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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Plano de combate ao nacionalismo

1) Um dia pretendo ler o Triste Fim de Policarpo Quaresma e Os Bruzundangas, clássicos do Lima Barreto, para fazer frente a essa cultura nefasta de se tomar o país como se fosse religião.

2) Essa cultura nefasta gera uma esquerda que se diz falsamente direita, que conserva o que convém, ainda que isso seja dissociado da verdade, e essa esquerdireita acha que vai salvar o país ao fazer frente a uma ala ainda mais radical, mais à esquerda, que se aproveita da longa marcha para o abismo que começou em 15/11/1889, de modo a ter poder absoluto sobre todos nós. O que eles vão fazer é que a gente costuma encontrar em D. Quixote: atacar um moinho de vento, pensando que é um dragão. Uma loucura! O inimigo conhece o terreno e se aproveita de todos os dados da História e dos erros da adversário, já que ele é estúpido.

3) Quem chamar essa esquerda de direita só pode ter uma imaginação bem rasa ou aceitou viver conforme o todo de tudo aquilo que não decorre de Deus, mas sim da sabedoria humana dissociada da divina. 

4) Só tomando o país como um lar, com base na missão que recebemos do Cristo Crucificado de Ourique, que a gente consegue fazer frente a essa loucura. É tomando o país como um lar que se semeia sanidade - e não se deixar abraçar pela apatria, pela falta de esperança e pela cultura enganosa de se tomar vício como se fosse virtude são os segredos para se vencer esta difícil luta, que vai levar gerações.

Conservar a dor de Cristo leva à autoridade e à promoção da verdade

1) Quando o conservador diz sinceramente que conserva a dor de Cristo, da sua boca séria, íntegra e responsável só proferirá palavras fundadas na autoridade e na verdade de Cristo, pois subordina o seu ego à vontade de Deus e torna-se servo daquilo que decorreu da dor de Cristo.

2) Se eu conservo a dor de Cristo, então quem me ouve está comigo, como servo de Deus. Quando decidimos juntos, a sentença torna-se um accôrdo (posto que decorre do coração) e quem colabora com o servo de Deus que relata o testemunho de ter visto a dor de Cristo ajuda proferir um accordam (algo que decorre sistematicamente do Sagrado Coração de Jesus).

3) Aquilo que não decorre do "eu" responsável e digno, mas do "eles" decorrente do conservantismo, isso só vai levar a conservar o que é vão, vazio.

4) Eles conservam => estes se tornam servos do que é vão, quando assumem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Quem está com os servos do que é vão ajuda a elaborar acórdãos, que se tornam verdadeiras negociatas, acordões, big deals que levam à corrupção sistemática da pátria.

5) O que é vão é improdutivo, pois leva o agente a praticar a vadiagem sistemática. Logo, o irresponsável torna-se um conservadio, pois de sua conservaidade nada de bom e útil se edifica. Para o incauto isso aparenta ser útil, mas é falso, porque não se funda na dor de Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2015 (data da postagem original).

sábado, 14 de fevereiro de 2015

A Grande Reforma de 2015 tem o mesmo espírito da de 2007

1ª Grande Reforma - Orkut 2007:

1) Troquei todos os meus ex-contatos de colégio, faculdade e de outros lugares que freqüentei ao longo de uma vida real por contatos que não conheço pessoalmente. Esses contatos pessoais possuíam uma cabeça muito parecida com a minha e os adicionei porque achava que poderiam contribuir para o meu crescimento pessoal e espiritual.

2ª Grande Reforma - Facebook 2015:

1) À medida que fui progredindo intelectualmente e culturalmente, fui deletando uma larga base virtual de tolos conservantistas que me adicionava por adicionar e fui começando a dar mais atenção a quem já me contribui de maneira significativa para o meu crescimento espiritual e pessoal. Muita gente que está comigo desde o orkut em 2007 continua viva e forte, contribuindo para o meu crescimento até hoje. Nenhum grande incidente de conflito houve desde então.

2) O maior desafio hoje é conter a inflação. O dia que tiver 500 contatos colaborando mesmo com o meu pensamento, aí será ótimo, lindo de morrer. Como só tenho 20 que fazem o devido trabalho, fico com os 20. E vou fazer com eles crescimento sustentado. Se a minha palavra se funda na credibilidade, a inflação dos contatos pulveriza a minha influência, relativizando demais as coisas.

Os orangos que deletei em massa em 2015 não são muito diferentes dos orangos que conheci no mundo real e que deletei em massa em 2007.

