1) Se o lar é o lugar da liberdade, da amizade e da proteção paterna, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, então a verdadeira economia fundada nisso pede que as trocas sejam justas e que os partícipes das trocas amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
2) A economia fundada nas trocas com as nações amigas pede que todos os que tomam o Brasil como se fosse um lar também tomem a Itália como se fosse um lar também. Por isso, o portador de dupla nacionalidade precisa agir como um diplomata perfeito, servindo inicialmente à sua família, dentro das duas pontas, onde um outro membro da família ajuda servindo aos que estão no Brasil e outro membro atua servindo a quem está na Itália. Esse serviço não se faz fundado no amor ao dinheiro, o que tornaria a economia impessoal, mas no fato de que os que tomam o serviço dessa família amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Para o protecionismo se tornar livre comércio, a vida amparada na tradição cristã precisa ser observada, pois ela é a base da reciprocidade.
3) Se houver uma comunidade de famílias em situação parecida, então se torna um problema juridicamente relevante. O Imperador do Brasil e o Rei da Itália precisarão fazer um acordo de modo a reforçar ainda mais os laços de cooperação, o que fará com que pessoas que não são descendentes de italianos acabem se beneficiando da liberdade, pois o seu ir e vir será ampliado e eles passarão servir a Cristo em terras ainda mais distantes.
4) E o protecionismo educador, fundado no senso de se tomar dois ou mais países como se fosse um mesmo lar, acaba se tornando livre comércio fundado no distributivismo.
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