) O processo de descentralização do poder de direção da empresa começa a partir do momento em que você delega poderes a empregados de confiança - eles são tão competentes no que fazem que é mais conveniente para a empresa torná-los sócios.
2) O empregado convertido em sócio mantém os vínculos com o seu antigo chefe, embora ele tenha mais liberdade para abrir sua própria empresa, cuja atividade complementa a atividade-fim de seu antigo empregador.
3) É mais ou menos a mesma lógica quando se trata das cidades, quando os recursos são escassos ou quando há uma oportunidade de modo a colonizar outros mundos e povoá-los. Certos cidadãos da antiga cidade - os mais corajosos, os mais empreendedores - vão para outros lugares e fundam uma nova cidade - e essa nova cidade se desenvolve prestando serviços á cidade antiga, através do comércio.
4) A atividade comercial é um território como um outro qualquer. Se a empresa é uma cidade, a fundação de outras empresas que completam a atividade da empresa cria uma região metropolitana, se concebermos a atividade econômica como se fosse uma terra a ser povoada e colonizada. A terceirização, fundada na manutenção dos antigos laços de lealdade e reciprocidade, leva a um colonialismo econômico, no sentido positivo do termo.
5) Essa terceirização não se confunde com a terceirização impessoal, viciada em valores libertários, fundados no fato de que a empresa A tem a sua verdade, onde a sua atividade-fim é como se fosse a expressão máxima dessa verdade - e a empresa B tem a sua atividade fundada nisso também. Quando o dinheiro fala mais alto, essas empresas se associam, da mesma forma como rompem as suas relações.
6) Dentro da tradição cristã, em que a relação subordinada tende a se tornar societária, a terceirização pode levar ao comunitarismo, um outro aspecto do distributivismo.
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