Rede social como base das verdadeiras amizades

1) Ao contrário de muitos, a base dos que me adicionam na rede social não é de pessoas que conheci pessoalmente, ao longo de uma vida real, mas de pessoas online que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Ainda que virtual, a base das amizades que tenho no face é mais concreta do que aquela que encontro na realidade, nas circunstâncias de vida pessoal. Pois aqui no facebook não sou forçado a tomar as amizades que posso, mas as que eu quero e que me edificam, tendo por Cristo fundamento.

2) Ex-colegas de colégio, de paróquia, de catequese, de trabalho, de estágio, nada disso é a base do meu público no face. Até porque eu não tenho referência objetiva de que eles realmente amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, coisa que consigo ver facilmente aqui no face - até porque a vida real é feita de máscaras, de aparências e acho que adicionar alguém na rede social vindo do contato pessoal não é algo muito saudável - na verdade, é um risco e um verdadeiro perigo, de modo a que sua reputação seja assassinada publicamente. Se eu adicionar alguém cujo pensamento desconheço ou só porque é meu conhecido, isso empobreceria e muito a minha vida pessoal e ainda só me traria aborrecimento.

2) Por isso que dou o e-mail para quem eu conheço pessoalmente - e limito a conversa ao e-mail. O que conheço pessoalmente tem um tratamento diferente daquele que dou a quem vai dialogar comigo na rede social.

3) Eu não misturo os contatos. 

4) Rede social é uma ótima ferramenta - mas, como toda ferramenta, ela deve ser sabiamente usada. Vivemos em tempos onde a ideologia tomou conta de tudo. E o único ambiente realmente privado, e também o mais público, que conheço é a rede social. 

5) Como o ir e vir físico está cada vez mais complicado, o único ir e vir que me sobrou foi o de pregar boas idéias na internet, a quem interessar possa. E esse direito está sendo ameaçado pelo nazi-petismo.

6) Então, façam a caridade de usar bem esta ferramenta sem gerar grandes conflitos. Só aí um país como um lar será bem edificado.

Quais são os outros que devo ouvir?

1) Há quem me diga que eu devo ouvir os "outros".

2) Mas que tipo de "outros"? Falo coisas sensatas, mas o povo conservantista faz ouvidos moucos.

3) Por isso que os poucos que me ouvem já me são muitos.

4) Esses que me ouvem, eles são o meu verdadeiro mundo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2015 (data da postagem original).

Ter seguidores é prerrogativa de superstar


1) Ao contrário dos outros perfis, você só conhece o meu pensamento se me adicionar. Parto do pressuposto de que amigo é quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Se sou Cristão, meu amigo deve ser um bom imitador de Cristo, para ter o meu respeito.

2) Quando você me adiciona, você assume a responsabilidade de contribuir para toda a produção intelectual que produzo. Todo comentário, conversa, compartilhamento do que penso para o público é relevante para mim.

3) Só criaria uma opção de seguidores se não tivesse espaço disponível para você. Até agora só 20 participam do meu mural. Quando tiver 500 pessoas, eu quero necessariamente 500 pessoas colaborando comigo e não fazendo número. Sou adepto do crescimento sustentado no bom trabalho que faço.

4) Eu sempre tento honrar minhas amizades bem servindo a elas com boas análises. Se você me quer como contato, você deve me honrar prestando informações relevantes, as quais compartilharei honrosamente no mural, além de participar da elaboração das reflexões ou tendo uma conversa edificante comigo, inbox

5) Eu sirvo muito bem, mas muitos mal me servem me adicionando tão-somente para fazer número, o que acho um grande desserviço a mim. Se eu fosse realmente importante pra você, por quê não compartilha meu pensamento a quem interessar possa?

A segunda grande reforma começa


1) Eu tinha 594 - reduzi para 303. O perfil continua inchado.

2) A única regra que vou fazer valer é a seguinte: não me adicione para fazer número - se você se importa com o que falo e penso, compartilhe tudo isso que penso a quem interessar possa. É uma postura mais caridosa e edificadora do que só ficar fazendo número.

3)  Participe mais das minhas reflexões - eu escrevo as coisas pra vocês. É pra vocês que eu trabalho. Quando você me adiciona por adicionar, você tira a chance de quem merece.

4) Contribua sempre que eu precisar. O que posso dar em troca são boas reflexões e livros com compilações das ótimas reflexões que faço.

5) O mural do Olavo é concorrido. Pois há mais de 5000 pessoas que realmente querem participar. Visto que há pelo menos 20 que querem mesmo contribuir com o meu pensamento, melhor esses 20 comigo do que nada.

6) Quem sabe um dia eu tenha 5000 pessoas que queiram participar e debater coisas sérias e sensatas comigo. Não quero inflar o número de vocês. Então não inflem meu perfil, se vocês não têm nada a oferecer (conteúdo, disposição para compartilhar o que penso para um público melhor etc).