1) Um dia pretendo ler o Triste Fim de Policarpo Quaresma e Os Bruzundangas, clássicos do Lima Barreto, para fazer frente a essa cultura nefasta de se tomar o país como se fosse religião.
2) Essa cultura nefasta gera uma esquerda que se diz falsamente direita, que conserva o que convém, ainda que isso seja dissociado da verdade, e essa esquerdireita acha que vai salvar o país ao fazer frente a uma ala ainda mais radical, mais à esquerda, que se aproveita da longa marcha para o abismo que começou em 15/11/1889, de modo a ter poder absoluto sobre todos nós. O que eles vão fazer é que a gente costuma encontrar em D. Quixote: atacar um moinho de vento, pensando que é um dragão. Uma loucura! O inimigo conhece o terreno e se aproveita de todos os dados da História e dos erros da adversário, já que ele é estúpido.
3) Quem chamar essa esquerda de direita só pode ter uma imaginação bem rasa ou aceitou viver conforme o todo de tudo aquilo que não decorre de Deus, mas sim da sabedoria humana dissociada da divina.
4) Só tomando o país como um lar, com base na missão que recebemos do Cristo Crucificado de Ourique, que a gente consegue fazer frente a essa loucura. É tomando o país como um lar que se semeia sanidade - e não se deixar abraçar pela apatria, pela falta de esperança e pela cultura enganosa de se tomar vício como se fosse virtude são os segredos para se vencer esta difícil luta, que vai levar gerações.