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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Notas sobre algo que o Olavo fala

1) Olavo fala que pessoas inteligentes tomam por pressuposto de que estão lidando com pessoas inteligentes - e se elas não o são, tratam como se fossem. Exemplo de uma pessoa que vejo assim fazer é o Leonardo Faccioni.

2) Olavo fala que o burro, quando ouve uma palavra que lhe soe estranha, tende a tratar o seu semelhante como se fosse um jumento, pois isso ofende aquilo que lhe é conveniente e dissociado da verdade. Exemplo disso está na postura dos conservantistas.

3) Tirando os poucos sensatos que me ouvem, eu nunca parto do pressuposto de que as pessoas são inteligentes, pois em geral as pessoas respondem ao que eu falo com um bando de absurdos, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, pois elas não se darão ao trabalho de estudar ou de meditar, tal como faço todos os dias. 

4) O simples fato de partir desse pressuposto implica que eu escreva as coisas do modo mais simples e claro possível, de modo que até o mais tolo dos homens perceba a verdade, aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. Se partisse do fato de que meu semelhante é inteligente, eu tenderia a fazer um escrito mais refinado, o que inflaria o meu ego - e isso é um pecado contra o Espírito Santo, pecado esse que Deus não perdoa.

5) Em tempos de igualitarismo, em que a inteligência humana, no seu sentido mais geral, está rebaixada ao nível de um jumento, melhor escrever do modo mais simples e claro possível, pois esta é a forma mais adequada, de modo a a servir a verdade aos poucos que são sensatos e que estão misturados em meio aos porcos, a esses animais imundos que devotam suas almas a buscar a liberdade fora da liberdade em Cristo. Além disso, as formas mais simples atendem aos ditames da eternidade - e aquilo que você falou no seu tempo será aproveitado nas gerações futuras, nos tempos futuros. E isso se chama lógica paraconsistente, pois as formas se readequam de modo a atender àquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, já que o formalismo vazio, fundado no fato de que o Estado é tomado como se fosse religião, dá lugar a algo mais concreto, fundado na Aliança do Altar com o Trono.

6) Eis alguns pontos que levanto quanto ao que o Olavo diz, pois partir do pressuposto de que todos são inteligentes é inócuo, ineficaz. Não é sensato definir alguém inteligente pela via da impessoalidade.

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