1) Quanto mais doações eu receber, maior será a possibilidade de comandar o trabalho dos outros, através de encomendas necessárias ao desempenho das minhas funções - graças a isso surge uma economia complementar organizada, gerando novos negócios ou até mesmo uma economia de subordinação, seja na forma livre ou servil. O fato gerador de toda essa economia se faz na demanda - e é por essa razão que a demanda deve estar sempre à frente da oferta.
2) Numa economia personalista, as necessidades de um estimulam toda uma atividade organizada de modo a satisfazer as necessidades desta pessoa, de modo que o trabalho desta possa prosperar, se esse trabalho for conforme o Todo que vem de Deus. Eis que surge a cultura de colaboração, que tanto pode se dar tanto por via coordenada (através da organização de negócios complementares, que servem de meio para uma atividade-fim), quanto por via subordinativa, coisa que se dá através do emprego ou da servidão.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2015 (data da postagem original).
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