1) Quando falo que a questão de se tomar o país como fosse um lar em Cristo pré-existe, isso quer dizer que não posso pensar que estou vinculado ao meu país por conta do nascimento se tomarmos por verdade que o homem é uma folha do papel e que as ideologias que compõem o Estado vão o preenchendo na medida em que ele vai se formando e se capacitando para a vida. Pois critérios abstratos tendem a ser critérios relativos, totalitários, fundados em sabedoria humana dissociada da divina, que tende a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a qual tem por Cristo fundamento.
2) Se o país é tomado como se fosse um lar em Cristo, os vínculos com esse lar são reais, absolutos, permanentes - Cristo fez de D. Afonso Henriques e seus sucessores reis de Portugal e de todas as terras onde Portugal fosse chamado de modo a servir a Ele em terras distantes. Se D. Afonso Henriques é o pai da minha pátria, então eu sou filho dele eternamente. E isso é a verdadeira nacionalidade, fundada naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.
3) Quando critico o nacionalismo, eu critico também seu falso produto, a nacionalidade moderna, cuja origem reporta ao iluminismo e a tudo aquilo que se funda em sabedoria humana dissociada da divina.
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