1) Fala-se muito da semelhança entre o historiador e o poeta - enquanto o primeiro trata do que realmente aconteceu, ao tomar o fato como se fosse coisa, o segundo conta aquilo que poderia ter acontecido, ainda que isso não tenha ocorrido.
2) Quando se toma o país como se fosse um lar, devemos levar em conta o que ocorreu e o que poderia ter acontecido, pois devemos levar em conta o que se vê e o que não se vê. Muita coisa boa poderia ter acontecido, se não tivesse no poder uma quadrilha de criminosos que toma o país como se fosse religião totalitária de Estado e que governa as coisas com base no interesse pessoal e na fisiologia. Como o totalitarismo, o comunismo, é uma erva daninha que parasita essa grande árvore viva e frondosa que é a nação tomada como se um lar em Cristo, ele vai fazendo as coisas até o mundo não passar de uma grande floresta só composta de árvores ocas. Eis o internacionalismo comunismo, pois o nacionalismo totalitário prepara o caminho para isso.
3) Quando se leva conta o que não se vê, você também está levando em conta quem ainda não nasceu, mas que um dia poderá assumir o seu lugar, quando morrer. Eis aí a literatura como complemento dos estudos de História da Pátria: se os documentos são monumentos, então eles nos apontam para aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, pois eles nos apontam tanto para o que aconteceu quanto para o que poderia ter ocorrido. E tudo isso deve ser levado em conta.
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