1) Se tomamos nosso país como se fosse um lar em Cristo, nós somos embaixadores tanto de Cristo, cuja relação está fundada no Céu, quanto embaixadores da terra que toma o seu país como se fosse um lar em Cristo - a embaixada do Céu na Terra, enquanto santa escola que nos prepara para a pátria definitiva.
2) Se minha terra se desliga do céu, ai de mim, pois fui omisso e faltei com os meus deveres - e vão me perguntar sobre as coisas que me ocorrem na minha terra.
3) Os vícios da apatria republicana já afetam cinco ou seis gerações de brasileiros. Só mais recentemente é que o movimento monárquico pôde se organizar, pois a proibição da posição política de se defender a restauração da monarquia foi abolida pela primeira na vez História das Constituições da República. Só na Sexta República, quando lembramos da Sexta-Feira da Crucificação, é que conseguimos o que queríamos, ao fazermos da nossa derrota uma vitória, fundada na eternidade: conseguimos o perdão dos nossos pecados, enquanto monarquistas. Isso foi uma graça e tanto! Estamos prontos para servir a Cristo nestas terras distantes, ao restaurar os valores do Antigo Regime, fundados na Aliança do Altar com o Trono edificada desde Ourique.
4) Replantar a antiga floresta de árvores vivas e frondosas do passado é um processo longo e demorado. Haverá muitas marchas e contramarchas, pois a mentalidade conservantista é muito forte por aqui. Vencer a teimosia, a vaidade, a estupidez, a insistência em recusar a pátria do Céu como fundamento para se edificar uma sólida escola na Terra - que é a nação tomada como se fosse um lar em Cristo -, tudo isso vai exigir esforço, muito esforço. Estou otimista, pois há uma avenida pela frente. Já consegui converter alguns - e ao longo do meu apostolado eu certamente converterei mais alguns no caminho.
5) Enfim, trabalharei muito para isso - afinal, Deus está no comando, na figura do Cristo Crucificado de Ourique.
Nenhum comentário:
Postar um comentário