráter não produtivo, ela necessariamente condena a cultura do dinheiro que chama dinheiro. Não é certo você fazer empréstimos de maneira impessoal, sem se envolver nos riscos da atividade produtiva. Pois o não envolvimento em algo implica que você não quer a amizade dessa pessoa, pois você não é capaz de ver o Cristo na pessoa que pede a sua ajuda. E ao seu irmão você não deve emprestar com usura.
5) O direito de hoje em dia veda a dação em pagamento como alternativa ao pagamento dos impostos justamente porque não crê na fraternidade universal. O direito de hoje em dia está contaminado pelas ideologias do amor ao dinheiro, do pragmatismo e da aliança da oligarquia econômica com a ordem burocrática, que adota práticas muito semelhantes àquelas praticadas nas indústrias.
2) O investimento tem caráter produtivo - por essa razão, uma remuneração justa é devida, por força do dinheiro que foi aplicado na atividade investida e do tempo que foi dispendido na organização dessa atividade de modo a se obter os resultados desejados.
3) O investimento numa atividade econômica organizada tem caráter de servir a ordem pública. Por essa razão, é perfeitamente possível exigir a devida remuneração do dinheiro investido na atividade mercantil. Essa ordem faz o bem sem olhar a quem - por isso mesmo, é lícito por força da lei natural exigir os frutos decorrentes desse investimento.
4) Quando você empresta dinheiro a um amigo, de modo a que ele possa pagar uma dívida, esse dinheiro teve caráter produtivo, por força da caridade. Como isso se funda numa ordem privada, não é ético você exigir do seu amigo a remuneração do investido, sob pena de fazê-lo seu inimigo, já que você ama mais o dinheiro do que a ele. Se esse seu amigo tem Deus no coração, além de devolver o dinheiro que foi emprestado a ele, ele voluntariamente te dará alguma coisa a mais, que pode ser diversa de dinheiro (isso no direito se chama dação em pagamento).
5) Quando a Igreja condena o empréstimo com caráter não produtivo, ela necessariamente condena a cultura do dinheiro que chama dinheiro. Não é certo você fazer empréstimos de maneira impessoal, sem se envolver nos riscos da atividade produtiva. Pois o não envolvimento em algo implica que você não quer a amizade dessa pessoa, pois você não é capaz de ver o Cristo na pessoa que pede a sua ajuda. E ao seu irmão você não deve emprestar com usura.
5) O direito de hoje em dia veda a dação em pagamento como alternativa ao pagamento dos impostos justamente porque não crê na fraternidade universal. O direito de hoje em dia está contaminado pelas ideologias do amor ao dinheiro, do pragmatismo e da aliança da oligarquia econômica com a ordem burocrática, que adota práticas muito semelhantes àquelas praticadas nas indústrias.
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