1) Para quem tem uma alma muito fecunda, as constantes vindas do Espírito Santo que te movem a escrever são um verdadeiro mistério. E este mistério te traz uma riqueza enorme: sabedoria, que vale mais que ouro e prata. Por ser um mistério é mais sensato que isso seja respeitado - e não desvendado. Pois a tentativa de desvendar algo que decorre da graça de Deus torna as pessoas arrogantes.
2) Não é preciso ler muito - os livros são memoriais, uma referência para se descrever as coisas com mais precisão ainda. O grande segredo para ser sábio é meditar muito sobre cada linha que se lê, pois para bom entendedor um pingo é letra.
3) Ler muito, sem meditar, te torna neurótico, um cagador de regras - isso te faz um protestante que só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. A coisa mais nefasta para um intelectual é produzir conhecimento sem sabedoria.
4) A vida intelectual não pede que você ralhe as pessoas só por um mero erro de vírgula que separa sujeito de objeto. A vida intelectual pede que você mostre e fundamente aquilo que é bom e necessário. Basta só ensinar a quem pede sua ajuda, a quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
5) De nada adianta você ter vocação para a vida intelectual se você tem um mau gênio ou se é mau-caráter. Isso anulará todo o seu trabalho, pois não terá nenhum valor, diante do plano da eternidade. Sem caridade, nenhuma boa obra intelectual frutificará, algo tão necessário para se formar almas santas e em abundância.
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