Tiago Barreira:
1) Tenho acompanhado os últimos posts do Conde atacando o liberalismo como uma ideologia messiânica.
2) Posso garantir a você, José Octavio Dettmann: esse episódio do Reinaldo Azevedo contra o Bolsonaro me mostrou o grau de desonestidade intelectual e falta de amor à verdade que o Azevedo poderia chegar. Após a entrevista na Rede TV!, o sujeito literalmente se comportou como um Jean Wyllis, atacando todos seus críticos da forma mais leviana possível, como adversários da democracia e fascistas, ignorando a sua definição originária como uma ideologia política de partido único e intervencionismo estatal. A impressão final que tive é o ódio e rancor do Azevedo estar fazendo-o se rebaixar ao pântano e ao esgoto, para de lá não sair mais.
3) Tenho bastante proximidade com o meio liberal/libertário já há algum tempo, e percebi nas discussões que o padrão de respostas e desonestidades contra o Bolsonaro não era muito diferente. São pessoas que têm nojo do "militarista homofóbico e oportunista" por mero achismo, sem averiguar ao fundo as fontes que levaram a tomar tal conclusão.
4) Uma das pessoas me disse que lamenta o fato de alguém dizer que estupro "é para quem merece" e que isso seja defendido por tantas pessoas boas (quando aquilo era uma ironia sarcástica contra a Maria do Rosário). Também atacou-o como um oportunista que queria a presidência, quando nos vídeos se mostra a forma como ele é recebido nos aeroportos , o que mostra o quão é evidente que a população o pressiona a ser candidato, ainda que a contragosto. Após toda a minha argumentação, a resposta que recebi: "o Reinaldo está certíssimo, é a minha opinião.". Desse jeito, sem maiores argumentos, sem uma réplica do que expus, e de maneira arrogante e estúpida, continuou seguindo a sua "opinião".
5) A experiência me revelou que nessas discussões, por mais que os fatos e provas que o desmintam, eles continuam mantendo o mesmo ódio e rancor, preferindo acreditar nos antigos chavões e mentiras propagandeados. O que há de errado? A submissão de todos os debatedores à verdade é crucial em uma discussão, pois a contrapartida da liberdade de expressão é a responsabilidade moral pela honestidade intelectual e a sinceridade.
6) Percebo entre os liberais há algo que os afasta da realidade, que os impede a submetê-los ao império dos fatos e da verdade. Afinal, uma ideologia que sempre pregou o direito de opinião e a liberdade de expressão, e de que juízos morais não são dados objetivos reais, mas valores subjetivos, que freio há para que esse mesmo direito seja usado de maneira irresponsável, deformando cada um a realidade segundo a sua "opinião" e ponto de vista?
7) Existe algo de doentio no subjetivismo liberal, quando se defende a livre consciência e a criatividade como valor supremo do homem. Uma vez que a autoridade de Deus é destruída, entronizando o indivíduo em seu lugar como o supremo juiz e medida do real, o que mais resta a não ser o orgulho? Não se submeter à autoridade de um criador onisciente leva à perda de qualquer autoridade da verdade e do próprio senso de realidade. O resultado é isso aí: é fascista, homofóbico, estuprador, é minha opinião e acabou.
8) Este é um relato pessoal, que confirma tudo o que você, José Octavio Dettmann, vem postando sobre o problema do liberalismo. Percebo cada vez mais o quanto ela é uma ideologia revolucionária que inverte a ordem da realidade e deseja transformá-la.
José Octavio Dettmann:
1) Por isso que os chamo de "libertários", seja na forma clássica ou na forma radical, anarco-capitalista.
2) E até onde sei, o verdadeiro liberalismo decorre do fato de que Cristo é o que caminho e a verdade, logo a liberdade. Como a liberdade é liberal, magnificente, então isso é liberalismo, pois edifica ordem. E esse liberalismo se mantém vivo conservando a dor de Cristo (conservadorismo).
3) Está vendo que não é à toa que chamo essa turma de "libertários-conservantistas"?
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