O leilão holandês é usado nas seguintes situações:
1) Quando o produto é perecível. Isso pode acontecer com flores e com alimentos - mas há casos onde o produto é perecível, por conta das constantes atualizações da legislação: como o caso dos manuais jurídicos ou dos vade mecums da vida.
2) Quando o comprador é único e vários são os vendedores. É o que vemos nas licitações.
3) Quando há economia monopsônica - no âmbito das relações trabalhistas, o salário vai sendo diminuído até chegar ao mínimo, o preço da praça - e se ele não está disposto a pagar por esse mínimo, é porque não houve acordo, por achar que os preços não são justos ou porque ele não tem necessidade de adquirir mais mão-de-obra.
4) Dentro da lógica do leilão holandês, o comprador monopsônico bate o botão geralmente no primeiro preço, na hora em que mais precisar, pois a demanda de trabalho é muito grande, na proporção em que seus serviços são muito necessários para outros mercados. Quando ele precisa, ele paga o primeiro preço que parecer mais justo, pois a necessidade é a mãe da justiça, da conformidade com o Todo que vem de Deus. Se o comprador monopsônico for maldoso, a ponto de esperar deliberadamente até que preço caia no preço mínimo da praça, ele tenderá a falir, pois a marca estará associada a práticas imorais, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Além disso, se dentro de um determinado tempo ele não tomou uma decisão, é porque ele não chegou a um acordo com o preço que está disposto a pagar pelos serviços desses trabalhadores. E a demora em se chegar a um acordo levará ao prejuízo econômico do comprador monopsônico.
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